segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Caminho da Eternidade

O Caminho da Eternidade

Felicidade é fazer de cada momento uma eternidade.
Felicidade combina com eternidade.
Eterno é o caminho da vida,
o caminho do amor,
o caminho da felicidade.
Eterna é a vida,
a vida do amor,
a vida feliz da liberdade.
Eterno é o amor,
o amor de Deus,
o amor do homem e da mulher,
o amor das criaturas.
Eterna é a felicidade,
a felicidade dos céus,
a felicidade da vida,
a felicidade di amor.
Mas, o que é a eternidade ?
A eternidade é o desejo,
o desejo de viver mais,
o desejo de amar mais,
o desejo de criar mais.
A eternidade é, sendo,
é o movimento do ser,
é o movimento do desejo,
é o movimento de Alguém.
A eternidade é Alguém,
Alguém sendo,
Alguém sendo desejo...
Alguém sendo desejo:
- eis a eternidade,
a felicidade,
a novidade permanente.
Alguém é o movimento do ser.
Alguém é o movimento do desejo.
Alguém é o movimento da novidade.
Alguém é o movimento da felicidade.
Alguém sendo desejo novo e feliz:
- eis a eternidade,
a nova eternidade,
a feliz eternidade.
Mas, e o Caminho ?
Qual o caminho para a eternidade ?
O caminho é o amor.
O Amor é o caminho para a eternidade.
Não há outro caminho.
Mas, então, e o Amor ?
O que é o Amor ?
O Amor é Deus, e Deus é o Amor.
O Amor é o serviço libertador.
O Amor é a doação total ao outro.
O Amor é a entrega e a oferta integral ao outro, para que ele possa ser livre e feliz.
Isto é o Amor.
É este o caminho para a eternidade.
Seremos eternos quando amarmos,
quando servirmos ao outro,
quando nos doarmos totalmente ao outro, para que ele e nós sejamos livres e felizes realmente.
Seremos eternos quando amarmos a Deus.
Seremos eternos quando amarmos Alguém.
Seremos eternos quando amarmos o outro.
Esta é a eternidade do amor,
a eternidade da vida.
Este é o caminho para a eternidade,
para a felicidade,
para a liberdade.
Porque, na eternidade, o Amor é eterno, livre e feliz.
Porque, na eternidade, a vida também é eterna, livre e feliz.
O Amor da vida é a eternidade,
é Alguém sendo desejo,
é a liberdade feliz.
A vida do amor é eterna, é sempre nova, é sempre livre, é sempre feliz.
Este é o caminho da eternidade, da liberdade e da felicidade.
Este é Alguém sendo desejo...
Alguém vivo, amante, novo, livre e feliz.
Alguém que é o princípio de todos os seres e de todas as coisas.
Alguém que é a origem do universo.
Alguém que é o Criador do homem e da mulher.
Alguém que é sendo, o movimento do ser.
Alguém que é desejo, o desejo de viver,
o desejo de amar,
o desejo de criar.
Alguém que é o Amor.
Alguém que é a Vida.
Alguém que é Deus, o Amado Senhor.
Deus, o Amado Senhor.
Deus, Alguém sendo desejo...
Deus, a eternidade viva, amante, nova, livre e feliz.
Deus, o Caminho,
o Caminho do Amor, da vida, da novidade, da liberdade, da felicidade, da eternidade.
Deus, o Amado Senhor.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Idéia de Deus

A Idéia de Deus

A Consciência humana e a construção histórica
das diferentes visões-de-Deus no interior da humanidade

Primórdios

Deus é uma idéia ?
Ou Deus é uma realidade ?
Deus é uma Energia ?
O Pensamento ?
Uma possibilidade ?
Deus criou o homem, ou o homem criou Deus ?
O Fato é que no decorrer da história da humanidade até os dias atuais o ser humano em geral tem criado na sua própria consciência uma certa imagem de Deus, à qual dá existência, ou então simplesmente a nega e ignora.
Para os que acreditam em Deus, Ele é uma garantia de fé, uma segurança de vida, sobre as quais se apóiam, e abraçam-nas como sua tábua de salvação nesta vida.
Para os que não têm fé, os ateus, Ele não existe, e por isso cotidianamente o negam, o contrariam, o ignoram e o contradizem, ainda que possa ter a possibilidade de existir, segundo eles.
E para nós quem é Deus ?
Ou ainda o que é Deus ?
Deus, na verdade, é uma realidade, todavia essa realidade tem muitos nomes diferentes, ou pode ser interpretada de diversas maneiras, como se observa no movimento tempo-espacial e histórico da vida das sociedades humanas, em todos os tempos e lugares, desde seus princípios mais remotos até os dias de hoje.
É o que veremos de agora em diante.



A Imagem de Deus no tempo e na história

1) Os Povos Antigos e sua representação da idéia de Deus ( Séc. antigos a.C. até o Séc. IV d.C.)
a) O Povo da China
Os Chineses, seguidores e admiradores de Confúcio, fundador do Confucionismo, de tradição milenar, têm uma cultura onde a experiência de vida – os mais velhos – desenha toda e qualquer forma de religiosidade ou divindade. Ou seja, a possibilidade de um deus eterno combinaria certamente com idéias e ideais voltados para a temporalidade, eternidade, experiência, tradição, fundamentalismo cultural, radicalismo ético e moral. Deus então é o Senhor mais velho, com quem devemos aprender a grandes lições da vida.
b) O Povo da Índia
Os Indianos buscam basicamente em Sidarta Gautâmi, o Buda, fundador do Budismo, seu Modelo de Religião ou Filosofia religiosa, com fortes apelos para a ordem, a paz e a organização da mente, de onde certamente o deus indiano viria, nela se apoiaria e em função dela construiria seu pensamento e suas atividades e atributos fundamentais.
c) O Povo do Egito
Os Egípcios e seus Faraós propunham uma imagem divina que se formatava e configurava com o poder que seus governantes tinham diante do seu povo. Ou seja, deus no céu e o faraó na terra. Sua política se identificava com sua religião. Políticos e religiosos eram a mesma coisa, possuíam os mesmos cargos e as mesmas funções.
d) O Povo da Mesopotâmia
Os Mesopotâmios, cuja religiosidade, culto e divindade sacralizavam-se em regimes politeístas, viviam e conviviam em uma sociedade confusa, quase que alheia às suas estruturas políticas, as quais quase sempre misturavam-se com sua religiosidade. Vários deuses fundamentavam as atividades cotidianas do povo mesopotâmico, cujo dia-a-dia complicava-se e se confundia com cultos sacrais, liturgias obscuras, deuses estranhos e uma religiosidade que servia de base para a dominação, a exploração e a escravidão do povo pelo poder então reinante.

