A Escola Móvel
Projeto Alternativo de Aprendizagem
O Ensino Interativo e Compartilhado
1. As Aulas Presenciais e
o Ensino a Distância
Seus ambientes móveis, mutáveis e rotativos tornam o processo de ensino-aprendizagem mais renovado e liberto de suas prisões ideológicas e escravidões psico-sociais, possibilitando então a criatividade dos estudantes e a produtividade dos professores, a flexibilidade de seus coordenadores e funcionários, a legalidade de suas transparências comportamentais e a legitimidade que a própria sociedade lhe confere, reconhecendo nessas atividades móveis de educação a porta aberta para uma outra realidade social, política, econômica e cultural em nosso país.
Tal clima renovador e libertador de diferentes possibilidades e alternativas se observa em suas aulas presenciais e em suas práticas de ensino a distância, o que reflete hoje as exigências do mundo moderno nessa área, os desejos das comunidades educacionais envolvidas e as necessidades de crescimento interior e exterior por parte daqueles e daquelas que abraçam essa idéia e a transformam em esperança de vida melhor para a humanidade.
2. A Educação Aberta,
Construtiva e Processual
Em função de uma filosofia de mudanças permanentes e movimentos contínuos, a Escola Móvel se realiza por meio de uma pedagogia com orientações abertas, construtivas e processuais, onde a produção do conhecimento é criativa e interativa, que encontra no compartilhamento de seu repertório de conteúdos o sentido de sua existência e a razão de sua mobilidade e mutabilidade, raiz de seus trabalhos cooperativos e fonte de sua dinâmica colaborativa, geradoras de ricos debates e excelentes discussões descobridoras de novas idéias e consciências, de experiências emergentes e práticas emancipadoras que possam trazer favores e benefícios para a sociedade, como o seu progresso material e espiritual, uma diversa visão da sua realidade, boa saúde individual e bem-estar coletivo, equilíbrio mental e social, conscientização de suas realidades políticas, econômicas e culturais, uma nova cultura do bem e da paz para os seus ambientes antes dominados pela violência e a agressividade, e uma diferente mentalidade fundada em atitudes amigas e generosas, fraternas e solidárias.
Tais os objetivos centrais da Escola Móvel e suas conseqüências na experiência real cotidiana.
3. A Aprendizagem em Movimento
Cursos de Alfabetização, aulas de informática ou de ensino supletivo e programas de especialização e capacitação profissional, bem como a graduação e pós-graduação de faculdades e mestrados e doutorados de universidades diversas, serviços de orientação psicológica, espiritual e educacional, práticas de estágio ou exercícios de ensino-aprendizagem, operações físicas e mentais, e demais atividades da Escola Móvel, podem ser ministradas e concretizadas em casa e no trabalho, no escritório e no consultório, nas ruas e praças da Cidade, nos shoppings e supermercados do bairro, nos hotéis e restaurantes da região, em suas ferroviárias e rodoviárias, nos heliportos e aeroportos, nas lan houses e cybercafés distribuídos por suas localidades, através do rádio e da televisão, do telefone celular, do computador e da internet, dos CDs e DVDs, dos audiovisuais e teleconferências, dos torpedos e mensagens instantâneas, das redes sociais e comunidades virtuais tais como o Twitter, o Orkut, o Youtube, o Facebook, o MySpace, os blogs e emails e os sites das redes mundiais de computadores, tudo isso pois em tempos e espaços diferentes, contudo sempre articulando o movimento constante de professores e estudantes cujos efeitos cotidianos certamente serão um ensino de qualidade com perspectivas de progresso no presente e no futuro.
4. A Pedagogia da Interatividade
Parangolé: um exemplo de ensino móvel, aberto, mutável, interativo, construtivo e compartilhado
De acordo com o artista Hélio Oiticica, o Parangolé – uma forma de arte ou uma manifestação cultural que extrapola a própria obra de arte – é um paradigma exemplar que serve como instrumento gerador de diversas possibilidades, alternativas e oportunidades para todas as matérias e disciplinas da educação, possuindo pois uma pedagogia, didática, avaliação e programação próprias
Um Diferente e Alternativo Modelo de Ensino-Aprendizagem
Educação Aberta
O Processo Permanente de Construção Interativa do Saber Compartilhado
A Pedagogia das Possibilidades de Geração de Novos Conhecimentos Libertadores
Professor e Aluno interagem, cooperam entre si, em mútua colaboração, compartilhando seus próprios conteúdos culturais
Como o Mestre, o Estudante é também co-Autor e co-Construtor da Aprendizagem
Este Modelo Pedagógico é Aberto, Construtor, Processual, Renovador, Permanente, Libertador
Nele, todos crescem, progridem e evoluem
A Criatividade é a Ferramenta da Produção do Conhecimento
Em si, o saber é incompleto, precisando ser completado, suplementado, replementado, enriquecido e aperfeiçoado constantemente por ambos, docente e discente, em um processo sem fim de construção de seu conteúdo e essência
Aqui e agora, sobressai a pessoa do estudante, como agente pedagógico criador de novas possibilidades
Unindo a vida com a pedagogia, então se complementa o ensino e seu movimento contínuo de aprendizagem, acrescentando-lhe outros repertórios de interação e comunicação tais como o texto de redação e a leitura, a galeria de fotos e a música, o audiovisual e o filme de cinema, os vídeos em forma de documentários e as imagens de um projeto de boa educação, a dança e o teatro, o rádio e a televisão, o computador e a internet, os jogos eletrônicos e o esporte e o lazer, as mensagens instantâneas e as teleconferências
Baseia-se em uma filosofia de vida processual construtivista
Seu trabalho educacional é articular diferentes saberes que liberem novos conhecimentos
Eterno é o seu projeto pedagógico tendo em vista que a vida e a construção do homem e da mulher são eternas
Com anseios infinitos, deseja sempre criar e co-criar novas idéias, construir e co-construir diferentes conhecimentos, a partir do intercâmbio professor-aluno
Como processo em construção permanente, caminha sempre, destruindo jamais
Tem uma visão da realidade aberta onde interpreta os acontecimentos procurando sempre superá-los, transcender os seus limites e ultrapassar as suas fronteiras temporais e históricas, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais
Como tendência presente e futura, não se basta a si mesma, todavia vive a possibilidade, busca alternativas e gera oportunidades, sempre construindo o conhecimento
Faz da sua abertura ao saber uma opção pedagógica capaz de se renovar com constância e de se libertar crescentemente à medida em que outras possibilidades se experimentem, novos conteúdos se acrescentem e diferentes repertórios lhe sejam adicionados
Planeja como meta chegar à felicidade e bem-estar da sociedade e como resultados imediatos atingir a cultura do bem e da paz e a mentalidade sem violência ou agressividade
Com dinâmicas de grupo e debates em sala de aula, pesquisas individuais e coletivas, monografias e leituras silenciosas aspira assim produzir seus conteúdos de saber e repertórios de conhecimento de qualidade e excelência
Sua produtividade é obtida com o ponto de vista de cada um, com a participação de todos inclusive da comunidade de amigos e moradores em volta da escola
No movimento, a sua marca
Na interatividade, o seu propósito
No compartilhamento, a sua riqueza
Na criatividade, a sua possibilidade
Nos novos conteúdos, a sua diferença
Na co-autoria, a sua beleza
Na co-construção, a sua grandeza
No intercâmbio, a sua abertura
Na renovação, a sua libertação
Respeitar as diferenças, valorizar os pequenos detalhes e observar as pequenas coisas é uma das condições indispensáveis impostas pelos administradores da educação aberta
Nos exercícios físicos e mentais, e nas operações materiais e espirituais, deve sempre prevalecer a ordem e o equilíbrio da mente, a disciplina ética e espiritual e a organização das emoções vividas e dos sentimentos praticados, bem como o controle consciente e racional e o domínio de si mesmo
Na prática cotidiana, todos devem ajudar-se uns aos outros, satisfazendo os desejos de uns e realizando as necessidades de outros
Que o otimismo de vida e o pensamento positivo, assim como o alto astral e a auto-estima elevada sejam as prioridades no relacionamento entre as pessoas, sejam elas os profissionais de educação como diretores, coordenadores, inspetores, orientadores, planejadores, programadores, professores e professoras, ou os estudantes e funcionários dessa casas de ensino e ambientes de aprendizagem
No amor recíproco e na interdependência de relações, nos encontros interpessoais e nos diálogos intercambiais, na cooperação interativa e na colaboração compartilhada, reinem sempre o bem que se deve fazer e a paz que se deve viver, a bondade que constrói e a concórdia que acalma e tranqüiliza
No império dos valores da boa consciência, das virtudes da boa ética comportamental e das vivências morais e experiências espirituais que todos devemos ter privilegiem-se a fé em Deus e a oração ao Senhor, fundamentos de uma boa vida e garantias seguras de uma ótima existência
Que o sorriso produtor de esperança e a alegria curadora de todos os males sejam partes integrantes do cotidiano das escolas e das atividades que nelas se operam com freqüência diariamente
Praticando a justiça no compromisso responsável de pessoas direitas, todos mantenham o respeito mútuo, ajam com juízo e usem o bom-senso, gerando liberdade em seus deveres e obrigações cumpridas e produzindo felicidade no abraço aos direitos que todos devem compreender e venerar
Na busca do conhecimento verdadeiramente possível, professores e estudantes encontrem a sua saúde mental e o bem-estar pessoal e social
Ao pensar idéias e valores, discernir símbolos e imagens e conhecer outros conteúdos do saber, os interesses públicos e as intencionalidades coletivas sejam preferidos em suas práticas pedagógicas
Nesse campo de atividades e relacionamentos educativos, deve-se enfatizar as ações fraternas e as atitudes solidárias, as boas amizades e a generosidade dos comportamentos
Um exemplo da aplicação dessa Pedagogia da Interatividade é considerarmos o fato da “Independência do Brasil” às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, e rechear a sua abordagem e colorir o seu conteúdo com apresentações de trabalhos e pesquisas sobre o tema, através de vídeos e audiovisuais, concursos de redação, painéis de fotos e imagens, conferências e debates com assuntos diversificados, criação de músicas de cunho popular, filmes de cinema com títulos interessantes e atraentes, jogos educativos, produção de blogs e sites da internet, palestras na rádio globo, programa na TV Bandeirantes, representações teatrais enfatizando as principais figuras como o Imperador Dom Pedro I, o Patriarca José de Alencar, Dom João VI, a família real portuguesa, os indígenas brasileiros, e assim por diante.
Esses fluxo de conhecimentos proporcionados e seu complexo de informações e comunicações serviriam de ilustrações para esse acontecimento tão importante para o Brasil, de tal modo que com essa luz mental se entenderia melhor o seu episódio, se observaria os vários ângulos de sua compreensão, se aumentaria o saber em torno dele, se dilatariam as várias interpretações sobre essa realidade, se obteria um outro, novo e diferente olhar sobre a história do Brasil.
Com esse panorama global e diferencial sobre o fenômeno real e histórico em referência, teríamos então um maior conhecimento acerca dele.
Tal é o Parangolé, a Pedagogia da Interatividade.
Na origem do Parangolé está a preocupação de fazer os estudantes interagirem com o professor a fim de se possibilitar a produção do conhecimento cujo processo é permanente, criativo, evolutivo, aberto, renovador e libertador, alcançando outros, bons, novos e diferentes conteúdos capazes de propiciar saúde pessoal e bem-estar coletivo para todos e cada um dos que assumem o compromisso responsável de gerar liberdade de criação, a partir da qual se constrói a cultura do bem físico, mental e espiritual e suas conseqüência na vida cotidiana para a qual contribuem as variadas funções e diversos recursos de elucidação e esclarecimento de seu repertório rico de saberes então compartilhados.
Nesse movimento de aprendizagem, o ensino se torna mais eficaz e produtivo, mais claro e lúcido, mais rico e desenvolvido, mais qualificado e excelente.
Eis sua constante abertura a novas possibilidades e diferentes alternativas de conhecimento.
Nessa proposta de ensino aberto, a aprendizagem se renova a cada instante e se libertam os talentos de cada um, e o carismas se complementam criando novas e diferentes possibilidades de co-construção do conhecimento, fazendo então a verdadeira diferença que caracteriza essa pedagogia intercambial, que faz da interação de professores e estudantes o caminho certo para o compartilhamento de seus conteúdos produzidos tendo em vista o crescimento de todos, o enriquecimento das matérias e disciplinas e o aperfeiçoamento do saber agora bem pensado, bem discernido e bem gerado como outro repertório cultural de conhecimentos adquiridos.
Nessa abertura cheia de alternativas e possibilidades, reina a diferença, a co-autoria entre mestres e alunos transformando a cultura e sua essência renovadora e libertadora em fonte de saúde pedagógica e bem-estar educacional para todos e cada um dos envolvidos nesse processo de educação aberta, propiciadora das diferenças criadoras que com seus detalhes construtivos faz a educação avançar, progredir bem e evoluir com qualidade de vida e excelente trabalho de interatividades que se complementam, esclarecendo assim a temática em referência, elucidando seus objetivos finais e evidenciando as suas raizes responsáveis pela luz do conhecimento obtido.
No Parangolé, imperam as diferenças.
Dos discentes, alunos, discípulos e estudantes esperam-se a sua co-autoria de idéias e a sua co-construção de conhecimentos, o que se dá através dos debates dentro e fora da sala de aula, das pesquisas individuais e coletivas, das monografias solicitadas pelos mestres, das apresentações discursivas e participativas, dos trabalhos de grupo, dos audiovisuais visualizados, das representações teatrais em torno do tema, das danças sobre o assunto em referência, das músicas geradas em prol da mensagem que se tenta oferecer, das criações artísticas e literárias, das atividades esportivas, recreativas e de lazer, e assim por diante.
Esse jogo interpessoal de conteúdos que se produzem e se complementam, o intercâmbio de culturas diversas e mentalidades diferentes, o fluxo de interatividades que colaboram entre si, o complexo de matérias e disciplinas compartilhadas e a cooperação mútua aliada com a reciprocidade de intenções e interesses semelhantes ou não, faz da pedagogia do parangolé uma novidade que precisa ser cultivada, explorada, enriquecida, desenvolvida e aperfeiçoada por todos os que comungam e participam de sua geração e propagação, transformando-o positivamente em ferramenta de renovação pedagógica e instrumento de libertação dos exercícios educacionais que então se empreendem.
O Parangolelismo pedagógico e sua teia interativa com sua rede de intercâmbios culturais e mentalidades compartilhadas é responsável pela boa qualidade de sua produção educacional, determinadora dos seus ótimos conteúdos de conhecimento e das idéias fecundas e profundas que faz surgir, causando entre os que dele participam e com ele comungam saúde física e mental, e bem-estar material e espiritual, a partir de que é possível a construção de uma sociedade mais livre e feliz, mais ordeira e pacífica, mais fraterna e solidária, de bem com a vida, que faz do seu amor pleno pela educação das pessoas o sentido de sua vida e a razão de seu existir.
5. A Didática da Mudança
Por meio de debates e pesquisas individuais e coletivas, leituras silenciosas e monografias(redações), apresentações e audiovisuais, mensagens instantâneas e teleconferências, notícias de rádio e programas de televisão, uso do computador e a internet, sites e blogs, emails e chats(salas de bate-papo), redes sociais e comunidades virtuais, trabalhos de grupo e provas, testes e exercícios, opera-se a didática de ensino móvel, cuja mobilidade e mutabilidade ajudam na construção de uma rede interativa de relacionamentos de qualidade e de uma teia de compartilhamento de conteúdos de conhecimentos de excelência, o que enriquece a boa aprendizagem dos estudantes e aprimora a ótima produtividade dos professores, tornando pois o sistema pedagógico de ensino bem mais saudável e agradável, onde todos e cada um através de sua natural criatividade e de seus dons, talentos e carismas, pode buscar uma vida escolar de grandeza social e de beleza universal.
Da mudança, pela mudança e para a mudança vive-se o desenvolvimento de uma educação voltada para o condicionamento de atitudes de bem e de paz, fraternas e solidárias, amigas e generosas.
Desse modo, construiremos a sociedade do conhecimento e seu mundo de possibilidades interativas e de alternativas de compartilhamento, em que a vida humana se transforma em uma metamorfose de conteúdos bem repartidos e distribuídos.
Então, nos tornamos processo, processo em construção, construção da bondade nas relações e concórdia nas atividades que empreendemos.
6. O Professor Perambulante
À Semelhança do filósofo grego Aristóteles(século VI a.C.), que, na sua escola o Liceu ensinava caminhando, circulando pelas ruas, praças e avenidas de Atenas, andando em volta da Cidade, perambulando ao mesmo tempo em que ministrava as suas aulas de biologia, ciência natural, lógica, metafísica, matemática e outros, também nós integrantes da Pedagogia Móvel devemos tomar consciência da necessidade de nos mobilizarmos tendo em vista a qualidade do ensino oferecido, a excelência do seu conteúdo bem produzido, a eficiência da didática da aprendizagem, a riqueza dos resultados obtidos, o aperfeiçoamento do seu processo construtivo, o aprimoramento de sua gestão bem sucedida, o que na verdade contribui para o fortalecimento dos princípios éticos e espirituais de uma sociedade, a consolidação de suas bases científicas e psicológicas, a estabilidade das razões que fundamentam tal prática educacional, e sem dúvida a crescente conscientização de sua liberdade, fonte da sua verdadeira felicidade.