e) O Povo da Fenícia
Os Fenícios, com suas atividades marítimas, comerciais e mercantilistas, geraram um Modelo de Deus cuja identidade relacionava-se com um Deus Ativista, Trabalhador, Empreendedor, Comerciante que desejava o crescimento, o progresso e o bem-estar do seu povo.
f) O Povo da Pérsia
Os Persas, principalmente com Dario a frente do seu povo, e seu paradigma ético e moral de governar os seus, estenderam seu domínio idealizando um deus moralmente elevado e eticamente dominador. Por conseguinte, o deus persa era de uma fortaleza de virtudes tal que tornava a população persa combatente de ideologias influenciadas pelos vícios e decadências morais, corrupção ética e comportamentos aberrantes.
g) O Povo dos Hebreus
Os Hebreus, Judeus ou Israelitas acreditavam em uma religião monoteísta cujo Deus único, soberano, Todo-Poderoso, Onipotente, prometeu, com diversos sinais dos tempos, um Messias, Jesus Cristo, que seria o Salvador do mundo e o Redentor da humanidade. O Povo desde então esperava ansiosamente a chegada do Messias, o Rei Santo de Israel.
h) O Povo dos Caldeus
Os Caldeus misturavam religião com todos os campos da atividade humana, na qual os deuses infiltravam-se, inseriam suas vontades e incluiam seus desejos. Ora, esses deuses nada mais eram do que uma forma dos poderosos exercerem seu domínio sobre o povo escravo, dependente e explorado.
i) O Povo da Babilônia
Os Babilônicos, sobretudo no tempo do Rei Nabucodonozor, semelhantes aos seus vizinhos, desenvolviam uma religiosidade igualmente confusa e complicada cujo regime também se oferecia como instrumento de dominação e exploração do povo então escravo, prisioneiro e dependente. Os deuses trabalhavam para o Rei.
j) O Povo da Grécia
Na Mitologia Grega se desenhavam os deuses da Grécia Antiga. Seus mitos, deuses antropomórficos, em forma de gente humana, comungavam, se identificavam e participavam do cotidiano grego, da sua realidade do dia-a-dia, onde a ética e a política de Atenas e outras cidades gregas tinham um papel privilegiado na cultura da época.
k) O Povo de Roma
A Cultura Romana - instável, inconstante e perambulante do ponto-de-vista religioso – possuía uma estrutura política forte e militarmente quase invencível, contudo bastante flexível e acomodada quanto ao seu interesse em aculturar, colonizar, manipular e monopolizar outros povos subalternos, mais fracos e derrotados em seus conflitos guerreiros contra o Poder de Roma, ao ponto de seus líderes imperadores, entre eles César Augusto, Marco Aurélio e Nero, desenvolverem um ideal cultural que suportava, e até apoiava, os cultos religiosos daqueles povos e nações submetidas aos imperadores romanos. Prevaleceu então portanto em Roma e em seus vizinhos o culto de diferentes religiões monoteístas e politeístas. Tal era a estratégia política de dominação e sujeição do Poder Romano. Uma política forte, mas tolerante quanto aos cultos religiosos.
2) Deus no Mundo Medieval ( Séc. IV d.C. até o Séc.XIV d.C.)
No período medieval, tempo da Cristandade, sob a influência da Igreja Católica construiu-se um Modelo de Deus chamado Santíssima Trindade – Deus uno e trino – onde 3 pessoas formavam uma mesma natureza divina: o Pai Criador da Vida; o Filho, Jesus Cristo, Salvador do Mundo e Redentor da Humanidade: e o Espírito Santo Santificador da Igreja Católica, também chamada de Povo de Deus Peregrino sobre a Terra.
3) Deus visto pela Modernidade ( Séc. XIV d.C. até o Séc. XVIII d.C.)
A Idade Moderna tem início com diversos movimentos, tais como, a Reforma Protestante(contrária a muitos princípios da Igreja Católica), o Mercantilismo(nascido da burguesia da Idade Média), o Renascimento e o fluxo de idéias e ideais do Iluminismo – igualdade, liberdade e fraternidade – que culminaram na Revolução Francesa (1789). Tais movimentos mostraram uma nova visão-de-mundo, de homem e de sociedade. E consequentemente, uma nova visão-de-Deus. Deus era algo ou Alguém Racionalista, Científico, Tecnológico, que Projetara o homem e a mulher, a Terra, a Natureza, a Criação e o Universo, para crescerem e evoluirem infinitamente e assim serem eternamente livres e felizes. Ou seja, quando a deusa-Razão ocupa o lugar de Deus na Catedral de Notre Dame, em Paris, apresentava-se ao mundo inteiro o deus humano que o homem e a mulher projetaram para substituir o Deus Imortal, Real e Tradicional. Desde então, o Materialismo propagou-se internacionalmente sob a influência do Racionalismo e do Cientificismo modernos.
4) Como os contemporâneos imaginam a realidade divina ( Séc. XVIII d.C. até os nossos dias atuais )
A Revolução Francesa(1789), a Revolução Industrial(Inglaterra), o Partido Comunista fundado por Karl Marx e Engels, o Existencialismo(França e Alemanha), o Cientificismo(a Ciência como critério de verdade), os Meios de Comunicação Social, a ascensão da Ciência e da Tecnologia, o Rádio e a Televisão, o Telefone Celular, a Era da Informática(Computador,Internet), o Humanismo e o Historicismo(uma nova consciência do homem, do mundo, do tempo e da história), a multiplicação de seitas e diferentes credos religiosos, a abertura e renovação da Igreja Católica com o Concílio Vaticano II, ao lado do crescente ideal ateísta, relativista, indeterminista, ceticista, niilista e individualista – características do tempo atual – condicionaram, por um lado, a boa-fé do ser humano, e, por outro lado, a indiferença, a negação e a impossibilidade da existência de Deus no meio da sociedade contemporânea. Hoje, portanto, o mundo humano, natural e cultural está dividido entre ateus e não-ateus.
5) Deus nos dias de hoje ( Séc. XX e Séc. XXI )
Atualmente, como em toda a trajetória da vida da humanidade, a idéia de Deus parece subordinada e dependente da visão-de-mundo, de homem, de mulher e de sociedade, características, em todos os tempos e lugares da história humana, da produção cultural, racional ou não, que o ser humano constrói dentro da sociedade deste mundo temporal e histórico no qual vivemos.
Em outras palavras, o homem e a mulher dão origem à idéia de Deus. E por conseguinte, segundo tal ponto-de-vista humano, Deus, hoje, é Global e Diferencial. De acordo com a visão de cada um e a mentalidade desenhada em toda a sociedade, Deus pode ser individualizado ou generalizado. Obedece pois às diferenças de cada pessoa humana como também acontece na consciência ou inconsciência coletiva geral de todas as sociedades humanas atuais. Deus pois é global e diferencial. Serve a todos e a cada um. É manipulado por todos e por cada um.
Restam-nos algumas questões que ainda não foram resolvidas pela humanidade global ou diferencial:
1)Deus criou o homem e a mulher, ou foi criado por eles no decorrer de toda a história das sociedades humanas atuais e tradicionais ?
2)Deus pode e deve ser manipulado, instrumentalizado e racionalizado pelo homem e pela mulher ?
3) Deus intervém ou interfere ou não na vida, na natureza, no universo e na história da humanidade ?
4) Deus tem ou não vida própria ?
5) Deus é real ou racional ? É realidade espiritual ou apenas um mero sonho metafísico da humanidade ?
6) Deus é apenas um boneco na mão do homem e da mulher, ou tem uma vida própria e pessoal, ou se identifica de fato com uma realidade espiritual consciente e natural, e verdadeiramente transcendente ?
Responda você mesmo a estas interrogações.

Finalização

A História da humanidade tem nos revelado que a visão cultural do homem e da mulher sobre as diferentes faces da realidade é que criou até hoje a idéia de Deus que mantemos em nossa consciência humana e natural. Todavia, uma pergunta oportuna nos interessa neste momento, aqui e agora: Idéia de Deus ou Realidade Divina ? Deus criou ou é criado pelo homem e pela mulher ?
Esta resposta deve ser dada por cada um de nós pessoalmente.
Logo, o debate e a reflexão permanecem.
A Luta continua.
Que o Senhor Deus nos ajude a compreendê-Lo.
Que o Senhor Deus nos ajude igualmente a entender a racionalidade humana, que interpreta a tudo e a todos. Falta-lhe, porém, ainda hoje, a humildade em conhecer a verdade e reconhecer de fato que Deus é a Razão Superior e a Inteligência Suprema, Autora da Vida, Criadora do homem e da mulher, Genitora da natureza e do universo, Senhora do tempo e da história, Deusa de toda a eternidade.
Que Ela, Deusa e Senhora, nos ajude e nos abençôe sempre.

terça-feira, 18 de maio de 2010

A Vida é um Problema

O Grande problema é não ter problemas

Movimente-se, não fique parado.
Ocupe-se, não fique preocupado.
Pergunte, questione, interrogue.
Faça de toda resposta uma nova pergunta.
Faça de toda solução um novo problema.
Porque o grande problema é não ter problemas.
Crie os problemas. Invente-os. Questione a vida.
Os problemas são necessários, vitais para o ser humano.
Os problemas movimentam a vida, motivam as pessoas, animam a existência, incentivam o bom-humor, elevam a auto-estima, possibilitam o alto-astral.
Os problemas nos fazem otimistas e positivos.
Os problemas geram trabalho, esforço para conseguir as coisas, empenho para realizar nossas atividades.
Os problemas exercitam nossa mente, nosso corpo e nosso espírito.
Os problemas aumentam a nossa fé em Deus.
Por isso, faça de cada coisa e cada serum novo problema.
Problematizando a vida, você será realmente livre e feliz, terá verdadeiramente saúde e bem-estar, agirá com juizo e bom-senso, perceberá como é importanteser responsável pelos seus atos, como é legal e bonito respeitar os outros, buscar o direito em suas atitudes, procurar a verdade em seus relacionamentos e igualmente praticar a justiça quando necessário.
Graças a Deus a vida é um problema.
E viver é tentar encontrar a resposta correta para esse problema.
Sim, abrace os problemas, não fuja deles, conviva com eles, mas não esqueça jamais de tentar dar-lhes uma resposta.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Oriente-se