Na Educação Móvel, por conseguinte, o mestre é ambulante, indo e vindo em suas andanças pedagógicas, perambulando em diversos tempos e lugares, em diferentes momentos e situações da vida cotidiana, nas circunstâncias fáceis e difíceis e até aparentemente impossíveis, quando agora interfere no processo de conhecimento de seus alunos e alunas, aumentando o seu repertório de saberes e o contingente de conteúdos qualificados, fazendo assim desse movimento de ensino e aprendizagem o caminho para o sucesso vocacional e o bem-estar profissional de todos os envolvidos nesse ambiente de créditos, favores e benefícios educacionais, razão de uma vida com sentido e de uma existência livre e boa de se viver, feliz em si mesma.
O Professor Perambulante é então o interventor pedagógico que gera a boa educação de todos, seja ela a partir de uma base de conhecimentos adquiridos seja em função de uma ética comportamental bem desenvolvida ou seja ainda de acordo com a espiritualidade natural ali bem articulada, transformando docentes e discentes em agentes de mudança, ferramentas de transformação e instrumentos de abertura das consciências envolvidas, de renovação das culturas e mentalidades participantes e de libertação dos corpos, mentes e espíritos daquelas pessoas que fazem da mobilidade do ensino a porta da liberdade de suas vidas de cada dia, princípio da autêntica felicidade que passam desde então a administrar.
7. O Aluno Nômade
Estar sempre em movimento, eis a inteligência do estudante, o seu trabalho constante, a sua atividade permanente, a partir do qual ele constrói a sua vida de liberdade, de sonhos que se realizam, de realidades novas e diferentes, de felicidade com bem-estar, de saúde com otimismo, de alegria com positivismo, de equilíbrio com bom-senso, de respeito com responsabilidade, de bondade com concórdia, de vida com amor, de bem com paz, de verdade com justiça, de direito com transparência, de fraternidade e solidariedade, de amizade e generosidade, sempre construindo – e jamais destruindo – a experiência cotidiana, criando condições saudáveis de existência para todos, interagindo para gerar as boas coisas da vida, compartilhando para enriquecer os conhecimentos das pessoas, colaborando para que a criatividade se desenvolva, os talentos se reproduzam, os dons e os carismas sejam postos em prática, as vocações naturais surjam e o seu lado profissional se articule com outras alternativas de trabalho, com novas possibilidades de emprego e com diferentes tendências do mercado atual.
No cotidiano, alunos e alunas se mobilizam para estudar bem, criar boas idéias, atingir ótimos conhecimentos em função de um razoável discernimento, sempre pois fazendo a diferença entre os seres e as coisas, pensando bem a cada momento, fazendo de cada instante uma oportunidade para progredir na vida, e evoluir com a certeza de que está no caminho certo, o caminho bom da boa educação, do respeito às pessoas, da responsabilidade por seus atos, e sobretudo por uma vida de inteira oração a partir de que Deus, o Senhor, terá vez e voz na sua vida, favorecendo-lhe continuamente com seus inúmeros benefícios, grandes graças e gigantescas maravilhas sem fim durante toda a sua jornada terrestre e celeste, temporal e eterna, histórica e infinita.
Na condição de nômades, os estudantes podem movimentar a vida lá fora buscando sempre em si, de si, por si e para si a fonte de toda essa dinâmica de processos interativos e construtivos, abertos e libertos de todos os obstáculos da mente e do corpo, de todos os preconceitos e superstições morais e religiosas.
O Movimento liberta as pessoas.
O fato de ser nômades transforma os estudantes em metamorfoses ambulantes, agentes de mudança e mobilização social, ferramentas de transformação política e econômica, e instrumentos de libertação social e cultural, fazendo sempre emergir para realidades mais saudáveis e agradáveis o conjunto de suas comunidades, a totalidade da sociedade e a globalidade de toda a humanidade.
Nesse sentido, o nomadismo dos estudantes torna-se elemento de transformação social, de emergência das consciências e de emancipação das liberdades humanas individuais e coletivas.
Em movimento, somos livres.
Livres, somos felizes.
8. Conhecimentos Compartilhados
Com o advento em nossos dias atuais do fenômeno da globalização no mundo inteiro, a vida humana passou a ser mais interligada, interativa e compartilhada, fazendo-se desde então intercâmbios de idéias e conhecimentos, de culturas e mentalidades, de valores e virtudes, de consciências e experiências, de vivências e existências, de teorias e práticas, sempre com a boa intenção de assim trazer progresso para as pessoas, saúde e bem-estar para as comunidades, bem e paz para as sociedades, liberdade e felicidade para toda a humanidade.
Temos crescido desse modo ultimamente.
Também a aprendizagem móvel percebeu tal necessidade de cooperação mútua entre grupos e indivíduos, e a colaboração recíproca, de tal modo que hoje aqui e agora os homens e as mulheres satisfazem mais os seus desejos e realizam melhor as suas necessidades, trazendo pois a todo o Planeta Global boa qualidade de vida e excelente repertório de saberes, maior transparência em suas atitudes e ótimo aperfeiçoamento de seus pensamentos criativos, de seus sentimentos românticos e de seus comportamentos razoáveis, justos e equilibrados.
Assim mobilizados, os gestores e colaboradores da Escola Móvel empenham-se atualmente em fundamentar seus conteúdos gerados, propagá-los com bons interesses de desenvolvimento em conjunto e consolidá-los no interior da sociedade, que agora vê nesse compartilhamento rico e quase perfeito a chance de melhorar os seus ambientes de vida e a oportunidade de produzir alternativas de felicidade para todos e cada um a partir é claro das possibilidades de liberdade respeitosa e responsável que juntos e unidos procuramos adquirir.
Nasce assim pois o Conteudista, o produtor de conteúdos.
9. Produtores de conteúdos novos e diferentes
O Conteudista – profissional competente que produz conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência reconhecidos pelo mercado – é hoje não só uma novidade no Ensino Móvel como também uma necessidade dos tempos modernos sobretudo na área de educação fundamental, média e superior, porque esse profissional aumenta o repertório do saber em determinado sistema pedagógico, qualifica o conhecimento, sempre enriquecendo-o e aperfeiçoando-o, aprimora a visão que a partir de então temos da realidade da experiência cotidiana, abre-nos para as novidades da natureza e do universo, renova a nossa vida física e mental, material e espiritual, e liberta-nos sempre de preconceitos tradicionais e superstições antigas que bloqueiam a busca do pensar, do conhecer e do discernir, ajudando-nos pois a levar uma boa vida dentro da existência humana e social, política e econômica, cultural e ambiental.
Um professor ou outro qualquer que tenha competência e qualidade pode ser um Conteudista, o responsável direto e indireto pelo aprimoramento de nossos conhecimentos em todas e quaisquer situações de vida pedagógica, contribuindo portanto para a evolução da ciência e da tecnologia, o progresso da educação em todos os sentidos, o desenvolvimento das matérias e disciplinas da escola como também os seus programas e planejamentos de curso e de aula semestrais e anuais.
Com novos e diferentes conteúdos que se produzem, avançamos nas nossas boas idéias, crescemos na ótima interpretação dos fenômenos da consciência e da experiência, vivemos melhor a realidade cotidiana, procuramos mais a nossa saúde individual e bem-estar coletivo, caminhamos emergentemente para uma vida de fraternidade e solidariedade, construtora de boas amizades a partir da nossa feliz generosidade mútua em função da qual é possível condicionar um presente e futuro equilibrado, racional e cordial para toda a humanidade.
10. A Metamorfose Pedagógica
As transformações na educação contemporânea que ora se verificam refletem as exigências da história atual, as necessidades da vida humana presente e os desejos de homens e mulheres que aspiram por um novo modelo pedagógico de ensino onde se observe os fatores de mobilidade, mutabilidade, transparência ética, valores morais e virtudes espirituais, nova visão da realidade, diferente interpretação dos seres e das coisas, outro olhar sobre os ambientes de vida em que vivemos, interatividade de pessoas, compartilhamento de conhecimentos, produção de bons conteúdos de saber, progresso material e espiritual, evolução física e mental, crescimento interior e exterior, desenvolvimento sustentável, ordem mental, disciplina racional, organização das idéias e vivências, equilíbrio mental e emocional, controle da mente, domínio de si mesmo, juízo e bom-senso, globalização, cultura ambiental e ecológica, capacitação técnica e orientação vocacional e profissional, criatividade, investimento nos dons, talentos e carismas de todos e cada um, satisfação de desejos e realização de necessidades, enfim, intenções e interesses da sociedade moderna, os quais encontram na Escola Móvel uma oportunidade de concretizar esses objetivos e experimentar essas finalidades assumidas responsavelmente pela Pedagogia de hoje, comprometida de fato com a saúde e o bem-estar da humanidade cuja alavanca de liberdade, fonte da verdadeira felicidade, está na educação, raiz de uma boa vida social, política, econômica e cultural, a começar pelas crianças e adolescentes, os jovens estudantes do ensino médio e fundamental, e superior.
Tais exigências do contexto temporal atual, em suas localidades específicas e em suas regiões globalizadas, torna a Escola Móvel um motor articulador e propiciador de desenvolvimento em todas as camadas sociais, em cada uma das instituições constituídas pelo Poder Público e em quaisquer áreas da vida humana que vêem na educação a chave do sucesso e o segredo da felicidade.
Que a Escola Móvel nos ajude a realizar essas boas idéias.
11. Uma Nova Visão da Realidade
Os defensores da Escola Móvel – professores, pedagogos e especialistas em educação – olham a realidade de uma outra maneira, tentando compreender os sinais dos tempos atuais que refletem as exigências do mundo moderno, as necessidades presentes da vida humana e os desejos emergentes e emancipadores de quem luta por um ensino melhor para os estudantes, pela qualidade dos conteúdos apresentados, pela renovação dos conhecimentos sugeridos e pela libertação de tradições pedagógicas que atuam apenas como preconceitos mentais e superstições dogmáticas, travando pois o processo evolutivo dos sistemas educacionais espalhados por toda parte e bloqueando à vista de todos o progresso das escolas e sua diferente observação dos ambientes reais das instituições de ensino, procurando portanto a partir de agora não só reformar o modo de apresentar a educação mas sobretudo revolucionar a consciência pedagógica em geral, a cultura de hoje dos mestres e alunos, propagando então uma diversa mentalidade educacional onde sobressaiam os direitos e as necessidades de todos, os favores e benefícios da boa aprendizagem, o ensino de maior qualidade e sua melhor estratégia de crescimento, a excelência da didática e os ótimos resultados de uma política de educação mais razoável e equilibrada, mais positiva e otimista, que possa a partir desse momento resgatar os bons valores da consciência docente e as ótimas virtudes do comportamento estudantil, aprimorando assim as vivências escolares e aperfeiçoando os sentimentos da sociedade em relação à prática de ensino, bem como enriquecendo o olhar mais fértil, mais fundo e mais profundo dos responsáveis e gestores dessa nova proposta educacional, a Escola Móvel.
Tais são as boas perspectivas desse novo paradigma de ensino.
Eis as esperanças para todos, sobretudo mestres e estudantes, de um presente de mais qualidade para a educação moderna e um futuro de mais excelência para a pedagogia descentralizadora, móvel, mutável, dinâmica, operadora, ativa, nova e liberta de uma tradição cultural que até o presente instante só vem prejudicando os novos modelos de educação, antes paralisados por ideologias estáticas, teorias imóveis, pensamentos inconstantes e valores educacionais hoje já ultrapassados, superados pela urgência do momento atual, o qual exige novas mudanças para a educação tendo em vista qualificar o ensino e aperfeiçoar o projeto de ensino-aprendizagem, tão indispensável em nossos instantes de aqui e agora.
Renovemos pois a educação.
Procuremos ouvir os apelos da sociedade moderna.
Escutemos a voz do tempo e da história.
E então nos mobilizemos, tomando consciência de nossas responsabilidades ao mesmo tempo em que fazemos uma opção radical pela qualidade da estrutura pedagógica e com o seu novo sistema libertador, a que chamamos a Escola Móvel.
12. A Abertura a outras possibilidades
O Exemplo da Educação Móvel oferece muitas possibilidades de trabalho interativo e compartilhado dentro das áreas política, econômica, social, cultural, ambiental, artística, científica, tecnológica, histórica, filosófica, moral e religiosa.
Seus raios de possibilidades são verdadeiras alternativas de conscientização da importância da mobilidade e da mutabilidade hoje aqui e agora no mundo contemporâneo, o que certamente trará grandes créditos, inúmeros favores e imensos benefícios a todas as sociedades humanas engajadas nesse Projeto Alternativo de Aprendizagem onde todos e cada um são respeitados nas suas diferenças, valorizados nos seus pequenos detalhes e reverenciados nas pequeninas coisas que fazem, proporcionando então ao conjunto de toda a humanidade a curtos, médios e longos prazos um maior bem-estar individual e coletivo, mais saúde mental, física e espiritual, melhor qualidade de vida, mais oportunidades de bom trabalho e trabalhar bem em prol do bem e da paz de todos os seres humanos que habitam esse Planeta Terra.
Seus efeitos temporais de certo modo atingirão a eternidade.
Sim, seremos felizes para sempre.
Que Deus, o Senhor, logo, abençoe os frutos e conseqüências desse Projeto de Liberdade.
13. Favorecendo as boas tendências do momento
Se o contexto histórico e social apresenta certas tendências de comportamento, refletindo a consciência geral da sociedade, as idéias dominantes e as práticas cotidianas mais comuns exercidas pela população como um todo, então o que se cria, constitui e estabelece nesse ambiente propício deve reproduzir tais sentimentos tendenciosos, revelando-se um seguimento de tal experiência e sua moda política, social, econômica e cultural.
Igualmente o Ensino Móvel segue essa tendência do mundo atual.
Ele procura seguir os passos e compassos da sociedade contemporânea, dançando conforme a música que todos cantam e cada um estabelece como padrão de vida e regra social.
Busca pois então essa prática de ensino mobilizadora do povo em seu meio de vida e existência dinamizar a realidade cotidiana, animar os desanimados, alegrar os tristes, motivar os deprimidos, incentivar os aflitos e angustiados, entusiasmar a juventude e os espíritos com alma nova, desejosos de mudança no fluxo social e restauração do complexo sistêmico e estrutural da sociedade em que vivem.
Mobilizando-se como célula viva e ativa dessa sociedade dentro da qual se insere temporalmente, a Escola Móvel contagia os outros, inflama as pessoas, aquece o convívio, resgata o calor humano e recupera os ânimos antes sem vida dos que gerenciam o contexto escolar e administram a rede estudantil e a teia do magistério.
Assim, como motor que possibilita a energia do movimento, tal aprendizagem dinâmica sustenta a transformação do ambiente social, renova as culturas e liberta as mentalidades outrora prisioneiras de tradições insustentáveis hoje.
É mais um empurrão que a educação dá na sociedade tendo em vista levá-la ao progresso e ao desenvolvimento.
A Educação Móvel portanto é uma energia viva e ativa que redimensiona as atividades políticas, os exercícios do corpo e da mente, as operações financeiras e o processo de re-criação dos conhecimentos e re-construção das comunidades humanas.
Seu impulso é natural.
Sua alavanca é contextual.
Seu contexto é a história de cada dia.
14. Uma ótima alternativa de ensino
Entre tantos sistemas educacionais diferentes entre si, o ensino móvel é mais uma boa opção de vida pedagógica, com propriedades específicas que a diferenciam dos outros modelos existentes, como por exemplo a avaliação periódica baseada em testes e provas, pesquisas e trabalhos de grupo; a didática mutante cuja diversidade no tempo e espaço onde se encontra torna o ensino mais ágil, mais criativo, mais reflexivo, mais interessante, mais produtivo e mais agradável e saudável; a interdisciplinaridade em que as matérias e disciplinas propostas interagem entre si, compartilhando seus conteúdos e intercambiando os seus conhecimentos, enriquecendo assim pois o produto final de uma programação de ensino-aprendizagem onde a liberdade é a meta, e a felicidade o resultado desejado; essa mesma programação de curso com metas pré-definidas e resultados pré-determinados; o planejamento das aulas onde o plano de curso trimestral ou semestral é construído juntamente com a vida e a experiência adquirida em sala de aula, elaborando desse modo um processo de aprendizagem sempre aberto, construtivo, criativo, com imensas alternativas de ensino e inúmeras possibilidades de aperfeiçoamento dos conteúdos de conhecimentos apresentados, discutidos e assumidos diariamente durante esse movimento de aprendizagem; a criatividade nos conteúdos produzidos e nos pontos de vista debatidos; o respeito às diferenças de cada um, o que incentiva a participação do aluno, o qual então oferece a sua opinião construtiva, a sua crítica problemática e a sua dialética renovadora e libertadora; o valor dos detalhes na apreensão das matérias e na abstração das disciplinas, a partir de que se olha o que se aprendeu não mais apenas a partir do seu todo, porém principalmente em função de suas partes; a observação das pequenas coisas quando agora as mínimas posições são consideradas, os pequeninos objetos são valorizados e as mais fracas e humildes situações de vida são levadas a sério; enfim, todas as características dessa Pedagogia Móvel tornam a educação mais dinâmica e qualificada, mais respeitosa e transparente, mais autêntica e responsável, mais verdadeira e comprometida seriamente com uma política de aprendizagem onde a dignidade estudantil e a boa reputação do magistério são as realidades mais importantes.
Enfim, um ensino produtivo.
15. Um bom modelo de aprendizagem
Ao se observar que os alunos e alunas, após as suas aulas móveis, saem pelas ruas e avenidas de seus bairros debatendo os assuntos do dia a dia e discutindo os temas do momento atual em que vivem, a partir do que foi aprendido na escola, eis que se verifica a importância desse modelo de ensino onde se liga as matérias e disciplinas de sala de aula com a vida cotidiana, buscando-se desse modo transformar a realidade que nos envolve, renovando os seus ambientes de comunicação e relacionamento e libertando os seus agentes humanos de seus obstáculos mentais – como os preconceitos morais e as superstições religiosas – e bloqueios sociais, aberrações políticas e desvirtuamentos econômicos, como que querendo ajudá-los a abraçar uma vida melhor de saúde pessoal e bem-estar coletivo, saudável no equilíbrio que tem e agradável no bom-senso que realiza, de respeito e responsável, livre e feliz, fraterna e solidária, amiga e generosa.
Através, portanto, da dialética das vivências e da crítica das idéias, procura-se criar boas condições de vida e trabalho, saúde e educação, para todos e cada um, porque nessa tempestade cerebral em que se constroem os conhecimentos e se produzem novos e diferentes conteúdos de saber se encontra a raiz da liberdade, fonte da felicidade, o princípio gerador de um processo educacional de construção da cultura do bem e da bondade, e de uma mentalidade baseada na paz vivida e na concórdia praticada, alternativas boas para o desenvolvimento sustentável, possibilidades produtoras de diversas oportunidades de satisfação vocacional e realização profissional, instrumentos da boa sociedade e ferramentas do bom convívio humano e natural.
Por conseguinte, por meio dessa boa aprendizagem móvel, onde o conhecimento de junta e se une à vida, o saber se liga à experiência cotidiana, a teoria escolar se compromete com a prática do dia a dia, é possível se construir uma ótima sociedade do conhecimento e do compartilhamento, isso usando-se a crítica como caminho de libertação das idéias, utilizando-se a dialética como motor renovador de atitudes e restaurador de comportamentos outrora indispensáveis, elevando-se o debate dentro e fora de sala de aula ao nível do resgate da cidadania, da recuperação de direitos e da regeneração dos deveres e obrigações que devem ser efetivados, discutindo-se assim as idéias da vida e a vida das idéias, ligando-as aos bons valores da nossa consciência e às boas virtudes da nossa experiência, tornando nossas vivências diárias e noturnas os grandes canais do progresso da humanidade, sustentada pelos fundamentos de sua fé em Deus e confiança no Senhor.
16. O Respeito às Diferenças
Considerar o todo e as partes, valorizar a criatividade e os pontos de vista de cada um, os seus carismas e talentos, os seus dons naturais recebidos de Deus, as suas idéias novas e diferentes e os seus ideais de vida e esperanças de uma vida melhor, os seus desejos construtivos e as suas necessidades naturais e culturais, as suas opções políticas e os seus valores sociais e econômicos, as suas alternativas de trabalho e ensino e as suas possibilidades de conhecimento e aprendizagem, as suas diferenças de personalidade e os seus detalhes de caráter, as pequenas coisas que cada qual dá importância, os seus interesses públicos e privados e as suas intencionalidades racionais e conscientes, o seu cotidiano específico e o seu ambiente de amor e amizades cultivadas, a sua realidade interior e o seu mundo exterior, as suas aparências externas e as suas essências internas, os seus conteúdos prediletos e os seus contatos preferidos, o seu repertório cultural e a sua educação familiar recebida, os seus valores morais e a sua ética espiritual, enfim, olhar o estudante ou cada pessoa e toda a sociedade a partir das suas diferenças, respeitando-as sempre pelo que são e representam para nós e para os outros,
eis a via de liberdade que nos oferece o Ensino Móvel, base da verdadeira felicidade escolar, princípio da verdade libertadora e origem da saúde pessoal e bem-estar coletivo que devem gozar todos os cidadãos e cidadãs das sociedades humanas a que pertencemos.
Cultivar as diferenças dos alunos e alunas portanto é acender a chama da liberdade, de onde devem brotar o respeito mútuo e a responsabilidade social e ambiental.
De posse dessas diferenças, fundamentos da feliz liberdade, procuremos desenvolver a Escola Móvel, o princípio da felicidade livre.
17. O Valor dos Detalhes
A Vida humana e a realidade cotidiana são feitas de pequenos detalhes, que somados e multiplicados formam e constituem as estruturas da sociedade e seus sistemas políticos e institucionais, econômicos e financeiros, sociais e culturais.
Esses detalhes de vida ganham força quando se transformam em energias vivas que movimentam o comportamento das pessoas e seu mútuo relacionamento e suas recíprocas relações individuais e coletivas.
Detalhes como o trabalho de cada dia, as aulas da minha escola, o atendimento médico de doentes, a oração de um padre ou sacerdote na hora da missa, a viagem de ônibus ou metrô para o local de emprego, o beijo de um homem na sua mulher, o abraço de um amigo no seu companheiro, a palavra de consolo para quem está triste ou desanimado, a ajuda ao pobre ou necessitado, os conselhos que ouvimos de um aposentado ou pensionista do INSS, as brincadeiras de uma criança, os sonhos de um jovem adolescente, o bate-papo no jornaleiro, o programa de televisão que assistimos de vez em quando, as compras que ora e outra fazemos no supermercado ou no shopping do bairro, o repórter e as notícias que escutamos em nosso rádio de casa, o cafezinho e a água que bebemos no botequim da esquina, o pão e o leite que compramos na padaria para os nossos filhos, os remédios que adquirimos na farmácia aqui ao lado, o almoço e o jantar que provavelmente faremos amanhã no restaurante mais perto do meu apartamento, o jogo de futebol que veremos no maracanã no próximo domingo, os preparativos das escolas de samba para o carnaval do ano que vem, o mergulho semanal que realizamos na internet para produzir conteúdos de conhecimento e compartilhá-los com os amigos, parentes e familiares, através de sites, blogs e emails, enfim, a vida detalhada que vivemos em nossas experiências cotidianas, tudo isso nos possibilita tornar cabível a interação entre a vida e o conhecimento, a escola e a sociedade, o ensino e a existência, a aprendizagem e as comunidades humanas e sociais das quais participamos e com as quais comungamos todos os dias e todas as horas de cada momento e de todo instante, intercâmbio esse construtor de uma humanidade mais livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, respeitosa e responsável, sensata e equilibrada, qualidades tais que geram saúde e bem-estar para os grupos e indivíduos e populações inteiras que a constituem.
São esses detalhes existenciais que movem a educação móvel e a tornam ao mesmo tempo uma organização sistemática mobilizadora, ferramentas de mudanças e instrumento de renovação e libertação de estudantes e professores e seus agentes pedagógicos.
De detalhes pois vive a Pedagogia Móvel.
18. Observar as pequenas coisas
Pequenas coisas em nosso cotidiano escolar são as avaliações em aulas móveis, o debate de idéias e as discussões de assuntos e temas atuais, a freqüência e assiduidade dos estudantes, a boa vontade dos professores na condução da mobilidade do ensino e da mutabilidade da aprendizagem, a didática de boas análises dos cursos apresentados, a programação realista das matérias e disciplinas e o seu desenvolvimento curricular, o planejamento de aulas e cursos trimestrais, semestrais e anuais, a gerência das aulas, a boa administração dos diretores e seu quadro de funcionários, a interferência das comunidades no andamento escolar e no processo de construção de conteúdos e conhecimentos de qualidade, a co-autoria e a co-construção de alunos e alunas na elaboração das aulas e seu modo de ordená-las, discipliná-las e organizá-las, o salário do magistério e as suas boas condições de trabalho, a preocupação com a qualidade dos cursos e a boa produção da essência dos saberes a ser compartilhados, o estado constante de mobilização das comunidades estudantis, a ocupação com a transformação dos ambientes de ensino-aprendizagem, a metamorfose permanente das relações humanas e sociais estabelecidas entre todos os responsáveis pelo processo de construção da Escola Móvel, e assim por diante.
Ocupar-se com essas pequenas e grandes coisas pedagógicas, eis a chave do sucesso educacional e o segredo de sua qualidade docente e discente.
19. Renovar as Consciências
“Quem vive de passado é cemitério”, diz o ditado popular.
Para bem experimentar o presente e bem preparar o futuro, urge sempre renovar a mente com diferentes idéias e bons conhecimentos, ótimos valores e boas virtudes, sentimentos cordiais e atitudes racionais e realistas, comprometidas com a realidade da experiência cotidiana cujo campo é fértil, propício a novos ambientes e diferentes comportamentos, descobridor de outros talentos, dons bem seguros e carismas blindados, revelador da boa criatividade e da ótima produtividade, desvelador de verdades relativas e de certezas bem fundamentadas, de culturas fundas e profundas e de mentalidades baseadas no bem que se faz e na paz que se vive, no amor que se pratica e na vida que se cultiva, ordenador da inteligência, disciplinador da razão e organizador dos conhecimentos que se obtêm durante a vida.
Uma consciência renovada é aquela que tem uma outra visão da realidade diferente do comum da sociedade, um ponto de vista mais equilibrado que os outros, um pensamento mais criativo que os demais, uma boa interpretação dos seres reais e das coisas do dia a dia, um olhar mais fecundo sobre os acontecimentos de cada momento e sobre os fenômenos da vida de cada instante.
É a consciência aberta a novas possibilidades, a diversas alternativas de trabalho e diferentes oportunidades de crescimento interior e exterior.
É a cabeça sempre fresca, que supera preconceitos mentais, superstições religiosas e tradições morais, bem como sabe ultrapassar a confusão de idéias que de vez em quando se nos apresenta, e transcender desequilíbrios comportamentais, transtornos físicos e distúrbios da mente, desvios de caráter e aberrações da personalidade, falta de controle de suas paixões e emoções e ausência de domínio sobre si próprio.
Essa racionalidade equilibrada, que usa sempre o bom-senso em suas decisões e escolhas diárias, que abraça o bom juízo nos relacionamentos e a sensatez nas palavras refletidas e nas posturas assumidas, nas vivências de toda hora e nas práticas de cada situação vivida, nas circunstâncias mais difíceis e aparentemente impossíveis, nas condições naturais e culturais experimentadas de dia e de noite, enfim, a consciência do equilíbrio eficaz e do bom-senso eficiente, segura em si mesma, garantida por sua fé em Deus e confiança no Senhor, eis a cabeça boa que encontra no bem que vive a sustentabilidade de sua segurança e a garantia de uma existência bem fundamentada.
É a consciência divinamente humana.
20. Libertar-se de Tradições Insustentáveis
Os novos Modelos de Ensino-Aprendizagem – como a Escola Móvel – precisam se libertar de vez de preconceitos mentais, de valores ultrapassados, de teorias superadas, de superstições religiosas, de transtornos morais, de distúrbios da consciência, de desvios educacionais e de aberrações pedagógicas, que só desestabilizam tais Pedagogias Libertadoras, bloqueando pois as suas novidades metodológicas, a sua criatividade sistêmica, a sua abertura a novas idéias e conhecimentos, o seu fator renovador de atitudes e consciências ocupadas com o bem-estar de alunos e professores e demais agentes pedagógicos.
Superar esses limites preconceituais e tradicionais só trará benefícios para a educação.
Ultrapassar essas barreiras mentais e esses bloqueios ideológicos e psicológicos será sem dúvida um favor que faremos aos Sistemas Pedagógicos modernos.
Transcender as fronteiras da irrealidade e da irracionalidade, do desequilíbrio da mente, da falta de controle da consciência e da ausência de domínio de si mesmo, que não toleram o bom juízo e o bom-senso, eis um dever dos produtores de conteúdo, dos gestores educacionais, dos que tornam a interatividade de pessoas e o compartilhamento de seus conhecimentos e relacionamentos um instrumento de mudança no ambiente pedagógico, mudança para melhor, creditando-lhes assim pois os beneplácitos de um ponto de vista bem fundamentado, de princípios bem fundados, transformando portanto esses Modelos atuais de Libertação Educacional em um motivo a mais de crescimento para o país, de progresso para a sociedade, de evolução para a humanidade e de desenvolvimento das fontes sustentáveis presentes e futuras que agüentam o Planeta Global.
Abracemos pois a novidade permanente.
domingo, 29 de janeiro de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
Bambino
Bambino,
o tal de Mário Pinto
História de um Gato
Baseada no Gatonês,
a língua dos gatos
Através do Gatonês, da psicologia Bambiana e da filosofia Marioista, temos uma maior e melhor visão da realidade cotidiana que nos cerca
O Dono das esquinas
Ele, o filho predileto da dona Glória, rei da malandragem, garoto maroto e moleque socialista, tem preferência pelas esquinas da casa, de onde obtém uma visão maior e melhor do apartamento, grande noção do que acontece com a família, interpretando a sua maneira as ocorrências diárias do lar, em que habita há mais de 8 anos, quando então chegou para ser o anjo da guarda da Camponesa, seu segurança fiel e seu guarda-costas cotidiano, acompanhando ela, seus filhos e filhas, seus parentes, amigos e conhecidos, a todos que ali se acham, ou venham a se encontrar, oferecendo-lhes pois seus serviços de malandragem, sua esperteza em ganhar uma gata, namorar e paquerar as gatas do vizinho, sua companhia constante na hora da solidão e do isolamento, sua presença amiga permanente ao lado dos seus preferidos, companheiros de caminhada e parceiros da luta diária em prol do pão de cada dia, levando-o igualmente a satisfazer os seus desejos e realizar as suas necessidades de cada dia e cada noite, e da madrugada também.
Garoto das esquinas e moleque das meninas, Mário Pinto de vez em quando fica alegre de repente, dá umas corridas pela casa, derruba a lata do lixo, alisa as unhas nos móveis e sofás, dá umas “miadas” altas e fortes como que querendo chamar a atenção das pessoas para alguma coisa.
Das esquinas do lar, de plantão, observa como vão as coisas, como estão os seus patrões, como anda o movimento no apartamento, se há alguma novidade no momento, se vem surpresas por aí, se está na hora da comida, se chegou o instante de urinar e fazer as fezes, enfim, de dormir aconchegadamente na cama ou no sofá vermelho da patroa.
Nas esquinas ele fica de vez em quando.
Nas esquinas da sala e da cozinha, do banheiro e dos quartos, da área e do corredor.
Ele, o chefe da Félix da Cunha.
De olho nas gatas
Cheio de tesão, Mário até hoje vive em busca de sua “Bambina, a tal de Maria Pinta”.
É assim que ele “trepa” nas janelas, como se estivesse “trepando” com uma gata; pula nas mesas, como se estivesse pulando no corpo de uma gatinha; sobe no alto dos móveis e guarda-vestidos, como se estivesse subindo nas costas de uma gateza; escala a televisão da sala, como se estivesse escalando o peito de uma gatona; senta no computador, como se estivesse sentando no colo de uma gatuna; vai lá em cima dos armários da cozinha e da geladeira e do fogão, como se estivesse indo pra cama com uma gatuza...
Eis o tal de Mário, sempre namorando suas “Márias” no vizinho ao lado, ou paquerando suas “Pintas” nos corredores do edifício.
Sempre de olho nas gatas, ele vive a sua vida, sente suas dores e alegrias, “pensa” sobre sua existência de cada instante, comporta-se como se hoje fosse o grande dia da sua “paquera”, esperando quem sabe que alguma alma gêmea tenha pena dele, e resolva então “arrebentar” com ele, ir aos “finalmente” do seu amor por ela, sexualizar santamente com sua parceira de caminhada animal, cheio de amor pra dar, louco pra “meter” com ela, doido pra queimar suas energias sexuais totais juntamente com ela, sua tão sonhada e tão esperada e tão desejada “Bambina, a tal de Mária Pinta”.
Tomando conta da porta
Agindo como segurança da família, ou guarda-costas da casa, ou anjo da guarda do apartamento, Mário Pinto de vez em quando vem até a porta de entrada e observa se está tudo bem, se chegou alguém ao local, como está o vizinho em frente, se tem gente no corredor, se há ladrão ou bandido por perto, pára um pouco e senta alguns minutos, ou se deita à vontade no chão da sala, sempre diante da porta principal de entrada do apartamento, pronto também para receber os parentes e amigos, acolhê-los com elegância e delicadeza, brincar com quem chega ou fugir rapidamente para dentro da casa se o visitante é uma pessoa estranha ou desconhecida.