Um Mundo de Desorientados

Parece que o nosso Século XXI será o tempo da insensatez, dos desequilíbrios comportamentais, das indiferenças praticadas, dos desajustes morais e espirituais, das violências urbanas e rurais, das discórdias entre pessoas, dos transtornos mentais e psicológicos, dos distúrbios sociais, ambientais e culturais, das inconstâncias políticas e das mutabilidades econômicas e financeiras, das dependências patológicas, das doenças da mente, das incompetências profissionais e das inadimplências vocacionais, da falta de talentos e carismas e suas criatividades, das atitudes descartáveis, das ações sem fundamento, das ausências de princípios capazes de sustentar grupos e indivíduos, da carência de valores que poderiam garantir o presente e o futuro das sociedades, de um ambiente sem regras que ordenem e bem administrem a nossa vida de cada dia e de toda noite, de uma era de desorientados, que não têm normas que conduzam os seus caminhos, sem condições de viver uma existência de qualidade e com dignidade, sem possibilidades de experimentar o bem e a bondade que devemos fazer e a paz e a concórdia que precisamos consumar, com amores insustentáveis e uma ética sem definições, onde a espiritualidade humana sofre a decadência das interpretações de Deus e seus efeitos para a consciência do homem e da mulher.
Sim, convivemos com desorientados.
Crianças que não brincam mais, pois já vivem como adultos acessando a internet e se comunicando pelo telefone celular.
Jovens sem princípios e valores que os encaminhem para a vida cotidiana.
Pessoas violentas demais, que não enxergam quem está ao seu lado e ao seu redor, ou diante de si e perante o convívio em sociedade.
Um clima de preocupações exageradas, de trabalhos incessantes e desgastantes, de famílias em conflito, de relacionamentos indiferentes, de vazios nas ruas, das dúvidas nos conhecimentos adquiridos, das incertezas das idéias e dos ideais a serem postos em realidade, do culto ao nada, da frieza dos sentimentos, da loucura dos pensamentos e das experiências irreais e irracionais.
Estamos mesmo desorientados.
O que nos falta ?
De que precisamos para bem viver a nossa vida e existir, como disse acima, com qualidade e dignidade ?
Faltam-nos princípios estáveis e valores bem consolidados.
Precisamos de regras firmes e fortes que sustentem as nossas atitudes sensatas e equilibradas.
Dependemos de normas que se baseiem no otimismo das boas virtudes, na alegria das boas relações e no sorriso de quem está de bem com a vida e em paz com a sua consciência.
Dependemos de Deus.
De uma nova e diferente interpretação da realidade temporal e transcendente, histórica e eterna.
Dependemos de uma Força Superior a nós mesmos.
Dependemos de uma Energia maior e melhor que nós próprios, capaz de elevar a nossa moral, enriquecer a nossa espiritualidade e aperfeiçoar os nossos sentimentos mais fundos e mais profundos.
Assim, seremos transformadores desse mundo sem orientação ética e espiritual.
Seremos agentes de um universo mais humano, justo e fraterno.
Seremos mais solidários uns com os outros.
Falta-nos essa outra interpretação de Deus, do mundo e da história, do homem e da mulher, e suas conseqüências sociais, políticas, econômicas e culturais na vida de todos e cada um que habitam esse Planeta aparentemente ameaçado pela nossa desorientação comportamental, que não respeita princípios e regras nem se responsabiliza pelo destino da humanidade.
Vivemos a desrazão.
Somos a insensatez em pessoa.
Porque nos falta bom-senso nos compromissos assumidos e equilíbrio nas atitudes praticadas.
Precisamos ser mais racionais.
E mais cordiais.
Talvez assim Deus encontre um motivo para se aproximar de nós.
E resolver o nosso problema.
Devemos nos orientar.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ecologia

Consciência Ambiental
Ecologia e Ecossistema

1. A Árvore da Vida

A Fotossíntese e seu processo natural transformador
produzem a árvore da vida, o verde das matas, as florestas, sementes, plantas, flores e frutos, que, juntos, liberam o oxigênio do ar que respiramos.
A luz do Sol, a terra, a água e o gás carbônico geram a energia da vida, o oxigênio vital, as condições necessárias para o surgimento da vida sobre o Planeta Terra, sobre a natureza ambiental, sobre todo o universo natural e ecológico e, ainda, sobre o homem e a mulher, em função dos quais gira o movimento espetacular do mundo moderno.
As árvores são indispensáveis para a vida da humanidade.
Plantemos uma árvore.
Salvemos as árvores.
Defendamos as árvores.
Sejamos advogados da natureza,
soldados do meio-ambiente,
militantes ecológicos,
trabalhadores da fotossíntese.
Lutemos em favor da Floresta Amazônica.
Salvemo-nos a nós mesmos.
Combatamos o aquecimento global.
Batalhemos contra o esquentamento da Terra.
Façamos uma guerra contra o fogo,
o fogo que mata,
o fogo que destrói,
o fogo que estraga,
o fogo que corrompe,
o fogo que violenta,
o fogo que enlouquece,
o fogo do inferno.
Abracemos as boas idéias,
as boas lutas,
as boas práticas,
as boas vivências,
as boas campanhas de conscientização ambiental,
de renovação natural,
de libertação social,
de abertura política, econômica, social e cultural.
Vamos abraçar as árvores,
beijar as árvores,
amar as árvores,
respeitar as árvores,
valorizar as árvores.
Assim, evitaremos a morte
e
salvaremos a vida.

2. Aquecimento Global e
Ciclo Natural Ambiental

A emissão de gases poluentes no meio-ambiente, tais como o metano e o dióxido de carbono, associados a outras variáveis como mudanças climáticas, queima de grandes florestas, derrubada de árvores, descongelamento de geleiras, elevação dos mares e oceanos, efeito-estufa, calor intenso, grandes desertos, poluição da atmosfera, alterações no reflexo e intensidade dos raios solares, esquentamento dos corpos materiais, tudo isto, enfim, caracteriza o aquecimento global, dentro e fora do Planeta Terra.
Diante de tão agravante realidade, pergunta-se: Estes fenômenos universais obedecem a uma lei natural determinada, ou a uma ordem definida da natureza, ou a um ciclo ambiental e global bastante natural, cujos condicionamentos dependem da estrutura celular, atômica e molecular, as quais são dirigidas por uma Razão Superior ??? O aquecimento global é natural, já previsto pelas leis da natureza ??? Existe de fato um ciclo ambiental natural, responsável pelas mudanças climáticas atualmente verificadas ??? O meio-ambiente, a natureza material e o universo mental, corporal e espiritual seguem regras naturais, às quais devem obedecer o próprio homem e mulher ??? O mundo material e espiritual devem obedecer a uma racionalidade inerente ao universo ??? Deus existe ??? O Senhor Deus é uma realidade possível, viável e cabível, nesta atual e decisiva hora quente da humanidade ??? Devemos nos preocupar realmente com o chamado aquecimento global e suas hipotéticas consequências ??? Devemos estar em alerta geral ??? Ou será que Alguém Superior conduz o tempo e a história, a vida e o universo, o mundo e a natureza, a ecologia e o meio-ambiente ???
Qual a sua resposta ?
Qual o seu caminho ?
Qual a sua estrada de salvação ?