Como se vê, Bambino é da casa, conhece todos os lugares e compartimentos do apartamento, sabe como é o ambiente da família, gosta de seguir e acompanhar a patroa e chefe da casa, dona Glória da Conceição, ajudando-a com um carinho em suas pernas ou um beijo em seus pés, demonstrando-lhe amizade, como que querendo dizer pra ela: “Sabe, dona Glória, a senhora não está sozinha, aqui tem sempre alguém ao seu lado, para lhe fazer companhia diariamente, dar-lhe uns beijos e abraços sempre que possível, dar-lhe segurança na sua caminhada cotidiana, e estar na sua presença constantemente para o que der e vier”.
Esse o Mário, o gato da Camponesa, o rei da porta, o chefe das esquinas, o dono das gatas, o malandro bagunceiro com suas corridas diárias e noturnas por dentro da casa, o que de certo modo dá alegria aos seus parentes, amigos e familiares, que o guardam permanentemente, educando-o nas boas virtudes dos gatos, nos bons valores dos bichos e nas boas vivências dos animais.
Deus te ajude, Bambino, o tal de Mário, garoto maroto e moleque socialista da Félix da Cunha.
Ele gosta de estar no meio de nós
Quando a família se reúne para discutir problemas de casa ou do trabalho, resolver dificuldades e solucionar questões cotidianas, trocar idéias sobre as novidades da vida, debater detalhes do dia a dia ou conhecer as diferenças que nos unem e nos fazem estar juntos, então, no silêncio do seu olhar gatuno e nas pegadas vagarosas de seus passos lentos e calmos, tranqüilos e pacientes, Bambino se aproxima, nos observa cheio de malandragem, esperto como sempre, e se coloca em nosso meio, escutando pois a nossa conversa sadia e ouvindo o nosso bate-papo saudável, aprendendo com nossas vozes medianas, vendo nossos rostos se entreolharem, descobrindo assim os segredos dos seus patrões e os mistérios dos seus amigos, interagindo conosco em nossos afazeres ali compartilhados, comungando com nossas atividades recíprocas e participando de nossos mútuos relacionamentos de amor e amizade, malandragem e camaradagem, esperteza e sutileza, simpatia e coleguismo.
Sim, nós somos os colegas do Mário Pinto.
Conosco, ele vira um garoto maroto, um menino esperto e um moleque socialista.
Ao nosso lado, ele fica à vontade, fica sem calças e sem cuecas, nu e pelado com a mão no bolso, com suas unhas afiadas prontas para nos atacar, ou atacarem os móveis, o sofá da sala e as camas dos quartos, ora se escondendo debaixo das camas para nos observar ora subindo em seus esconderijos secretos espalhados por toda a casa para lá de cima ter uma visão maior e melhor do ambiente domiciliar.
Mário, o tal de Pinto – ninguém sabe, mas eu sei – vive perscrutando todos os lugares por onde circula, percorrendo as portas e as esquinas do apartamento, investigando as andanças e o dia a dia da vizinhança, pesquisando a área e o corredor, os corredores dos andares do edifício e suas escadarias, de olho, é claro, em uma gata que de repente possa “pintar” por aí, por aqui e por ali, quem sabe a “Mária, a tal de Pinta” não apareça nesses instantes diante do seu caminho.
A possibilidade existe.
Por ser socialista, membro da família tijucana, Bambino não perde a esperança, sua mania de gato jovem, esperto e malandro: “Um dia, eu encontro a minha gata”.
Dormindo como sempre
Bambino é um gato tranqüilo, calmo como sempre, que sabe levar a vida, pois passa a maior parte do tempo dormindo, de onde obtém suas energias para bem viver e gostar das coisas boas que a vida tem, respeitar seus queridos, amar suas gatas, ser sério quando preciso, alegre sempre que pode, otimista na hora de brincar com seus amigos, positivo e silencioso ao olhar para seus chefes e seus patrões dentro de casa.
Dormindo, Mário Pinto encontra forças para viver e conviver com as pessoas, animação para passear pelo apartamento, motivo para ficar olhando para a nossa cara que nem “maluco da cabeça”, incentivo para as suas corridas e bagunças, asneiras e besteiras, sacanagens e safadezas, brincadeiras e trabalhos.
Ele gosta de dormir.
Dormir bem na verdade é uma terapia, um remédio para nossos cansaços, fadigas e esgotamentos físicos e mentais, materiais e espirituais.
É a chamada terapia do sono, da qual nem o Mário consegue escapar.
Em conseqüência disso, Bambino vive tranqüilo a sua vida, sem o risco de ficar doente ou de enlouquecer com as loucuras deste mundo.
Convivendo com suas
coceiras e alergias
Com seus “banhos de gato”, a água que bebe constantemente, a areia que limpa suas fezes e urinas e a comida de cada dia, além de outras providências inesperadas e de surpresa por parte de sua família, que lhe dá remédios e curativos sempre que preciso, Bambino vai vivendo e vencendo suas coceiras dolorosas e suas alergias sofredoras, o que o faz nervoso em muitos momentos do cotidiano, triste e angustiado em algumas horas, deprimido quase sempre, stressado e irado, raivoso e encolerizado, briguento com as pessoas, como se quisesse quebrar tudo pela frente, sair na porrada com todo mundo, usar de violência com tudo e com todos, distribuir pancada, quebra-quebra e pancadaria pra tudo quanto é lado, inquieto com seus tormentos e incômodos, inseguro com suas contrariedades e adversidades, parecendo infeliz com as dores e sofrimentos do “mundo dos gatos” e seu ambiente aparentemente bastante contraditório para quem quer ser feliz, alegre e contente como os bichos do céu e os animais do paraíso.
Fazendo suas necessidades
e realizando seus desejos
Como todo e qualquer gato, bicho ou animal, Mário Pinto tem seus instintos, desejos e necessidades naturais que o fazem ser alguém na vida, dormir e se locomover, trabalhar e descansar, repousar e se movimentar, andar e caminhar, comer e beber, urinar e fazer fezes, lavar-se e higienizar-se, olhar a sua volta e observar as pessoas, visualizar as partes da casa e o todo que é o seu apartamento, comungar e participar dos encontros e reuniões da família, gostar de brincar e bagunçar, namorar e paquerar, acompanhar a sua patroa e seguir seus queridos amigos não só pelas ruas da Félix da Cunha como também pelas ruas e becos, praças e avenidas de todas as Félix da Cunha da vida e do mundo.
Desse modo, portanto, satisfazendo os seus desejos animais e “gatais” e realizando as suas necessidades naturais, o Garoto Maroto e o Moleque Socialista da dona Glória, Camponesa, Portuguesa com certeza, Mulher do Couto, o tal de Bambino, um certo malandro-esperto chamado Mário Pinto, vai vivendo e existindo, insistindo em lutar pela vida, batalhar por suas garotas denominadas “Márias, as tais de Pinta”, combater o bom combate da existência “gatina” e guerrear em favor de sua Glória e em benefício dos amigos dessa sua Glória, a Glória dos gatos e das gatas, a Glória do Bambino, a Glória do Mário Pinto, a Glória de todos os garotos marotos e moleques socialistas desta vida, a Glória dos animais e das plantas, a Glória de Deus e dos humanos, a Glória do Céu e da Terra.
Ciscando a terra
Fazer sempre a sua higiene pessoal é hoje uma das grandes preocupações do Bambino na sua vivência de cada dia, como se ele soubesse claramente que estar limpo e lavado contribui certamente para a sua boa saúde individual, a sua boa harmonia e sintonia com o meio-ambiente, o seu bem-estar junto aos seus entes queridos, a sua boa qualidade de vida em meio ao reino dos bichos e à sociedade dos animais, a sua perfeita amizade com seus parceiros de vida e seus colegas de trabalho e seus companheiros de caminhada, tornando assim pois o seu cotidiano mais contente, alegre e feliz, por saber que ele também coopera eficazmente a sua maneira para a boa vida e ótima existência de seus amigos, parentes e familiares de todas as Félix da Cunha que existem e não existem.
Por isso, ele gosta de ciscar na areia.
Além de ser um exercício físico, é uma oportunidade para fazer da sua higiene individual o caminho certo para uma vida calma e tranqüila junto aos seus.
Caçando bichos
Mário, o tal de Bambino, não perde também a oportunidade de comer e se alimentar constantemente, e por isso faz da caça aos bichos domésticos – ratos, baratas, morcegos, aranhas, maribondos, formigas, borboletas, mariposas e lagartixas – o seu entretenimento predileto, pois além de brincar e se divertir com esses elementos estranhos e nocivos que invadem o nosso apartamento, ele igualmente os mata e quase sempre os come, fortalecendo assim o seu corpo e o seu organismo funcional, nutrindo seus órgãos, sistemas e aparelhos, veias e artérias, sangue e células, para ter portanto dessa maneira uma qualidade de vida mais perfeita e saudável, excelente e agradável a si e aos outros.
Um gato ético, educado,
inteligente e trabalhador
No silêncio que revela seu respeito pelos amigos, no olhar paquerador de suas gatas, na observação contínua de sua patroa, na seriedade alegre que se sente bem junto a sua família, eis o bom comportamento do Bambino, que reflete a boa educação que teve entre os seus consolidada nesses mais de 8 anos no meio de nós.
Bem educado, aprendeu o respeito aos seus chefes e a amizade aos seus patrões, a simplicidade dos gatos e a naturalidade dos bichos, o amor dos animais pelos seus entes queridos, a calma e a tranqüilidade que nos cativam e são exemplo de vida para nós, seu silêncio que grita sua presença animal entre nós, seus olhos brilhantes que traduzem a luz da vida ali existente, seu corpo quente e seus pêlos macios que nos recordam sua beleza “gatonal”, seus “miaus” diurnos e noturnos e da madrugada que nos dizem que alguém está aqui e agora ligado a nós...
Educado bem, com respeito e bondade, sem violência e agressão, sem maldade alguma, sem crueldade mas com carinho e atenção, amor e amizade, Bambino é hoje um gato educado, que na observação revela sua reflexão inteligente própria de animal e na sua terapia do sono – dormindo quase o dia inteiro – o seu trabalho cotidiano: fazer do sono a sua felicidade e de cada soneca a sua maior alegria e contentamento.
Esse o seu trabalho de cada dia: dormir faz bem.
Mário adora um rádio e uma televisão, sobretudo porque gosta de música e notícias
Mário, o tal, adora uma música e gosta de saber as notícias de cada dia e de cada noite, ouvindo o rádio e vendo a televisão, 2 instrumentos de animação do Bambino e 2 ferramentas de mídia que motivam, incentivam e entusiasmam esse gato malandro, esperto por natureza, que nesse estado de vida torna-se a alegria da casa e a felicidade da família, quando então sorri e brinca com seus queridos amigos, ouve e observa sua patroa portuguesa e seus chefes luso-brasileiros, corre veloz pelo apartamento mostrando sua força natural e sua energia vital que a todos contagiam, fazendo o ambiente familiar pegar fogo instantaneamente, incendiando as mulheres da casa e acendendo o calor do amor e da amizade no seu lado masculino, todos e cada um felizes, alegres e contentes com o Mário, o bicho mais maluco que eu já vi na minha vida, o cara mais legal da minha caminhada de Félix da Cunha, o camarada mais bacana de toda a Tijuca, o carioca mais brasileiro que já tenho conhecido em toda a minha existência terrestre.
Desse modo, saboreando uma música e escutando as notícias, Bambino se alegra e alegra os outros, se torna feliz e faz também os demais felizes.
Mário, um gato contente.
“Religioso”, Mário é um gato
pra frente e está sempre na moda
Bambino gosta de nos acompanhar atentamente no seu silêncio gritador para descobrir as novidades da vida, o que está acontecendo de original neste mundo em que vivemos, as surpresas que a vida tem a nos oferecer diariamente, as verdades que o cotidiano constantemente desvela para nós, em uma atitude “religiosamente” bem comportada, eticamente perfeita e espiritualmente criadora, o que o faz um gato progressista, a frente da existência, sempre na moda, comprometido com o descobrimento das boas coisas que o mundo nos dá, tornando-o participante de uma sociedade evolutiva onde os gatos contribuem com sua naturalidade animal e simplicidade dos bichos, contribuindo pois a sua maneira para uma realidade social mais livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, amiga e generosa, crescida e bem desenvolvida.
Por ser um gato progressista e socialista, Mário coopera na construção de um universo onde reinam – ou devem reinar – a fraternidade universal e a solidariedade entre os povos.
Um gato safado e sacana
Ao “tomar as medidas” para dar um pulo ou um salto em distância, ou derrubando a lata do lixo de madrugada, ou gritando seus “miaus” de dia e de noite, ou dando suas corridas inesperadas por dentro da casa, ou estando em silêncio entre nós ouvindo nossas conversas e escutando nossos bate-papos familiares, ou arranhando o sofá da sala e os móveis e camas dos quartos, ou na”porrada” com seus chefes do apartamento e seus patrões da família, ou nos observando atentamente do alto dos móveis e das mesas, ou deitado nas camas e sofá olhando para a nossa cara cheio de malandragem, ou de plantão nas esquinas ou de sentinela diante das portas vendo como está o ambiente domiciliar, ou “armando” suas jogadas de esperteza como gostando de brincar e se alegrar conosco, em tudo isso, enfim, Bambino, o tal de Mário Pinto, manifesta a sua sacanagem brincalhona e a sua safadeza esperta com as quais a alegria invade nossas existências cotidianas, a felicidade penetra em nosso lar do dia a dia, e o contentamento cria raízes em nossas vidas diárias e noturnas, o que faz a nossa vida ficar mais bonita, sobretudo sabendo que o nosso gato sacana, malandro, esperto e safado contribui positivamente para essa boa convivência tijucana, aqui e agora no ambiente familiar da Félix da Cunha.
Um bicho namorador e paquerador
Parece que Bambino sabe muito bem qual é o sentido da sua vida e a razão da sua existência, que se identificam com sua atitude cotidiana de paquera em relação às gatas da vizinhança, a partir de que faz da sua vida um namoro eterno, buscando constantemente encontrar a sua Bambina, o que torna sua perspectiva de vida mais agradável, favorável à construção das boas coisas que a vida nos permite realizar, saudável e amigável, ponto de partida para uma existência feliz e livre neste mundo em que vivemos.
De fato, namorar e paquerar uma gata é o sentido da vida, fonte de vida e paz para as criaturas, base fundamental da ordem das coisas, da disciplina da natureza e da organização do universo, princípio que sustenta a nossa felicidade temporal e eterna, origem de nossa liberdade responsável, respeitosa e direita, para a qual convergem também todos os gatos deste mundo, todos os bichos da sociedade e todos os animais da natureza ambiental que envolve o conjunto da humanidade.
È verdade.
Mário Pinto igualmente é um agente construtor dessa ordem social, política e econômica, apenas com sua presença de um gato de respeito, um bicho que faz do silêncio sua voz e sua vez, um animal que gosta de estar com seus entes queridos, porque é socialista, ferramenta interativa de geração de comunidade e instrumento que coopera no compartilhamento de atividades mútuas e operações recíprocas entre os humanos e seus colegas de trabalho, de casa e de família.
Um animal esperto e malandro
Esperto é aquele que gosta de ser feliz e malandro é todo aquele que adora ficar numa boa, ou numa ótima, como parece ser o caso do Bambino, o tal de Mário.
E de fato a sua esperteza interativa e a sua malandragem compartilhada é ficar de bem com as pessoas, viver bem a sua vida, ajudando os outros a ser felizes, para isso Mário faz por gostar de estar no meio de nós, sempre nos agradando e alegrando, visto que sabe que agindo assim sempre estará numa boa ao nosso lado e ao nosso redor, ganhará créditos, favores e benefícios para a sua vida “gatina”, será pois sempre adorado, amado e respeitado, todos se sentirão bem na sua presença, e em troca poderá viver – como está vivendo atualmente – uma vida calma como sempre e tranqüila cotidianamente, sendo assim apreciado pelos seus amigos e familiares, elogiado pelos seus queridos companheiros de lar e verdadeiramente adorado pela sua patroa, a dona da casa, e seus chefes e seguranças, membros da casa e componentes do apartamento cujo rei é de fato Mário, o tal.
Um gato de Deus
Mário é um bicho “gatino”, natural, humano e divino porque é um animal calmo e tranqüilo quase sempre, de bem com a vida, bom com as pessoas, amigo da gente, amante das gatas, alegre e brincalhão, feliz e contente, positivo e otimista, interativo e socialista, que gosta de estar em silêncio entre nós, ouvindo se tem alguma novidade na sua área dos gatos, escutando se há surpresas no mundo lá fora, atento ao que acontece no cotidiano, desejoso de saber como vai a sociedade e seu dia a dia de fatos e acontecimentos, de olho na natureza e no universo e suas possíveis ocorrências inesperadas, observador dos detalhes da família ao mesmo tempo em que faz o devido discernimento das diferenças que nos une, valorizador das pequenas coisas da casa e dos grandes objetos que fazem parte do apartamento, forte combatente contra as suas dores e alergias, coceiras e sofrimentos, sempre buscando o lado saudável da vida e seus momentos domésticos favoráveis, agradáveis e amigáveis, grande lutador pelo pão de cada dia através de suas atitudes alegres que animam seus chefes e tornam contente sua patroa, guerreiro quando necessário, batalhador sempre que possível, trabalhador toda vez que é exigido, dorminhoco permanente curando assim suas doenças do sono, seus cansaços diários, suas fadigas dolorosas e seus esgotamentos mentais, físicos e espirituais.