3. Consciência Ambiental e Equilíbrio Ecológico
Educação Alimentar e Inclusão Social

Urge trabalhar para o crescimento sustentável do Brasil e do mundo inteiro, criando as condições necessárias para o equilíbrio ambiental, a conscientização social e populacional, a ordem natural de todas as coisas e todos os seres, a organização do ecossistema e a disciplina ecológica, a inclusão dos pobres e menos favorecidos, a saúde e a educação alimentar, o bem-estar físico, mental e espiritual de todos os povos e nações, e, enfim, o progresso político, social, econômico e cultural de todas as pessoas que vivem emn sociedade, além de favorecer a evolução artística, esportiva, científica, filosófica, histórica, moral e religiosa dos indivíduos e grupos sociais do universo global.
Não basta a intenção de fazer, mas encontrar as condições indispensáveis para a realização de fato, assumindo um compromisso responsável com o meio-ambiente natural, seu ecossistema, sua pluralidade ecológica, seu dinamismo de árvores e florestas, seu fluxo transbordante de águas, rios, lagoas, mares e oceanos, seu clima favorável e oxigênio agradável(o ar que respiramos), o seu solo fecundo e fértil(a terra onde habitamos), o fogo que aquece, ilumina e produz, as secas e as enchentes, os ventos e as tempestades, o sol e seu calor gerador de vida, a lua e sua influência sobre as marés, a luz das estrelas, o azul do céu, as nuvens e as chuvas, os raios solares que incendeiam o globo terrestre e todo o universo, os planetas e as galáxias, os tufões e os furacões, o movimento da natureza e seu repouso belo, maravilhoso e consolador, a beleza das montanhas, a riqueza dos oceanos e a grandeza do sol, a energia vital e natural que nasce, sustenta, movimenta, produz trabalho e emprego satisfazendo nossos desejos e necessidades, movendo as sociedades humanas, estabilizando as economias, evoluindo as políticas individuais, sociais e institucionais, desenvolvendo novas culturas comprometidas com a vida, o bem e a paz, e sua saúde e bem-estar das populações locais, regionais e globais.

4. Sustentabilidade: o caminho
da paz, da ordem e do progresso

Evoluir garantindo a natureza e o bem-estar físico, mental e espiritual – eis a meta de desenvolvimento sustentável de todos os povos e nações do mundo inteiro.
Crescer salvando o meio-ambiente e progredindo política, social e economicamente – eis o objetivo final de todas as sociedades humanas ansiosas por saúde natural, uma nova mentalidade cultural e efetiva libertação moral e espiritual.
Progredir sustentando o meio natural, ecológico e ambiental onde vivemos e convivemos socialmente – eis o principal interesse dos países em desenvolvimento e daqueles já estabilizados economicamente, cientifica e tecnologicamente.
Este o Modelo de desenvolvimento amigável e sustentável, saudável e admirável, agradável e favorável de todos os Povos e Nações de todo o Planeta Terra e seu universo natural. social e cultural.
Com sustentabilidade, abrem-se as portas para a paz social, a ordem política e econômica e o progresso mental, corporal e espiritual, podendo-se viver harmonicamente do ponto de vista do conhecimento cultural, ético e espiritual.
Sustentavelmente, o bem e a paz acontecem, o amor e a vida aparecem, o direito e a justiça se concretizam, a verdade e a liberdade se instalam, a saúde, a felicidade e o bem-estar se tornam realidade. Além disso, o homem e a mulher se amam verdadeiramente podendo bendizer e glorificar a Deus, o Senhor, por todos os seus favores, benefícios e maravilhas operados no meio de nós.

5. Fotossíntese
Clima agradável e
Ambiente favorável

Quando a energia da luz solar penetra a terra esquentando seu ambiente irrigado pela água, então acontece o milagre da natureza: o gás carbônico armazenado transforma-se em oxigênio, que se libera pelo ar tornando possível a vida cuja respiração natural cria e anima a humanidade e todo o conjunto da hierarquia presente, existente e insistente na natureza vegetal, animal, humana, angélica e divina. Tal é a estrutura e o sistema da criação e seu universo hierárquico proporcionado a nós seres humanos e naturais pelo amor e a misericórdia de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
Chamamos esse processo energético, natural, ambiental e ecológico de Fotossíntese. A partir dela, a vida é possível, as árvores nascem, crescem e morrem, formam-se as sementes, as plantas, as flores e os frutos, as matas e as florestas, nascem os campos e as cidades, cria-se a natureza humana e todas as formas naturais de vida, respira-se o ar puro, acende-se o fogo aquecedor e iluminador com seu calor que dilata, movimenta e alimenta os seres e as coisas, surge a água com suas possibilidades higiênicas e hidratantes, imunizantes e purificadoras, limpando a natureza e lavando o universo, cultiva-se a terra que brota dando origem aos alimentos que satisfazem as nossas necessidades e incentivam os nossos desejos, enfim, tudo isso determina o desenvolvimento da humanidade, seu progresso material e espiritual, sua evolução física e mental, seu crescimento, renovação e reprodução interior e exterior permanente, ordenando então o movimento e o repouso, disciplinando o trabalho e o descanso, organizando a constância e a mobilidade de todos os habitantes do tempo e da história, aqui e agora, ontem, hoje e sempre, em todas as suas regiões locais, regionais e globais, eternamente. Graças a Deus, tudo isso é possível, real e atual. Por isso bendito, louvado e glorificado seja o Senhor neste momento, em todos os tempos e lugares, em quaisquer situações e circunstâncias, sob quaisquer condições, por todos os séculos infinitos.
Obrigado, Senhor Deus, pela Fotossíntese.

6. Amazônia – Uma questão política
Bêrço da lei natural
Moradia da ordem ambiental
Universo do equilíbrio ecológico
Campo do direito universal
Área Florestal de propriedade global
Pulmão do mundo

A Floresta Amazônica e o seu constante desmatamento, as suas queimadas permanentes, a sua crescente desertificação, a poluição dos rios e suas margens, o desequilíbrio ecológico consequente, a destruição da terra e a matança de sua biodiversidade, a desordem natural e ambiental, a indisciplina climática das águas e dos ares, a proliferação de nuvens e manchas negras fruto do gás carbônico e de outros elementos físicos e químicos efetivados pelo incêndio das matas e florestas, a incontingência e incongruência de chuvas e secas, o intenso processo de aquecimento global, a insconstância e instabilidade do efeito-estufa, a violência humana na região, sua exclusão e marginalização, a crise na administração agrícola e pecuária, a ausência de gerenciamento político em sua vasta área de vegetação, dominada por sementes, plantas e animais, o desrespeito às leis da natureza, a irresponsabilidade social e ambiental, a falta de governo em relação às suas bases geográficas, o conflito e a controvérsia armada ou não entre os seus habitantes, os interesses nacionais e internacionais em intervir na política de monitoramento da amazônia, a interferência do Estado e de ONGs em seu território buscando sua exploração, seu monopólio e manipulação de seus produtos e propriedades naturais, a guerra rural e urbana, os direitos globais e universais sobre suas capacidades naturais, suas potencialidades ecológicas e seu equilíbrio ambiental, tudo isso, enfim, manifesta a importância de se assumir um compromisso responsável com uma nova e permanente política ambiental capaz de bem gerir e presidir seu fluxo energético e seu complexo de possibilidades cujas consequências são certamente maior qualidade de vida e maior desenvolvimento social, econômico, político e cultural para todos. Urge defender a Amazônia. Garantir seus direitos naturais de sobrevivência. Dar-lhe segurança e estabilidade providenciando melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, para seus moradores e trabalhadores, ao mesmo tempo protegendo seus recursos naturais, suas funções ambientais e suas alternativas ecológicas. Salvemos o verde das matas!

7. Consciência Ambiental

Hoje em dia, diante dos novos tempos e diferentes situações de vida, outras formas de viver e existir e diversas exigências e necessidades sociais, culturais e ambientais, o homem e a mulher modernos devem assumir um compromisso respeitoso e responsável com o meio-ambiente ao seu redor, a natureza criada por Deus, a ecologia e sua biodiversidade natural, a fotossíntese geradora de vida e energia para o planeta, o complexo biológico e sua pluralidade de fluxos energéticos advindos do ar, da água, da terra e do fogo, os 4 elementos que constituem e possibilitam a energia vital do universo, enfim, conscientizar-se do momento crítico e grave que atravessamos aqui e agora, nesta hora decisiva para a humanidade, em que seu futuro corre risco, o risco de desaparecer e não existir nunca mais.
De fato, o presente real e cotidiano das sociedades humanas locais, regionais e globais, temporais e históricas, em toda a Terra e além de seus limites geográficos, aponta para uma definida situação de risco tendo em vista o amanhã de nossas crianças e adolescentes, que então suportarão os riscos, os perigos e as gravidades daquelas circunstâncias futuras cujo destino histórico dependerá de nossas responsabilidades de agora, de nossos compromissos de hoje, providenciando soluções e alternativas para os efeitos e consequências do crescente aquecimento global, intervindo se possível no conjunto da natureza e da sociedade, interferindo mesmo nos agentes e materiais causadores do efeito-estufa, provocadores da emissão de gases poluentes na atmosfera, das secas e cheias, intenso calor e grande volume de chuvas em diversas regiões do globo, das queimadas e desmatamento de grandes árvores e imensas florestas, da desertificação dos campos e cidades, do aumento do nível das águas dos rios, mares e oceanos, das alterações climáticas quase totalmente incertas, indiscriminadas e imprevisíveis, de tufões, furacões e tempestades, terremotos e maremotos, da destruição parcial da Amazônia, fonte de vida e energia para o Planeta Terra, da mortandade de espécies vegetais e animais em grande quantidade, enfim, um repertório gigantesco de problemas, questões e interrogações que estão a exigir e suplicar do ser humano em geral uma tomada de atitude urgente e emergente, ações práticas e comportamentos realmente comprometidos séria e responsavelmente com respostas concretas, experiências humanas solucionadoras verdadeiramente, como disse, de seus riscos, perigos e gravidades presentes e futuras.
O primeiro passo é a conscientização.
Conscientes, partir para exercícios concretos e atividades práticas que possam envolver e comprometer toda a população mundial, tomando iniciativas cabíveis, viáveis e possíveis, como por exemplo grandes mutirões comunitários, campanhas de solidariedade, mobilização social, política e econômica, movimentos culturais e institucionais, nova legislação constitucional, respeito aos direitos humanos, reverência perante os poderes da natureza ambiental e ecológica, propagação de uma cultura do bem e da paz, divulgação de uma mentalidade de não-violência, de não-crueldade e não-agressividade, difusão de uma ética de respeito, tolerância e compreensão interpessoal, interativa e compartilhada, construção da fraternidade universal e solidariedade entre os povos e nações, e também a criação de uma determinada espiritualidade natural onde o Deus da Natureza e o Senhor da Ecologia tenha sempre permanentemente voz e vez no meio dos homens e mulheres.
Tal é a nossa proposta natural, ecológica e ambiental.
Assumir com efeito um real e verdadeiro compromisso com o meio-ambiente, desenvolvendo ainda vocações de caráter ambiental e profissões de cunho ecológico, a partir é óbvio de cursos de especialização, mestrado e doutorado em escolas, colégios, faculdades e universidades, tais como engenharia florestal, direito ambiental, educação ecológica, filosofia natural, pedagogia do meio-ambiente, psicologia moral de respeito e responsabilidade social em função dos interesses em prol e a favor da natureza ambiental e ecológica.
Que Deus nos ajude neste sentido.