Por tudo isso, percebe-se que Bambino é um gato de Deus.
O Rei da Cachaça e
o Chefe da Mandioca
No mundo do Bambino e no ambiente do Mário, cachaça é água e comida é mandioca.
Com a água, ele “mata” a sua sede, pode tomar banho, higienizar-se, refrescar-se do calor que faz durante o dia, ou molhar a sua língua e banhar a sua boca como o faz toda vez que vai e sobe no tanque da área do apartamento.
Com a mandioca, refaz as suas forças, fortalece o seu corpo e fortifica o seu organismo, ganha energia pra viver, adquire saúde para as suas andanças e pulos, saltos e corridas, caminhadas e passadas lentas em silêncio que realiza pela casa, seu olhar fica mais vivo e atento, seu rosto mais ameno e sereno, seu corpo mais calmo e mais tranqüilo, seu silêncio mais esperto e mais malandro, suas “armações” mais folgadas, mais sacanas e mais safadas.
Com a sua cachaça vive uma vida cheia de graça.
Com a sua mandioca torna-se o gato carioca, comedor de paçoca, habitante da sua oca que é a Félix da Cunha.
Na cachaça, Mário encontra a sua vida.
Na mandioca, Bambino acha o seu amor.
Mário é sexual
Quanto à sua sexualidade, posso dizer que Mário é “homem” mesmo, um macho de verdade, que adora paquerar as suas fêmeas e namorar as suas gatas, um verdadeiro “tesão” para as suas Bambinas, as tais de “Márias Pintas”.
Por ser o tesão em pessoa de suas Márias, Mário, o tal, nunca está morto, nem é mole, não é frouxo nem murcho, mas ao contrário vive fazendo da vida um constante namoro e de sua existência uma paquera permanente.
Grande paquerador, “canta” e encanta as suas meninas através do olhar, do olhar vai ao amor, do amor ao desejo, do desejo ao tesão, do tesão aos “finalmente”.
Gigantesco namorador, faz da vida um tesão de amor, um desejo de paixão, uma loucura de sexo, uma sexualidade enérgica, forte e vigorosa.
Suas gatas, Márias e Bambinas o chamam de “meu tesão de amor”, o que o faz charmoso diante delas, cantor junto a elas, fascinante quando olha pra elas, encantador ao beijá-las e abraçá-las.
Dizem elas: “Mário, meu tesão, minha loucura de paixão, meu desejo em forma de emoção, minha linda canção de amor, meu sexo mais santo, meu amor mais puro, meu carinho sentimental”.
“Márias Pintas”:
elas gostam de sexo
Quando se encontram com o Bambino, nas esquinas das Félix da Cunha ou através das portas e janelas da Tijuca, elas o chamam quase sempre de “cenoura quente”, “salsicha que pega fogo”, ou “banana das brasas do meu amor”.
Ou ainda “cenoura que incendeia o meu corpo”, “salsicha que enche de calor as minhas entranhas”, “banana que enlouquece o meu desejo de paixão”.
Ou até melhor “cenoura de fogo que me queima de amor”, “salsicha que aquece e esquenta os meus instintos e desejos”, “banana que abrasa o meu buraco quente”.
Assim é o amor desejoso e apaixonado de Mário por suas gatas, Márias e Bambinas.
Amor quente, de fogo que incendeia, de incêndio em formas de brasas, de brasas que aquecem e cujo calor são os graus da temperatura máxima do amor.
Amor que é desejo, desejo que é paixão, paixão que é loucura, loucura que é tesão.
Sua vida é um verdadeiro carnaval
Em silêncio no meio de nós, subindo nas janelas para espiar as suas gatas, concentrado nas esquinas e de sentinela diante das portas, correndo velozmente por dentro da casa, derrubando a lata do lixo da área de madrugada, destampando os ralos e os buracos dos banheiros, da área e da cozinha, pulando sobre as mesas, o sofá e as camas e saltando sobre os móveis e guarda-vestidos como se vivesse dentro de uma alegria sem parar, abrigando-se em seus esconderijos ou debaixo das camas para mentalizar os seus intintos, “armar” os seus desejos, “aprontar” as suas vontades ou “orquestrar” os seus exercícios diários e suas atividades cotidianas, brincando e sorrindo com seus chefes de vez em quando, ou seguindo e acompanhando a sua patroa e dona do apartamento por onde quer que ela vá, guardando-a dos perigos da casa, defendendo-a de possíveis inimigos e adversários que queiram invadir o seu lar, se “metendo” entre nós para ouvir as nossas conversas e escutar os nossos bate-papos, sempre animado fazendo carinho em nossas pernas e beijando os nossos pés, sempre recebendo de braços abertos, de olhos vivos e atentos e com a observação ativada todos aqueles e aquelas que visitam a nossa família, Mário-Bambino, de fato, em todos esses instantes de motivação e em todos esses momentos de otimismo e pensamento positivo, de sentimentos elevados e de comportamentos excelentes, manifesta a todos que o carnaval é o sentido da sua vida, seu sorriso é o tamborim das escolas de samba, a alegria é a sua música preferida de samba-enredo, e o seu otimismo e positivismo são as suas alegorias da vida, o passo-a-passo do compasso do desfile das baianas, o seu ritmo carnavalesco que enobrecem a sua existência de gato, que encantam os seus familiares, parentes e amigos, que alegram e fazem felizes e contentes suas “Márias” e suas Bambinas, e, enfim, glorificam e bendizem a Deus, o Senhor dos bichos e Criador dos animais.
Um motor gerador de boas energias
Em suas andanças pela casa e em suas caminhadas pelo apartamento, em suas “rondas” pela Félix da Cunha e em suas corridas pela Tijuca, em seus passos lentos ou rápidos pelo Rio de Janeiro e em suas disparadas velozes e aceleradas pelo Brasil, Bambino nos apresenta a importância do movimento em nossas vidas, não só na dele, com o qual fazemos os nossos trabalhos, realizamos com empenho as nossas atividades diárias e concretizamos com esforço as nossas operações cotidianas, exercitamos os nossos corpos, mentes e espíritos e processamos a vida de cada dia, sempre com a dinâmica de nossos braços e pernas, com o funcionamento do cérebro e com a experiência de nossos comportamentos.
Assim é o Mário Pinto.
Um verdadeiro motor que gera energia para todos os lados.
Um autêntico processador de atividades.
Fazendo desse modo, Mário, o tal de Bambino, está sempre de bem com a vida e gozando livre e feliz das boas coisas da existência “gatina”, sempre com boa saúde e propagando o bem-estar entre os seus.
Movimentando-se pois Mário satisfaz os seus desejos de bicho e realiza as suas necessidades de animal.
E pode dessa maneira manter-se feliz e ajudar também os outros a ser felizes.
Na sua liberdade, todos se sentem livres igualmente.
À vontade entre os amigos
Em uma atitude de confiança onde manifesta crédito e fé nas pessoas que se encontram ao seu redor, Mário gosta de ficar à vontade na sala e na cozinha, nos quartos e nos banheiros, na área e no corredor, ora nas esquinas do apartamento ora diante das portas da casa, ora subindo o sofá vermelho e as mesas ora indo ao alto dos armários, móveis e guarda-roupas, comportamento esse que reflete a sua alma viva de bicho e o seu espírito animado de animal sempre de bem com a vida, sempre alegre e brincalhão, positivo e otimista, de alto astral e auto-estima elevada, feliz com seus amigos que lhe dão segurança e contente com sua patroa e seus chefes que lhe garantem a satisfação dos seus desejos “gatinos” e a realização de suas necessidades “gatonais”.
Então, Bambino se deita no chão, roda em volta do seu corpo, senta e fica em pé ou agachado, sempre atento ao que se passa a sua volta, prestando atenção até na campainha que soa na porta ou no telefone que toca chamando alguém ou até nos barulhos e sons que vêm do exterior.
Mesmo à vontade sozinho ou no meio da família não deixa de observar o que ocorre ao seu lado e o que acontece em torno de si, dentro ou fora da Félix da Cunha.
O Coçador de pêlos
O Convívio diário com suas alergias faz de Mário Pinto um incansável lutador por sua saúde pessoal, o que o faz combater duramente as sua coceiras, feridas e machucados, dores e sofrimentos, que lhe chegam através de contatos com as coisas, a água e a areia, os alimentos, o ar, e outros elementos da terra e seus derivados onde se pode encontrar muitas vezes vírus e bactérias, fungos e microorganismos quase sempre invisíveis mas que atacam como parasitas ou hospedeiros os animais domésticos e os bichos de estimação que temos em casa.
Realmente, Bambino se ocupa com sua própria saúde ao se preocupar e batalhar contra suas alergias pelo corpo e pela pele, e suas coceiras na carne e nos pêlos, coçando quase que exageradamente suas partes orgânicas e fisiológicas, como se quisesse se livrar de vez desses tormentos covardes e dessas loucuras doentias que o inquietam e incomodam, deixando-o de fato inseguro e descontente, triste e infeliz, agonizante e angustiado, sem garantias aparentes de que ficará curado delas, salvo de suas investidas alérgicas e coceirantes, liberto de uma vez por todas dessas moléstias horríveis e enfermidades horrorosas.
Contudo, Mário, o tal, é um incansável lutador, dando o seu exemplo de vida de que devemos buscar sempre a nossa saúde individual e o bem-estar dos outros.
Que Deus ajude o Bambino nessa hora dolorosa de coceiras e alergias cruéis, violentas, ruins e maldosas.
O Afinador de unhas
Afinando as unhas e alisando-as nos móveis e camas e no sofá vermelho da casa, Mário parece cuidar do seu lado estético de vida “gatina”, zelar por sua beleza natural e “gatonal”, como se estivesse se preparando para um desfile de moda na passarela da Félix da Cunha, ou então se arrumando para se encontrar com seus amigos por aí, por aqui e por ali nas esquinas da Tijuca, ou mesmo se ornamentando para o namoro e a paquera com suas gatas cariocas e brasileiras, ou até se enfeitando para sair em algum bloco de carnaval ou escola de samba da Marquês de Sapucaí nas ruas e avenidas desta Cidade Maravilhosa.
Todavia, cuidando das unhas, Bambino quer manifestar seu zelo estético por sua beleza natural de bicho doméstico e animal que deseja ser bonito no meio de seus amigos, parentes e familiares, lindo para a patroa e belo para os seus chefes de plantão, e adorável e agradável para as suas “Márias Pintas”.
Interessante o Mário.
Ele também gosta de ser bonito.
Ele adora ser bem visto pela comunidade familiar que o rodeia e está ao seu lado para o que der e vier.
Belo Bambino.
Lindo Mário.
Gato bonito.
O Esticador de pernas
Esticando as pernas de vez em quando, Bambino, o tal de Mário, parece estar fazendo educação física, ou exercitando-se corporalmente, ou realizando ginástica aeróbica com que adquire novas forças para seus trabalhos, atividades e caminhadas, obtém novas e boas energias para bem viver a sua realidade cotidiana e tijucana, ganha novos ares, boa disposição para suas andanças pelas vizinhanças, ótimas condições climáticas e ambientais bastante favoráveis a sua existência “gatina”, agradáveis ao seu desejo namorador e paquerador, amigáveis e saudáveis porque nesse estado de vida pode melhor viver a sua vida de cada dia com mais qualidade enérgica e dinâmica a partir de que consegue ajudar os outros a ser felizes e estar de bem com a vida, viver com mais liberdade, saúde e paz, ignorando pois suas prisões psicológicas e escravidões ideológicas.
Na verdade, segundo a psicologia Bambiana e a filosofia de vida Marioista, a ginástica é essencial à boa saúde do animal, o que torna o seu astral mais alto e a sua auto-estima mais elevada, o faz mais positivo e otimista, alegre e sorridente, contente e feliz em sua vivência e experiência de cada momento vivido e de cada instante praticado, com um sentimento de bem-estar e otimismo em relação ao mundo em que se encontra, dando-lhe fundamentos para que Mário, o tal, construa o seu modo de vida de acordo com os ideais de amizade com a sua família, generosidade diante de suas garotas cariocas, fraternidade perante a sociedade dos bichos e solidariedade com as pessoas que estão ao seu lado e ao seu redor.
Em tudo isso, Bambino consegue fazer da vida sua de gato bonito, legal e bacana, um pretexto natural para crescer como gato, progredir como bicho esperto e evoluir como animal malandro, desenvolvendo pois assim suas qualidades de vida, seus dons, carismas e talentos “gatunos”, sua criatividade geradora das boas coisas que a vida tem, satisfazendo então seu lado vocacional e realizando igualmente sua área profissional, realidades essas que produzem um Bambino feliz e um Mário Pinto alegre e contente.
O Bebedor de água
Em função da água, banhamos nossos corpos humanos, “matamos” a nossa sede, nos higienizamos, fazemos a nossa comida de cada dia, movimentamos e acendemos as luzes dos campos e das cidades, mobilizamos a sociedade e o meio-ambiente, enfim, geramos progresso e desenvolvimento para todos.
Assim acontece com a vida dos gatos, sobretudo quando se trata do Bambino, o tal de Mário Pinto.
Mário faz da água sua fonte de vida, com a qual seu organismo funciona muito bem, suas células se renovam e se reproduzem facilmente, o sangue circula melhor e o coração trabalha bem, seu metabolismo alimentar se processa sem dificuldades, o pulmão e o cérebro têm suas tarefas bem realizadas, o estômago e o intestino vão muito bem obrigado, os rins, suas veias e artérias operam bem dando boa saúde ao corpo e bem-estar à alma, no que se refere ao Mário, o tal.
Daí a importância da água na vida de todos nós.
E Mário-Bambino sabe muito bem o que a água significa pra ele e seus companheiros de caminhada.
Mário é legal e bacana
O que faz Mário Pinto ser grande, rico e belo em suas atitudes e sentimentos é o fato de ele ser um gato interativo, cooperativo, participativo, comungante com as pessoas que se encontram em torno de si, pensando mais nelas do que em si mesmo, buscando mais o bem e a felicidade delas do que a sua própria satisfação pessoal ou realização do seu ego, o que o faz um bicho fraterno e solidário, amigo e generoso, preocupado com a saúde e o bem-estar de seus parceiros de vida e colegas de trabalho e companheiros de caminhada, ocupado de verdade com o bem que faz e a paz que vive em relação aos outros.
Tal é o seu amor mútuo e a vida que compartilha diariamente com seus amigos, parentes e familiares.
Um exemplo disso é o fato de que quando alguém da família passa mal ou fica doente ele, o Mário, vem pra perto de nós, fica em nosso meio, sentindo os mesmos sentimentos que todos sentem naquele momento, preocupado que fica com a situação adversa e problemática de então, parecendo até rezar a Deus para que aquelas circunstâncias de dificuldade e enfermidade sejam superadas de uma vez por todas.
E Mário é assim porque é um gato alegre, otimista e sorridente, que faz da vida uma oportunidade de crescer com os outros, progredir em sociedade e evoluir em comunidade.
Por isso é que ele é legal e bacana.
Um moleque socialista,
realista e otimista
Bambino é assim otimista demais, socialista por opção e realista como necessidade cotidiana porque é um gato de fé, que acredita em Deus e confia no Senhor, e que sabe que Ele, o Fundamento de todos os fundamentos, Autor dos bichos e Criador dos animais, é o grande responsável pelo bem que fazemos e a paz que vivemos uns em relação aos outros, pela vida que amamos e pelo amor que praticamos em sociedade, nos grupos e comunidades dentro das quais nos inserimos, a fim de que nelas, com elas, por elas e para elas sejamos livres e felizes, alegres e contentes, agora e para sempre.
É o que nos ensina o moleque socialista, o garoto maroto da dona Glória e de seus filhos e filhas, ele, o Mário, a nossa alegria diária, a nossa felicidade quase completa e o nosso contentamento mais perfeito e satisfeito.
Mário, o gato de fé.
Estar ao lado do Mário é uma boa idéia
Bambino é um gato que nos faz bem.
Ao seu lado, ficamos calmos e tranqüilos.
Junto a ele, nos tornamos alegres, felizes e contentes, otimistas e sorridentes.
Unidos a ele, crescemos em amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade.
Perto dele, é como se estivéssemos pertinho de Deus.
Mário é uma boa idéia.
Uma boa idéia criada por Deus.
Com ele, estamos em paz e o bem acontece.
Sem ele, falta a bondade dos bichos e a concórdia dos animais.
Ele, o gato pacífico.
Filho da calma e neto da tranqüilidade.
Bisneto do silêncio e tataraneto da paciência.
Ele vem devagar.
Movimenta-se quase sempre lentamente.
Segue a natureza que Deus lhe deu.
Em torno de tudo isso, vive de bem com a vida.
E com ele, você parece ser obrigado a ser feliz também.
De bem com a vida
Bambino só está bem quando os outros vão bem também.