8. Direito Ecológico

É importante considerar a necessidade de se estabelecer leis, taxas, portarias e diretrizes que protejam o meio-ambiente, seu ecossistema, sua biodiversidade, sua estrutura natural e seu sistema de vida ecológica, botânica, zoológica e biológica, como se a natureza criada por Deus possuísse mesmo direitos a serem respeitados, necessidades a serem compreendidas, desejos a serem satisfeitos. Desta forma, entendendo a "situação ambiental", suas circunstâncias problemáticas de vida, seus momentos críticos e dialéticos, sua condições naturais e seus determinismos temporais e geográficos, seu complexo energético de possibilidades, seu fluxo de novidades e surpresas a serem cultivadas, seu universo constituido pelos 4 elementos da natureza, tais como o ar e o vento, a água com seus lagos e lagoas, rios, mares e oceanos, o fogo e o sol e seus efeitos luminosos, calorosos e energéticos, a terra com suas regiões ricas em agricultura, sementes e plantas, flores e frutos, árvores e florestas, imensas matas gigantescas como a Amazônia, o Planalto Central, solos, montes e montanhas, e assim por diante. Todos esses elementos e sua pluralidade múltipla de manifestações naturais, ambientais e ecológicas, seu clima, umidade do ar e temperatura, seu processo crescente de aquecimento global, levando em conta ainda as consequências de suas contrariedades e adversidades que atingem verdadeiramente a humanidade, como por exemplo o efeito-estufa, a emissão de gases poluentes como o metano e o gás carbônico, as queimadas e o acelerado desmatamento florestal, as cheias e as secas, a desertificação de grandiosas áreas do Planeta Terra no campo e na cidade, o desgelo dos icebergs no meio dos oceanos, o aumento do nível das águas do mar nos últimos anos, a mortandade de inumeráveis organismos vegetais e animais que compõem as águas oceânicas, enfim, toda essa "problemática ecológica" que atinge e pressiona o homem e a mulher de hoje, exigindo deles soluções urgentes e imediatas, respostas a curto, médio e longo prazo - eis pois as motivações biológicas que tornam indispensável o "Direito Ecológico", como alternativa de defesa e proteção, garantia de vida e segurança do Planeta, da natureza e do universo, e sobretudo do ser humano em geral cujo presente e futuro dependem da "cura" da natureza, da "salvação" do meio-ambiente e da "libertação" de seu universo de vida ecológica.
Portanto, salvemos a humanidade de hoje e de amanhã, providenciando o "Direito Ecológico".

9. Educação Ambiental

Educar para o meio-ambiente deve ser uma ocupação constante e uma preocupação permanente por parte dos responsáveis e autoridades do Poder Público, dos Estados e dos Municípios, e do Governo Federal, no Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo inteiro.
Na família e na escola, em casa e em sala de aula, pais e professores precisam providenciar para seus filhos e alunos a necessária cultura ecológica, transmitindo aos seus a devida formação natural e ambiental tendo em vista construir uma urgente consciência dos problemas da natureza, informando-os sobre as causas e os efeitos do crescente aquecimento global, com eles procurando soluções possíveis para tantas questões e interrogações referentes ao meio-ambiente. Urge pois começar na família e continuar na escola, e desenvolver durante a vida, a chamada Pedagogia Ecológica ou Educação Ambiental. Oxalá também o ensino superior assuma um compromisso responsável com essa problemática ambiental, cultivando respostas precisas para tantas dúvidas e incertezas, abrindo simultaneamente condições favoráveis à intervenção humana sobre tal realidade natural, ambiental e ecológica, buscando deste modo proteger o meio-ambiente, otimizar a fotossíntese, favorecer o plantio e o cultivo de árvores, flores e frutos, proporcionar saúde e bem-estar a todos os envolvidos ou não na luta pelos direitos ambientais, pelo respeito às leis, forças e poderes da natureza, pela consciência e responsabilidade ecológica, pela interferência do homem e da mulher nos destinos da humanidade presente e futura. Somos responsáveis por educar crianças, jovens e adultos no caminho da libertação ecológica, com a qual o ecossistema, a ecologia e a biodiversidade podem respirar melhor o oxigênio que produzem, expulsar de seu meio o gás carbônico prejudicial à saúde, cultivar bem os alimentos de que precisamos, propiciar novas e boas alternativas energéticas(sol, vento, água, terra) como os biocombustíveis, banhar, higienizar, acender, queimar, esquentar e iluminar lugares e espaços geográficos cujas regiões ainda não usufruem de suas possibilidades. Educar sim com respeito e para o respeito, com responsabilidade e para a responsabilidade, com liberdade e para a liberdade, com felicidade e para a felicidade. Esse é o caminho certo que garante a nossa segurança vivencial e existencial no presente e no futuro de todas as sociedades humanas locais, regionais e globais, aqui e agora e para sempre, real e atualmente, temporal e historicamente, material e espiritualmente.