Sua felicidade é contribuir para que todos e cada um ao seu lado e em torno de si sejam igualmente felizes.
Sua liberdade é ajudar as pessoas a ser livres do mesmo modo que ele procura ser livre.
Sua paz é ver seus semelhantes em paz.
Na vida de Mário Pinto a presença do outro é algo extremamente importante, o que o torna atento ao bem que faz e à paz que busca transmitir, tendo em vista cooperar para que a felicidade realmente exista a sua volta, dentro dele e no interior dos outros da mesma maneira.
Falar Gatonês
Para compreender o Bambino e sua psicologia bambiana e sua filosofia marioista, e seus sentimentos mais fundos e mais profundos, seu pensamento “gatino” e seus sonhos e desejos, ideais e esperanças, seus comportamentos múltiplos e diversos dentro e fora da Félix da Cunha, suas vivências diárias e locais, e suas experiências cotidianas e tijucanas, suas práticas cariocas e seus fenômenos brasileiros, os quais atingem de fato o seu ambiente de vida, influenciam seus amigos e conhecidos e contagiam seus parentes e familiares, repercutindo creio que positivamente na história dos gatos, na sociedade dos bichos e na comunidade dos animais, então é preciso saber falar o Gatonês, a língua dos gatos, e conhecer a sua linguagem “gatonal”.
Feito assim, é possível conhecer realmente o que se passa no Mário Pinto, entender o seu interior e suas manifestações exteriores, saber a sua psicologia de vida e a sua filosofia existencial, que o torna com efeito um gato diferente dos outros, carismático em seus reflexos de vivência real cotidiana, simpático em relação a todos os que convivem com ele, bem educado, de respeito, amante do silêncio, apaixonado por suas “Márias”, bastante sentimental, atento e observador, alegre e brincalhão, feliz e contente, positivo e otimista diante do mundo, amigo e companheiro das pessoas, parceiro de seus colegas de trabalho e descanso, enfim, um gato cheio de detalhes experimentais cujos frutos, efeitos e conseqüências em nossas vidas de seus familiares é uma existência humana bem animada, cheia de motivos pra viver, incentivada pois pelo exemplo de vida que Mário, o tal, nos dá todos os dias e noites, manhãs, tardes e madrugadas de nossa realidade cotidiana.
Dicionário de Gatonês
Gata – Mulher do gato
Gatês – Cidadão gatino da Cidade de Gatinópolis com direitos e deveres de cidadania
Gatino – O que é próprio, específico, característico, elemento importante que interessa à vida dos gatos
Gatéia – Grande reunião de gatos com poderes decisórios e deliberativos, e sentenciais, com tomadas de atitude de importância fundamental para a família gatina
Gatinéia - Pequena reunião de gatos
Gatonês – Língua dos gatos
Gato – Marido da gata
Gatinho – Filho do gato com a gata
Gatinha – Filhote da gata com o gato
Gatão – Gato gigante
Gatonal – O que é da moda dos gatos
Gatinal – Pertecente aos gatos
Gatoso – Gato perfeito, lindo e gostoso
Gatuno – Gato violento, ladrão e marginal
Gatuso – Gato ignorante, burro da cabeça
o tal de Mário Pinto
História de um Gato
Baseada no Gatonês,
a língua dos gatos
Através do Gatonês, da psicologia Bambiana e da filosofia Marioista, temos uma maior e melhor visão da realidade cotidiana que nos cerca
O Dono das esquinas
Ele, o filho predileto da dona Glória, rei da malandragem, garoto maroto e moleque socialista, tem preferência pelas esquinas da casa, de onde obtém uma visão maior e melhor do apartamento, grande noção do que acontece com a família, interpretando a sua maneira as ocorrências diárias do lar, em que habita há mais de 8 anos, quando então chegou para ser o anjo da guarda da Camponesa, seu segurança fiel e seu guarda-costas cotidiano, acompanhando ela, seus filhos e filhas, seus parentes, amigos e conhecidos, a todos que ali se acham, ou venham a se encontrar, oferecendo-lhes pois seus serviços de malandragem, sua esperteza em ganhar uma gata, namorar e paquerar as gatas do vizinho, sua companhia constante na hora da solidão e do isolamento, sua presença amiga permanente ao lado dos seus preferidos, companheiros de caminhada e parceiros da luta diária em prol do pão de cada dia, levando-o igualmente a satisfazer os seus desejos e realizar as suas necessidades de cada dia e cada noite, e da madrugada também.
Garoto das esquinas e moleque das meninas, Mário Pinto de vez em quando fica alegre de repente, dá umas corridas pela casa, derruba a lata do lixo, alisa as unhas nos móveis e sofás, dá umas “miadas” altas e fortes como que querendo chamar a atenção das pessoas para alguma coisa.
Das esquinas do lar, de plantão, observa como vão as coisas, como estão os seus patrões, como anda o movimento no apartamento, se há alguma novidade no momento, se vem surpresas por aí, se está na hora da comida, se chegou o instante de urinar e fazer as fezes, enfim, de dormir aconchegadamente na cama ou no sofá vermelho da patroa.
Nas esquinas ele fica de vez em quando.
Nas esquinas da sala e da cozinha, do banheiro e dos quartos, da área e do corredor.
Ele, o chefe da Félix da Cunha.
De olho nas gatas
Cheio de tesão, Mário até hoje vive em busca de sua “Bambina, a tal de Maria Pinta”.
É assim que ele “trepa” nas janelas, como se estivesse “trepando” com uma gata; pula nas mesas, como se estivesse pulando no corpo de uma gatinha; sobe no alto dos móveis e guarda-vestidos, como se estivesse subindo nas costas de uma gateza; escala a televisão da sala, como se estivesse escalando o peito de uma gatona; senta no computador, como se estivesse sentando no colo de uma gatuna; vai lá em cima dos armários da cozinha e da geladeira e do fogão, como se estivesse indo pra cama com uma gatuza...
Eis o tal de Mário, sempre namorando suas “Márias” no vizinho ao lado, ou paquerando suas “Pintas” nos corredores do edifício.
Sempre de olho nas gatas, ele vive a sua vida, sente suas dores e alegrias, “pensa” sobre sua existência de cada instante, comporta-se como se hoje fosse o grande dia da sua “paquera”, esperando quem sabe que alguma alma gêmea tenha pena dele, e resolva então “arrebentar” com ele, ir aos “finalmente” do seu amor por ela, sexualizar santamente com sua parceira de caminhada animal, cheio de amor pra dar, louco pra “meter” com ela, doido pra queimar suas energias sexuais totais juntamente com ela, sua tão sonhada e tão esperada e tão desejada “Bambina, a tal de Mária Pinta”.
Tomando conta da porta
Agindo como segurança da família, ou guarda-costas da casa, ou anjo da guarda do apartamento, Mário Pinto de vez em quando vem até a porta de entrada e observa se está tudo bem, se chegou alguém ao local, como está o vizinho em frente, se tem gente no corredor, se há ladrão ou bandido por perto, pára um pouco e senta alguns minutos, ou se deita à vontade no chão da sala, sempre diante da porta principal de entrada do apartamento, pronto também para receber os parentes e amigos, acolhê-los com elegância e delicadeza, brincar com quem chega ou fugir rapidamente para dentro da casa se o visitante é uma pessoa estranha ou desconhecida.
Como se vê, Bambino é da casa, conhece todos os lugares e compartimentos do apartamento, sabe como é o ambiente da família, gosta de seguir e acompanhar a patroa e chefe da casa, dona Glória da Conceição, ajudando-a com um carinho em suas pernas ou um beijo em seus pés, demonstrando-lhe amizade, como que querendo dizer pra ela: “Sabe, dona Glória, a senhora não está sozinha, aqui tem sempre alguém ao seu lado, para lhe fazer companhia diariamente, dar-lhe uns beijos e abraços sempre que possível, dar-lhe segurança na sua caminhada cotidiana, e estar na sua presença constantemente para o que der e vier”.
Esse o Mário, o gato da Camponesa, o rei da porta, o chefe das esquinas, o dono das gatas, o malandro bagunceiro com suas corridas diárias e noturnas por dentro da casa, o que de certo modo dá alegria aos seus parentes, amigos e familiares, que o guardam permanentemente, educando-o nas boas virtudes dos gatos, nos bons valores dos bichos e nas boas vivências dos animais.
Deus te ajude, Bambino, o tal de Mário, garoto maroto e moleque socialista da Félix da Cunha.
Ele gosta de estar no meio de nós
Quando a família se reúne para discutir problemas de casa ou do trabalho, resolver dificuldades e solucionar questões cotidianas, trocar idéias sobre as novidades da vida, debater detalhes do dia a dia ou conhecer as diferenças que nos unem e nos fazem estar juntos, então, no silêncio do seu olhar gatuno e nas pegadas vagarosas de seus passos lentos e calmos, tranqüilos e pacientes, Bambino se aproxima, nos observa cheio de malandragem, esperto como sempre, e se coloca em nosso meio, escutando pois a nossa conversa sadia e ouvindo o nosso bate-papo saudável, aprendendo com nossas vozes medianas, vendo nossos rostos se entreolharem, descobrindo assim os segredos dos seus patrões e os mistérios dos seus amigos, interagindo conosco em nossos afazeres ali compartilhados, comungando com nossas atividades recíprocas e participando de nossos mútuos relacionamentos de amor e amizade, malandragem e camaradagem, esperteza e sutileza, simpatia e coleguismo.
Sim, nós somos os colegas do Mário Pinto.
Conosco, ele vira um garoto maroto, um menino esperto e um moleque socialista.
Ao nosso lado, ele fica à vontade, fica sem calças e sem cuecas, nu e pelado com a mão no bolso, com suas unhas afiadas prontas para nos atacar, ou atacarem os móveis, o sofá da sala e as camas dos quartos, ora se escondendo debaixo das camas para nos observar ora subindo em seus esconderijos secretos espalhados por toda a casa para lá de cima ter uma visão maior e melhor do ambiente domiciliar.
Mário, o tal de Pinto – ninguém sabe, mas eu sei – vive perscrutando todos os lugares por onde circula, percorrendo as portas e as esquinas do apartamento, investigando as andanças e o dia a dia da vizinhança, pesquisando a área e o corredor, os corredores dos andares do edifício e suas escadarias, de olho, é claro, em uma gata que de repente possa “pintar” por aí, por aqui e por ali, quem sabe a “Mária, a tal de Pinta” não apareça nesses instantes diante do seu caminho.
A possibilidade existe.
Por ser socialista, membro da família tijucana, Bambino não perde a esperança, sua mania de gato jovem, esperto e malandro: “Um dia, eu encontro a minha gata”.
Dormindo como sempre
Bambino é um gato tranqüilo, calmo como sempre, que sabe levar a vida, pois passa a maior parte do tempo dormindo, de onde obtém suas energias para bem viver e gostar das coisas boas que a vida tem, respeitar seus queridos, amar suas gatas, ser sério quando preciso, alegre sempre que pode, otimista na hora de brincar com seus amigos, positivo e silencioso ao olhar para seus chefes e seus patrões dentro de casa.
Dormindo, Mário Pinto encontra forças para viver e conviver com as pessoas, animação para passear pelo apartamento, motivo para ficar olhando para a nossa cara que nem “maluco da cabeça”, incentivo para as suas corridas e bagunças, asneiras e besteiras, sacanagens e safadezas, brincadeiras e trabalhos.
Ele gosta de dormir.
Dormir bem na verdade é uma terapia, um remédio para nossos cansaços, fadigas e esgotamentos físicos e mentais, materiais e espirituais.
É a chamada terapia do sono, da qual nem o Mário consegue escapar.
Em conseqüência disso, Bambino vive tranqüilo a sua vida, sem o risco de ficar doente ou de enlouquecer com as loucuras deste mundo.
Convivendo com suas
coceiras e alergias
Com seus “banhos de gato”, a água que bebe constantemente, a areia que limpa suas fezes e urinas e a comida de cada dia, além de outras providências inesperadas e de surpresa por parte de sua família, que lhe dá remédios e curativos sempre que preciso, Bambino vai vivendo e vencendo suas coceiras dolorosas e suas alergias sofredoras, o que o faz nervoso em muitos momentos do cotidiano, triste e angustiado em algumas horas, deprimido quase sempre, stressado e irado, raivoso e encolerizado, briguento com as pessoas, como se quisesse quebrar tudo pela frente, sair na porrada com todo mundo, usar de violência com tudo e com todos, distribuir pancada, quebra-quebra e pancadaria pra tudo quanto é lado, inquieto com seus tormentos e incômodos, inseguro com suas contrariedades e adversidades, parecendo infeliz com as dores e sofrimentos do “mundo dos gatos” e seu ambiente aparentemente bastante contraditório para quem quer ser feliz, alegre e contente como os bichos do céu e os animais do paraíso.
Fazendo suas necessidades
e realizando seus desejos
Como todo e qualquer gato, bicho ou animal, Mário Pinto tem seus instintos, desejos e necessidades naturais que o fazem ser alguém na vida, dormir e se locomover, trabalhar e descansar, repousar e se movimentar, andar e caminhar, comer e beber, urinar e fazer fezes, lavar-se e higienizar-se, olhar a sua volta e observar as pessoas, visualizar as partes da casa e o todo que é o seu apartamento, comungar e participar dos encontros e reuniões da família, gostar de brincar e bagunçar, namorar e paquerar, acompanhar a sua patroa e seguir seus queridos amigos não só pelas ruas da Félix da Cunha como também pelas ruas e becos, praças e avenidas de todas as Félix da Cunha da vida e do mundo.
Desse modo, portanto, satisfazendo os seus desejos animais e “gatais” e realizando as suas necessidades naturais, o Garoto Maroto e o Moleque Socialista da dona Glória, Camponesa, Portuguesa com certeza, Mulher do Couto, o tal de Bambino, um certo malandro-esperto chamado Mário Pinto, vai vivendo e existindo, insistindo em lutar pela vida, batalhar por suas garotas denominadas “Márias, as tais de Pinta”, combater o bom combate da existência “gatina” e guerrear em favor de sua Glória e em benefício dos amigos dessa sua Glória, a Glória dos gatos e das gatas, a Glória do Bambino, a Glória do Mário Pinto, a Glória de todos os garotos marotos e moleques socialistas desta vida, a Glória dos animais e das plantas, a Glória de Deus e dos humanos, a Glória do Céu e da Terra.
Ciscando a terra
Fazer sempre a sua higiene pessoal é hoje uma das grandes preocupações do Bambino na sua vivência de cada dia, como se ele soubesse claramente que estar limpo e lavado contribui certamente para a sua boa saúde individual, a sua boa harmonia e sintonia com o meio-ambiente, o seu bem-estar junto aos seus entes queridos, a sua boa qualidade de vida em meio ao reino dos bichos e à sociedade dos animais, a sua perfeita amizade com seus parceiros de vida e seus colegas de trabalho e seus companheiros de caminhada, tornando assim pois o seu cotidiano mais contente, alegre e feliz, por saber que ele também coopera eficazmente a sua maneira para a boa vida e ótima existência de seus amigos, parentes e familiares de todas as Félix da Cunha que existem e não existem.
Por isso, ele gosta de ciscar na areia.
Além de ser um exercício físico, é uma oportunidade para fazer da sua higiene individual o caminho certo para uma vida calma e tranqüila junto aos seus.
Caçando bichos
Mário, o tal de Bambino, não perde também a oportunidade de comer e se alimentar constantemente, e por isso faz da caça aos bichos domésticos – ratos, baratas, morcegos, aranhas, maribondos, formigas, borboletas, mariposas e lagartixas – o seu entretenimento predileto, pois além de brincar e se divertir com esses elementos estranhos e nocivos que invadem o nosso apartamento, ele igualmente os mata e quase sempre os come, fortalecendo assim o seu corpo e o seu organismo funcional, nutrindo seus órgãos, sistemas e aparelhos, veias e artérias, sangue e células, para ter portanto dessa maneira uma qualidade de vida mais perfeita e saudável, excelente e agradável a si e aos outros.
Um gato ético, educado,
inteligente e trabalhador
No silêncio que revela seu respeito pelos amigos, no olhar paquerador de suas gatas, na observação contínua de sua patroa, na seriedade alegre que se sente bem junto a sua família, eis o bom comportamento do Bambino, que reflete a boa educação que teve entre os seus consolidada nesses mais de 8 anos no meio de nós.
Bem educado, aprendeu o respeito aos seus chefes e a amizade aos seus patrões, a simplicidade dos gatos e a naturalidade dos bichos, o amor dos animais pelos seus entes queridos, a calma e a tranqüilidade que nos cativam e são exemplo de vida para nós, seu silêncio que grita sua presença animal entre nós, seus olhos brilhantes que traduzem a luz da vida ali existente, seu corpo quente e seus pêlos macios que nos recordam sua beleza “gatonal”, seus “miaus” diurnos e noturnos e da madrugada que nos dizem que alguém está aqui e agora ligado a nós...
Educado bem, com respeito e bondade, sem violência e agressão, sem maldade alguma, sem crueldade mas com carinho e atenção, amor e amizade, Bambino é hoje um gato educado, que na observação revela sua reflexão inteligente própria de animal e na sua terapia do sono – dormindo quase o dia inteiro – o seu trabalho cotidiano: fazer do sono a sua felicidade e de cada soneca a sua maior alegria e contentamento.
Esse o seu trabalho de cada dia: dormir faz bem.
Mário adora um rádio e uma televisão, sobretudo porque gosta de música e notícias
Mário, o tal, adora uma música e gosta de saber as notícias de cada dia e de cada noite, ouvindo o rádio e vendo a televisão, 2 instrumentos de animação do Bambino e 2 ferramentas de mídia que motivam, incentivam e entusiasmam esse gato malandro, esperto por natureza, que nesse estado de vida torna-se a alegria da casa e a felicidade da família, quando então sorri e brinca com seus queridos amigos, ouve e observa sua patroa portuguesa e seus chefes luso-brasileiros, corre veloz pelo apartamento mostrando sua força natural e sua energia vital que a todos contagiam, fazendo o ambiente familiar pegar fogo instantaneamente, incendiando as mulheres da casa e acendendo o calor do amor e da amizade no seu lado masculino, todos e cada um felizes, alegres e contentes com o Mário, o bicho mais maluco que eu já vi na minha vida, o cara mais legal da minha caminhada de Félix da Cunha, o camarada mais bacana de toda a Tijuca, o carioca mais brasileiro que já tenho conhecido em toda a minha existência terrestre.
Desse modo, saboreando uma música e escutando as notícias, Bambino se alegra e alegra os outros, se torna feliz e faz também os demais felizes.
Mário, um gato contente.
“Religioso”, Mário é um gato
pra frente e está sempre na moda
Bambino gosta de nos acompanhar atentamente no seu silêncio gritador para descobrir as novidades da vida, o que está acontecendo de original neste mundo em que vivemos, as surpresas que a vida tem a nos oferecer diariamente, as verdades que o cotidiano constantemente desvela para nós, em uma atitude “religiosamente” bem comportada, eticamente perfeita e espiritualmente criadora, o que o faz um gato progressista, a frente da existência, sempre na moda, comprometido com o descobrimento das boas coisas que o mundo nos dá, tornando-o participante de uma sociedade evolutiva onde os gatos contribuem com sua naturalidade animal e simplicidade dos bichos, contribuindo pois a sua maneira para uma realidade social mais livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, amiga e generosa, crescida e bem desenvolvida.
Por ser um gato progressista e socialista, Mário coopera na construção de um universo onde reinam – ou devem reinar – a fraternidade universal e a solidariedade entre os povos.
Um gato safado e sacana
Ao “tomar as medidas” para dar um pulo ou um salto em distância, ou derrubando a lata do lixo de madrugada, ou gritando seus “miaus” de dia e de noite, ou dando suas corridas inesperadas por dentro da casa, ou estando em silêncio entre nós ouvindo nossas conversas e escutando nossos bate-papos familiares, ou arranhando o sofá da sala e os móveis e camas dos quartos, ou na”porrada” com seus chefes do apartamento e seus patrões da família, ou nos observando atentamente do alto dos móveis e das mesas, ou deitado nas camas e sofá olhando para a nossa cara cheio de malandragem, ou de plantão nas esquinas ou de sentinela diante das portas vendo como está o ambiente domiciliar, ou “armando” suas jogadas de esperteza como gostando de brincar e se alegrar conosco, em tudo isso, enfim, Bambino, o tal de Mário Pinto, manifesta a sua sacanagem brincalhona e a sua safadeza esperta com as quais a alegria invade nossas existências cotidianas, a felicidade penetra em nosso lar do dia a dia, e o contentamento cria raízes em nossas vidas diárias e noturnas, o que faz a nossa vida ficar mais bonita, sobretudo sabendo que o nosso gato sacana, malandro, esperto e safado contribui positivamente para essa boa convivência tijucana, aqui e agora no ambiente familiar da Félix da Cunha.
Um bicho namorador e paquerador
Parece que Bambino sabe muito bem qual é o sentido da sua vida e a razão da sua existência, que se identificam com sua atitude cotidiana de paquera em relação às gatas da vizinhança, a partir de que faz da sua vida um namoro eterno, buscando constantemente encontrar a sua Bambina, o que torna sua perspectiva de vida mais agradável, favorável à construção das boas coisas que a vida nos permite realizar, saudável e amigável, ponto de partida para uma existência feliz e livre neste mundo em que vivemos.
De fato, namorar e paquerar uma gata é o sentido da vida, fonte de vida e paz para as criaturas, base fundamental da ordem das coisas, da disciplina da natureza e da organização do universo, princípio que sustenta a nossa felicidade temporal e eterna, origem de nossa liberdade responsável, respeitosa e direita, para a qual convergem também todos os gatos deste mundo, todos os bichos da sociedade e todos os animais da natureza ambiental que envolve o conjunto da humanidade.
È verdade.
Mário Pinto igualmente é um agente construtor dessa ordem social, política e econômica, apenas com sua presença de um gato de respeito, um bicho que faz do silêncio sua voz e sua vez, um animal que gosta de estar com seus entes queridos, porque é socialista, ferramenta interativa de geração de comunidade e instrumento que coopera no compartilhamento de atividades mútuas e operações recíprocas entre os humanos e seus colegas de trabalho, de casa e de família.
Um animal esperto e malandro
Esperto é aquele que gosta de ser feliz e malandro é todo aquele que adora ficar numa boa, ou numa ótima, como parece ser o caso do Bambino, o tal de Mário.
E de fato a sua esperteza interativa e a sua malandragem compartilhada é ficar de bem com as pessoas, viver bem a sua vida, ajudando os outros a ser felizes, para isso Mário faz por gostar de estar no meio de nós, sempre nos agradando e alegrando, visto que sabe que agindo assim sempre estará numa boa ao nosso lado e ao nosso redor, ganhará créditos, favores e benefícios para a sua vida “gatina”, será pois sempre adorado, amado e respeitado, todos se sentirão bem na sua presença, e em troca poderá viver – como está vivendo atualmente – uma vida calma como sempre e tranqüila cotidianamente, sendo assim apreciado pelos seus amigos e familiares, elogiado pelos seus queridos companheiros de lar e verdadeiramente adorado pela sua patroa, a dona da casa, e seus chefes e seguranças, membros da casa e componentes do apartamento cujo rei é de fato Mário, o tal.
Um gato de Deus
Mário é um bicho “gatino”, natural, humano e divino porque é um animal calmo e tranqüilo quase sempre, de bem com a vida, bom com as pessoas, amigo da gente, amante das gatas, alegre e brincalhão, feliz e contente, positivo e otimista, interativo e socialista, que gosta de estar em silêncio entre nós, ouvindo se tem alguma novidade na sua área dos gatos, escutando se há surpresas no mundo lá fora, atento ao que acontece no cotidiano, desejoso de saber como vai a sociedade e seu dia a dia de fatos e acontecimentos, de olho na natureza e no universo e suas possíveis ocorrências inesperadas, observador dos detalhes da família ao mesmo tempo em que faz o devido discernimento das diferenças que nos une, valorizador das pequenas coisas da casa e dos grandes objetos que fazem parte do apartamento, forte combatente contra as suas dores e alergias, coceiras e sofrimentos, sempre buscando o lado saudável da vida e seus momentos domésticos favoráveis, agradáveis e amigáveis, grande lutador pelo pão de cada dia através de suas atitudes alegres que animam seus chefes e tornam contente sua patroa, guerreiro quando necessário, batalhador sempre que possível, trabalhador toda vez que é exigido, dorminhoco permanente curando assim suas doenças do sono, seus cansaços diários, suas fadigas dolorosas e seus esgotamentos mentais, físicos e espirituais.
Por tudo isso, percebe-se que Bambino é um gato de Deus.
O Rei da Cachaça e
o Chefe da Mandioca
No mundo do Bambino e no ambiente do Mário, cachaça é água e comida é mandioca.
Com a água, ele “mata” a sua sede, pode tomar banho, higienizar-se, refrescar-se do calor que faz durante o dia, ou molhar a sua língua e banhar a sua boca como o faz toda vez que vai e sobe no tanque da área do apartamento.
Com a mandioca, refaz as suas forças, fortalece o seu corpo e fortifica o seu organismo, ganha energia pra viver, adquire saúde para as suas andanças e pulos, saltos e corridas, caminhadas e passadas lentas em silêncio que realiza pela casa, seu olhar fica mais vivo e atento, seu rosto mais ameno e sereno, seu corpo mais calmo e mais tranqüilo, seu silêncio mais esperto e mais malandro, suas “armações” mais folgadas, mais sacanas e mais safadas.
Com a sua cachaça vive uma vida cheia de graça.
Com a sua mandioca torna-se o gato carioca, comedor de paçoca, habitante da sua oca que é a Félix da Cunha.
Na cachaça, Mário encontra a sua vida.
Na mandioca, Bambino acha o seu amor.
Mário é sexual
Quanto à sua sexualidade, posso dizer que Mário é “homem” mesmo, um macho de verdade, que adora paquerar as suas fêmeas e namorar as suas gatas, um verdadeiro “tesão” para as suas Bambinas, as tais de “Márias Pintas”.
Por ser o tesão em pessoa de suas Márias, Mário, o tal, nunca está morto, nem é mole, não é frouxo nem murcho, mas ao contrário vive fazendo da vida um constante namoro e de sua existência uma paquera permanente.
Grande paquerador, “canta” e encanta as suas meninas através do olhar, do olhar vai ao amor, do amor ao desejo, do desejo ao tesão, do tesão aos “finalmente”.
Gigantesco namorador, faz da vida um tesão de amor, um desejo de paixão, uma loucura de sexo, uma sexualidade enérgica, forte e vigorosa.
Suas gatas, Márias e Bambinas o chamam de “meu tesão de amor”, o que o faz charmoso diante delas, cantor junto a elas, fascinante quando olha pra elas, encantador ao beijá-las e abraçá-las.
Dizem elas: “Mário, meu tesão, minha loucura de paixão, meu desejo em forma de emoção, minha linda canção de amor, meu sexo mais santo, meu amor mais puro, meu carinho sentimental”.
“Márias Pintas”:
elas gostam de sexo
Quando se encontram com o Bambino, nas esquinas das Félix da Cunha ou através das portas e janelas da Tijuca, elas o chamam quase sempre de “cenoura quente”, “salsicha que pega fogo”, ou “banana das brasas do meu amor”.
Ou ainda “cenoura que incendeia o meu corpo”, “salsicha que enche de calor as minhas entranhas”, “banana que enlouquece o meu desejo de paixão”.
Ou até melhor “cenoura de fogo que me queima de amor”, “salsicha que aquece e esquenta os meus instintos e desejos”, “banana que abrasa o meu buraco quente”.
Assim é o amor desejoso e apaixonado de Mário por suas gatas, Márias e Bambinas.
Amor quente, de fogo que incendeia, de incêndio em formas de brasas, de brasas que aquecem e cujo calor são os graus da temperatura máxima do amor.
Amor que é desejo, desejo que é paixão, paixão que é loucura, loucura que é tesão.
Sua vida é um verdadeiro carnaval
Em silêncio no meio de nós, subindo nas janelas para espiar as suas gatas, concentrado nas esquinas e de sentinela diante das portas, correndo velozmente por dentro da casa, derrubando a lata do lixo da área de madrugada, destampando os ralos e os buracos dos banheiros, da área e da cozinha, pulando sobre as mesas, o sofá e as camas e saltando sobre os móveis e guarda-vestidos como se vivesse dentro de uma alegria sem parar, abrigando-se em seus esconderijos ou debaixo das camas para mentalizar os seus intintos, “armar” os seus desejos, “aprontar” as suas vontades ou “orquestrar” os seus exercícios diários e suas atividades cotidianas, brincando e sorrindo com seus chefes de vez em quando, ou seguindo e acompanhando a sua patroa e dona do apartamento por onde quer que ela vá, guardando-a dos perigos da casa, defendendo-a de possíveis inimigos e adversários que queiram invadir o seu lar, se “metendo” entre nós para ouvir as nossas conversas e escutar os nossos bate-papos, sempre animado fazendo carinho em nossas pernas e beijando os nossos pés, sempre recebendo de braços abertos, de olhos vivos e atentos e com a observação ativada todos aqueles e aquelas que visitam a nossa família, Mário-Bambino, de fato, em todos esses instantes de motivação e em todos esses momentos de otimismo e pensamento positivo, de sentimentos elevados e de comportamentos excelentes, manifesta a todos que o carnaval é o sentido da sua vida, seu sorriso é o tamborim das escolas de samba, a alegria é a sua música preferida de samba-enredo, e o seu otimismo e positivismo são as suas alegorias da vida, o passo-a-passo do compasso do desfile das baianas, o seu ritmo carnavalesco que enobrecem a sua existência de gato, que encantam os seus familiares, parentes e amigos, que alegram e fazem felizes e contentes suas “Márias” e suas Bambinas, e, enfim, glorificam e bendizem a Deus, o Senhor dos bichos e Criador dos animais.
Um motor gerador de boas energias
Em suas andanças pela casa e em suas caminhadas pelo apartamento, em suas “rondas” pela Félix da Cunha e em suas corridas pela Tijuca, em seus passos lentos ou rápidos pelo Rio de Janeiro e em suas disparadas velozes e aceleradas pelo Brasil, Bambino nos apresenta a importância do movimento em nossas vidas, não só na dele, com o qual fazemos os nossos trabalhos, realizamos com empenho as nossas atividades diárias e concretizamos com esforço as nossas operações cotidianas, exercitamos os nossos corpos, mentes e espíritos e processamos a vida de cada dia, sempre com a dinâmica de nossos braços e pernas, com o funcionamento do cérebro e com a experiência de nossos comportamentos.
Assim é o Mário Pinto.
Um verdadeiro motor que gera energia para todos os lados.
Um autêntico processador de atividades.
Fazendo desse modo, Mário, o tal de Bambino, está sempre de bem com a vida e gozando livre e feliz das boas coisas da existência “gatina”, sempre com boa saúde e propagando o bem-estar entre os seus.
Movimentando-se pois Mário satisfaz os seus desejos de bicho e realiza as suas necessidades de animal.
E pode dessa maneira manter-se feliz e ajudar também os outros a ser felizes.
Na sua liberdade, todos se sentem livres igualmente.
À vontade entre os amigos
Em uma atitude de confiança onde manifesta crédito e fé nas pessoas que se encontram ao seu redor, Mário gosta de ficar à vontade na sala e na cozinha, nos quartos e nos banheiros, na área e no corredor, ora nas esquinas do apartamento ora diante das portas da casa, ora subindo o sofá vermelho e as mesas ora indo ao alto dos armários, móveis e guarda-roupas, comportamento esse que reflete a sua alma viva de bicho e o seu espírito animado de animal sempre de bem com a vida, sempre alegre e brincalhão, positivo e otimista, de alto astral e auto-estima elevada, feliz com seus amigos que lhe dão segurança e contente com sua patroa e seus chefes que lhe garantem a satisfação dos seus desejos “gatinos” e a realização de suas necessidades “gatonais”.
Então, Bambino se deita no chão, roda em volta do seu corpo, senta e fica em pé ou agachado, sempre atento ao que se passa a sua volta, prestando atenção até na campainha que soa na porta ou no telefone que toca chamando alguém ou até nos barulhos e sons que vêm do exterior.
Mesmo à vontade sozinho ou no meio da família não deixa de observar o que ocorre ao seu lado e o que acontece em torno de si, dentro ou fora da Félix da Cunha.
O Coçador de pêlos
O Convívio diário com suas alergias faz de Mário Pinto um incansável lutador por sua saúde pessoal, o que o faz combater duramente as sua coceiras, feridas e machucados, dores e sofrimentos, que lhe chegam através de contatos com as coisas, a água e a areia, os alimentos, o ar, e outros elementos da terra e seus derivados onde se pode encontrar muitas vezes vírus e bactérias, fungos e microorganismos quase sempre invisíveis mas que atacam como parasitas ou hospedeiros os animais domésticos e os bichos de estimação que temos em casa.
Realmente, Bambino se ocupa com sua própria saúde ao se preocupar e batalhar contra suas alergias pelo corpo e pela pele, e suas coceiras na carne e nos pêlos, coçando quase que exageradamente suas partes orgânicas e fisiológicas, como se quisesse se livrar de vez desses tormentos covardes e dessas loucuras doentias que o inquietam e incomodam, deixando-o de fato inseguro e descontente, triste e infeliz, agonizante e angustiado, sem garantias aparentes de que ficará curado delas, salvo de suas investidas alérgicas e coceirantes, liberto de uma vez por todas dessas moléstias horríveis e enfermidades horrorosas.
Contudo, Mário, o tal, é um incansável lutador, dando o seu exemplo de vida de que devemos buscar sempre a nossa saúde individual e o bem-estar dos outros.
Que Deus ajude o Bambino nessa hora dolorosa de coceiras e alergias cruéis, violentas, ruins e maldosas.