10. Saúde e Bem-estar natural,
ambiental e ecológico

A unidade entre a natureza humana e a natureza ambiental caracterizando um verdadeiro equilíbrio mental, emocional e ecológico entre as 2 partes é sinônimo de boa saúde e bem-estar material e espiritual para a humanidade. Tal ordem natural das coisas, sua disciplina real e atual, consciente e racional, e sua organização social e cultural, política e econômica, possibilitam consequentemente atividades fraternas e solidárias, amigas e generosas, construtoras de verdade de um presente e de um futuro mais livre e feliz para todos quando então se enfraquecerão e diminuirão as injustiças sociais, os desequilíbrios naturais, a desordem rural e urbana, o desrespeito moral e religioso, a irresponsabilidade familiar e escolar, trabalhista e hospitalar, social e institucional, irreal e irracional, configurando pois deste modo uma nova civilização do amor e da paz, de bem com a vida, sem violência e sem maldade, sem divisão e sem opressão, sem exclusão e sem marginalização social.
Esse é o quadro de saúde ecológica e bem-estar natural e ambiental que todos, juntos e unidos, almejamos para os próximos anos aqui e agora, e mais a frente, o que refletirá o otimismo das sociedades humanas e seu pensamento positivo, seu alto astral e sua auto-estima elevada, seu reto juizo e seu bom-senso cotidiano, seu desejo de liberdade com responsabilidade, de respeito com direito, de felicidade de verdade, de justiça e de paz entre os povos e nações e suas sociedades e comunidades regionais e locais, e de suas populações interessadas sempre por maior qualidade de vida e melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação. Respirando um oxigênio puro e limpo, banhando-se em águas potáveis refrescantes, sustentando-se com bases energéticas seguras e confiáveis, seguindo as leis da natureza e a ordem dos ambientes coloridos do verde de árvores e florestas, abraçando o direito ecológico garantidor de novos, bons, ótimos e melhores momentos e circunstâncias
de vivência e existência humana e natural, enfim, propiciando a cultura do bem e da bondade e a mentalidade da ordem e da paz para todos os habitantes da Terra, estaremos de fato então no caminho correto do desenvolvimento sustentável concretizando as vias de acesso ao mundo globalizado, pleno de favores e benefícios para todo o universo das sociedades humanas globais e universais. Que tal projeto de evolução e crescimento seja abarcado por todos, com todas as bênçãos e graças de Deus é óbvio.

11. Compensações do Meio-Ambiente

O Fato de causar danos ou prejuízos ao meio-ambiente, tais como jogar lixo nas ruas, botar fogo nas matas, a poluição sonora e visual, a indiferença no tratamento de objetos e metais, a insensibilidade com a natureza viva presente nas plantas, flores e árvores e também nos animais, as queimadas e a contaminação das águas dos rios, mares e lagoas, os gases em geral soltos na atmosfera, o mau-cheiro dos lixões, a desestabilização do ciclo de vida dos peixes dos oceanos, a interrupção das leis naturais e ambientais, modificações no curso normal das regras ecológicas, a interferência nas diretrizes protetoras do ambiente, a intervenção desrespeitosa e irresponsável na existência dos seres do ecossistema, os bloqueios irreais e irracionais da biodiversidade, a corrupção da terra, dos ventos, das águas e dos fogos, o desvio do natural caminho dos habitats, a aberração ambiental em nome dos interesses de alguns e dos privilégios de poucos, as más intencionalidades de grupos e indivíduos contrários ao direito da natureza e à legislação ambiental, a violência e a agressividade contra a vida natural e ecológica, os distúrbios provocados que desregulam o bom andamento do movimento natural do meio-ambiente, e outros, deve obter da parte do Poder Público e de suas instituições gestoras da ordem ambiental certas compensações reais que restabeleçam a justiça do meio-ambiente, satisfaçam seu desejo inconsciente de disciplina, organização e ordenamento de seu meio de vida e realizem o seu sonho de sustentabilidade, garantindo assim o seu presente e futuro, a sua segurança interna e externa, o respeito aos direitos das criaturas ali vivas e a responsabilidade social e ambiental de quem na verdade deve guardar as nossas reservas naturais e defender o sistema vivo de interações e intercâmbios ecológicos processados por essas naturezas compartilhadas.
Tais compensações viriam através de créditos em dinheiro ou serviços destinados ao bem natural, ambiental e ecológico.
Os Impostos ambientais, por exemplo, seriam uma boa alternativa de compensação preventiva prevendo desse modo pois os débitos desumanos propiciados pela má conduta de parte da sociedade.
Os Créditos de Carbono são hoje uma opção real de compensação ecológica.

12. Reciclagem
Pra onde vai o lixo ambiental ?

Reaproveitar materiais velhos usados desprezados e ignorados pela população em geral tais como vidros, pilhas, baterias, celulares, garrafas plásticas, papel e papelão como jornais e revistas, metais como ferro e cobre, fios de nylon e moedas de níquel, aparelhos eletrônicos e eletro-domésticos como fogões e geladeiras, alimentos orgânicos, paus de madeira, tecidos de algodão, roupas de linho e sapatos de couro, bolas de borracha e elementos de aço, líquidos comuns nas ruas e suas pedras e areias, barros e lamas, enfim, quaisquer espécies de lixo, sobras e resíduos descartáveis é uma forma de proteger o meio-ambiente, reciclar a vida útil dessas matérias, renovar com outras alternativas e diversas possibilidades a realidade cotidiana e seu trabalho de redimensionar as coisas, os objetos e os seres geralmente desqualificados pelos desinteresses e indiferenças da sociedade, tornando possível diferentes modos de emprego e produção de mercadorias agora com novas utilidades em favor dos homens e mulheres de nossas comunidades que então se beneficiam da capacidade humana de reaproveitar e reproduzir com novas opções de operação esses produtos antes excluídos todavia a partir de então incluídos no dia a dia das pessoas que vêem nessas reciclagens do lixo diário e noturno uma via de bem capaz de redirecionar as suas vidas e experiências de cada instante, fazendo de suas vivências e existências uma conseqüente oportunidade de melhorarem suas realidades humanas e sociais, gerando nelas progresso e qualidade de vida, crescimento interior e exterior, além de lhes oferecer uma nova maneira de olhar o mundo em que vivem e se encontram, transformando em uma estrada viável produtora de saúde individual e bem-estar coletivo essas espécies de utensílios descartáveis desde agora feitos caminho de dignidade humana e excelência de vida, a partir portanto dessa reciclagem dos organismos outrora estranhos ao meio-ambiente.
Reciclar por conseguinte é ressuscitar a vida desses corpos inanimados, metamorfoseando-os, e dando-lhes de ora em diante novas oportunidades de existência, geradoras de bem-estar para a humanidade.
Reciclando, renovamos a vida.