O Afinador de unhas
Afinando as unhas e alisando-as nos móveis e camas e no sofá vermelho da casa, Mário parece cuidar do seu lado estético de vida “gatina”, zelar por sua beleza natural e “gatonal”, como se estivesse se preparando para um desfile de moda na passarela da Félix da Cunha, ou então se arrumando para se encontrar com seus amigos por aí, por aqui e por ali nas esquinas da Tijuca, ou mesmo se ornamentando para o namoro e a paquera com suas gatas cariocas e brasileiras, ou até se enfeitando para sair em algum bloco de carnaval ou escola de samba da Marquês de Sapucaí nas ruas e avenidas desta Cidade Maravilhosa.
Todavia, cuidando das unhas, Bambino quer manifestar seu zelo estético por sua beleza natural de bicho doméstico e animal que deseja ser bonito no meio de seus amigos, parentes e familiares, lindo para a patroa e belo para os seus chefes de plantão, e adorável e agradável para as suas “Márias Pintas”.
Interessante o Mário.
Ele também gosta de ser bonito.
Ele adora ser bem visto pela comunidade familiar que o rodeia e está ao seu lado para o que der e vier.
Belo Bambino.
Lindo Mário.
Gato bonito.
O Esticador de pernas
Esticando as pernas de vez em quando, Bambino, o tal de Mário, parece estar fazendo educação física, ou exercitando-se corporalmente, ou realizando ginástica aeróbica com que adquire novas forças para seus trabalhos, atividades e caminhadas, obtém novas e boas energias para bem viver a sua realidade cotidiana e tijucana, ganha novos ares, boa disposição para suas andanças pelas vizinhanças, ótimas condições climáticas e ambientais bastante favoráveis a sua existência “gatina”, agradáveis ao seu desejo namorador e paquerador, amigáveis e saudáveis porque nesse estado de vida pode melhor viver a sua vida de cada dia com mais qualidade enérgica e dinâmica a partir de que consegue ajudar os outros a ser felizes e estar de bem com a vida, viver com mais liberdade, saúde e paz, ignorando pois suas prisões psicológicas e escravidões ideológicas.
Na verdade, segundo a psicologia Bambiana e a filosofia de vida Marioista, a ginástica é essencial à boa saúde do animal, o que torna o seu astral mais alto e a sua auto-estima mais elevada, o faz mais positivo e otimista, alegre e sorridente, contente e feliz em sua vivência e experiência de cada momento vivido e de cada instante praticado, com um sentimento de bem-estar e otimismo em relação ao mundo em que se encontra, dando-lhe fundamentos para que Mário, o tal, construa o seu modo de vida de acordo com os ideais de amizade com a sua família, generosidade diante de suas garotas cariocas, fraternidade perante a sociedade dos bichos e solidariedade com as pessoas que estão ao seu lado e ao seu redor.
Em tudo isso, Bambino consegue fazer da vida sua de gato bonito, legal e bacana, um pretexto natural para crescer como gato, progredir como bicho esperto e evoluir como animal malandro, desenvolvendo pois assim suas qualidades de vida, seus dons, carismas e talentos “gatunos”, sua criatividade geradora das boas coisas que a vida tem, satisfazendo então seu lado vocacional e realizando igualmente sua área profissional, realidades essas que produzem um Bambino feliz e um Mário Pinto alegre e contente.
O Bebedor de água
Em função da água, banhamos nossos corpos humanos, “matamos” a nossa sede, nos higienizamos, fazemos a nossa comida de cada dia, movimentamos e acendemos as luzes dos campos e das cidades, mobilizamos a sociedade e o meio-ambiente, enfim, geramos progresso e desenvolvimento para todos.
Assim acontece com a vida dos gatos, sobretudo quando se trata do Bambino, o tal de Mário Pinto.
Mário faz da água sua fonte de vida, com a qual seu organismo funciona muito bem, suas células se renovam e se reproduzem facilmente, o sangue circula melhor e o coração trabalha bem, seu metabolismo alimentar se processa sem dificuldades, o pulmão e o cérebro têm suas tarefas bem realizadas, o estômago e o intestino vão muito bem obrigado, os rins, suas veias e artérias operam bem dando boa saúde ao corpo e bem-estar à alma, no que se refere ao Mário, o tal.
Daí a importância da água na vida de todos nós.
E Mário-Bambino sabe muito bem o que a água significa pra ele e seus companheiros de caminhada.
Mário é legal e bacana
O que faz Mário Pinto ser grande, rico e belo em suas atitudes e sentimentos é o fato de ele ser um gato interativo, cooperativo, participativo, comungante com as pessoas que se encontram em torno de si, pensando mais nelas do que em si mesmo, buscando mais o bem e a felicidade delas do que a sua própria satisfação pessoal ou realização do seu ego, o que o faz um bicho fraterno e solidário, amigo e generoso, preocupado com a saúde e o bem-estar de seus parceiros de vida e colegas de trabalho e companheiros de caminhada, ocupado de verdade com o bem que faz e a paz que vive em relação aos outros.
Tal é o seu amor mútuo e a vida que compartilha diariamente com seus amigos, parentes e familiares.
Um exemplo disso é o fato de que quando alguém da família passa mal ou fica doente ele, o Mário, vem pra perto de nós, fica em nosso meio, sentindo os mesmos sentimentos que todos sentem naquele momento, preocupado que fica com a situação adversa e problemática de então, parecendo até rezar a Deus para que aquelas circunstâncias de dificuldade e enfermidade sejam superadas de uma vez por todas.
E Mário é assim porque é um gato alegre, otimista e sorridente, que faz da vida uma oportunidade de crescer com os outros, progredir em sociedade e evoluir em comunidade.
Por isso é que ele é legal e bacana.
Um moleque socialista,
realista e otimista
Bambino é assim otimista demais, socialista por opção e realista como necessidade cotidiana porque é um gato de fé, que acredita em Deus e confia no Senhor, e que sabe que Ele, o Fundamento de todos os fundamentos, Autor dos bichos e Criador dos animais, é o grande responsável pelo bem que fazemos e a paz que vivemos uns em relação aos outros, pela vida que amamos e pelo amor que praticamos em sociedade, nos grupos e comunidades dentro das quais nos inserimos, a fim de que nelas, com elas, por elas e para elas sejamos livres e felizes, alegres e contentes, agora e para sempre.
É o que nos ensina o moleque socialista, o garoto maroto da dona Glória e de seus filhos e filhas, ele, o Mário, a nossa alegria diária, a nossa felicidade quase completa e o nosso contentamento mais perfeito e satisfeito.
Mário, o gato de fé.
Estar ao lado do Mário é uma boa idéia
Bambino é um gato que nos faz bem.
Ao seu lado, ficamos calmos e tranqüilos.
Junto a ele, nos tornamos alegres, felizes e contentes, otimistas e sorridentes.
Unidos a ele, crescemos em amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade.
Perto dele, é como se estivéssemos pertinho de Deus.
Mário é uma boa idéia.
Uma boa idéia criada por Deus.
Com ele, estamos em paz e o bem acontece.
Sem ele, falta a bondade dos bichos e a concórdia dos animais.
Ele, o gato pacífico.
Filho da calma e neto da tranqüilidade.
Bisneto do silêncio e tataraneto da paciência.
Ele vem devagar.
Movimenta-se quase sempre lentamente.
Segue a natureza que Deus lhe deu.
Em torno de tudo isso, vive de bem com a vida.
E com ele, você parece ser obrigado a ser feliz também.
De bem com a vida
Bambino só está bem quando os outros vão bem também.
Sua felicidade é contribuir para que todos e cada um ao seu lado e em torno de si sejam igualmente felizes.
Sua liberdade é ajudar as pessoas a ser livres do mesmo modo que ele procura ser livre.
Sua paz é ver seus semelhantes em paz.
Na vida de Mário Pinto a presença do outro é algo extremamente importante, o que o torna atento ao bem que faz e à paz que busca transmitir, tendo em vista cooperar para que a felicidade realmente exista a sua volta, dentro dele e no interior dos outros da mesma maneira.
Falar Gatonês
Para compreender o Bambino e sua psicologia bambiana e sua filosofia marioista, e seus sentimentos mais fundos e mais profundos, seu pensamento “gatino” e seus sonhos e desejos, ideais e esperanças, seus comportamentos múltiplos e diversos dentro e fora da Félix da Cunha, suas vivências diárias e locais, e suas experiências cotidianas e tijucanas, suas práticas cariocas e seus fenômenos brasileiros, os quais atingem de fato o seu ambiente de vida, influenciam seus amigos e conhecidos e contagiam seus parentes e familiares, repercutindo creio que positivamente na história dos gatos, na sociedade dos bichos e na comunidade dos animais, então é preciso saber falar o Gatonês, a língua dos gatos, e conhecer a sua linguagem “gatonal”.
Feito assim, é possível conhecer realmente o que se passa no Mário Pinto, entender o seu interior e suas manifestações exteriores, saber a sua psicologia de vida e a sua filosofia existencial, que o torna com efeito um gato diferente dos outros, carismático em seus reflexos de vivência real cotidiana, simpático em relação a todos os que convivem com ele, bem educado, de respeito, amante do silêncio, apaixonado por suas “Márias”, bastante sentimental, atento e observador, alegre e brincalhão, feliz e contente, positivo e otimista diante do mundo, amigo e companheiro das pessoas, parceiro de seus colegas de trabalho e descanso, enfim, um gato cheio de detalhes experimentais cujos frutos, efeitos e conseqüências em nossas vidas de seus familiares é uma existência humana bem animada, cheia de motivos pra viver, incentivada pois pelo exemplo de vida que Mário, o tal, nos dá todos os dias e noites, manhãs, tardes e madrugadas de nossa realidade cotidiana.
Dicionário de Gatonês
Gata – Mulher do gato
Gatês – Cidadão gatino da Cidade de Gatinópolis com direitos e deveres de cidadania
Gatino – O que é próprio, específico, característico, elemento importante que interessa à vida dos gatos
Gatéia – Grande reunião de gatos com poderes decisórios e deliberativos, e sentenciais, com tomadas de atitude de importância fundamental para a família gatina
Gatinéia - Pequena reunião de gatos
Gatonês – Língua dos gatos
Gato – Marido da gata
Gatinho – Filho do gato com a gata
Gatinha – Filhote da gata com o gato
Gatão – Gato gigante
Gatonal – O que é da moda dos gatos
Gatinal – Pertecente aos gatos
Gatoso – Gato perfeito, lindo e gostoso
Gatuno – Gato violento, ladrão e marginal
Gatuso – Gato ignorante, burro da cabeça
domingo, 15 de janeiro de 2012
A Pedagogia das Diferenças
A Pedagogia das Diferenças
1. Sentido e Significado
O Processo educacional que visa a globalidade do conhecimento, a excelência ética e a riqueza de uma espiritualidade natural, nelas enxergando as diferenças entre os alunos e as alunas, sua criatividade humana e os dons, talentos e carismas de cada um, orientando-os pouco a pouco em sua vocação fundamental e seu lado profissional, de modo a fazer sobressair a interatividade entre eles, o debate em sala de aula, a pesquisa individual ou em grupo, a leitura silenciosa e o trabalho de redação e monografias, o compartilhamento de idéias e saberes, sentimentos e experiências, o planejamento escolar, o conteúdo rico da base curricular e a interdisciplinaridade, planos de aula e de curso bem feitos e quase perfeitos, enfatizando então a didática diferencial e detalhista, em que se respeite as diferenças entre os estudantes e se valorize os pontos de vista de todos e cada qual, sua visão da realidade e da sociedade, a interpretação da vida e dos seres e das coisas reais e cotidianas, fazendo-se assim a construção do bem pedagógico e da grandeza educacional, princípios de sustentação de uma vivência presente e futura de qualidade social e familiar, desconstrutora da violência na escola e da agressividade que ali possa reinar, geradora da paz na sociedade, da ordem social, hierárquica e institucional, de uma vida de equilíbrio, segura e tranquila, origem de pessoas de bem e bem formadas e bem fundamentadas moral e espiritualmente. Tal a fonte da Pedagogia das Diferenças para a qual todos e cada um dos Profissionais da Educação concorrem, desenvolvendo uma educação de qualidade sustentável onde as diferenças são o motor que faz movimentar uma educação rica de conteúdo cultural. Eis a novidade hoje da realidade escolar de nossos dias.
2. Um compromisso com a liberdade
Tendo em vista que a liberdade de um indivíduo, grupo ou comunidade é a condição para a sua felicidade, a atividade escolar então aqui e agora deve ser a construtora de escolhas bem feitas e quase perfeitas, de opções realizadas com sucesso e prosperidade, de alternativas buscadas a partir do bem que se deve fazer e da paz que se deve viver em sociedade, de possibilidades geradoras de saúde física e mental e bem-estar material e espiritual, e de tendências positivas no campo da política e das ideologias, da sociedade e suas ações culturais, da economia e suas tentativas de créditos e lucros financeiros, favores e benefícios de ordem capitalista e que são a base fundamental de uma experiência de tranquilidade, estabilidade humana e social e segurança existencial, trabalhando assim a comunidade estudantil e docente para que as fontes de uma aprendizagem livre e responsável sejam potencializadas e satisfeitas, suas diretrizes programáticas coincidam com uma vivência cotidiana em que a liberdade de ir e vir seja realçada, o trabalho técnico e profissional seja incentivado, as boas relações humanas e sociais sejam bem motivadas e cultivadas, e suas necessidades básicas e desejos, anseios e aspirações principais sejam levados à realização dentro das estruturas sociais das comunidades humanas. Assim, o colégio incentive a busca da liberdade, longe de prisões físicas e escravidões mentais, engajando todos e cada um na luta por defender a vida da consciência em sua trajetória de evolução na ordem da existência humana, produzindo nela conteúdos, programas, sentimentos e experiências que elevem a auto-estima dos alunos e alunas, carreguem positivamente o seu bom astral e energizem o seu entusiasmo jovem fortalecendo e fortificando suas iniciativas de criatividade e boa amizade no interior de suas famílias, convívios e comunidades. O bem que fizerem será motivo para expor a sua liberdade, construtora de felicidade. Nesse processo libertador, as diferenças se fazem presentes, definindo a dinâmica da liberdade e determinando o movimento em prol da felicidade mútua e da saúde e bem-estar recíprocos. Desta maneira se constrói a cultura da liberdade e a mentalidade do bem e da paz na escola e na sociedade.
3. Uma visão positiva e otimista da história
Para algumas pessoas, a vida é um processo evolutivo da consciência em busca de sua liberdade relativa, caminho esse feito com otimismo e alegria, percorrendo essa estrada positiva com o bem e a paz que devemos fazer e viver, transformando sempre para melhor nossas realidades cotidianas cujas sociedades progridem material e espiritualmente, seguindo as leis da natureza e a ordem do universo, um desígnio de Deus quem sabe cujo desenvolvimento é sustentado pelo desejo humano de crescer sempre construindo o que é bom e faz bem para o ser humano em geral. Essa alternativa otimista move a sociedade à procura de melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, para seus integrantes, o que faz da comunidade escolar a motora desse desenvolvimento, a interventora mais gabaritada para metamorfosear a dinâmica social e econômica, política e cultural, produzindo então os movimentos socio-culturais responsáveis pela introdução em nosso meio das inovações científicas e tecnológicas, das surpresas artísticas e filosóficas, e das originalidades morais e religiosas, interferidoras desse processo histórico, gerado com a sabedoria de um tempo onde impera a bondade das criaturas e suas identidades conformadas à convergência dos fatos e à concordância dos acontecimentos, refletindo assim a mobilização em vigor atualmente nas estruturas e sistemas de sociedade em que se cultiva primordialmente a auto-estima das pessoas e o bom astral que deve reinar nos grupos, indivíduos e comunidades que compõem e integram a vida e o trabalho dessas sociedades humanas, interessadas em seu progresso físico, mental e espiritual. Tal visão positiva da temporalidade mexe com a educação e seus currículos escolares, programas de ensino e aprendizagem, planejamentos de aula e de curso, e demais conteúdos pedagógicos, tornando seus agentes e educadores os pilares e fundamentos da mudança para melhor de nossas sociedades. Essa ótica positiva move as sociedades e seus processos educacionais.
4. Aprender com alegria
Constituindo diferenças dentro e fora de sala de aula, os estudantes aprendem melhor seus conteúdos de conhecimento, seus dados sobre a ética que devem desenvolver em sociedade e suas informações geradoras de uma espiritualidade natural firme e forte onde Deus tenha voz e vez na vida dos alunos e alunas, a fim de que sua formação cultural, psicológica e ideológica seja feita com alegria, de forma lúdica, conciliando e fazendo interagir então atividades artísticas e científicas, recreativas e esportivas, laboriais e de lazer, o que refletirá na realidade estudantil como incentivo à sua criatividade, ao desabrochar de seus talentos e carismas naturais, despertando sua vocação na vida cotidiana e seu lado técnico e profissional, condições para o aumento da auto-estima e elevação do astral, situações que farão personalizar a existência dos docentes e discentes e demais profissionais de educação, ressaltando ainda a fecunda produção de pontos de vista diferentes e contrários, de opiniões diversas e adversas, e de visões da realidade originais e interpretações da vida, do mundo e da sociedade profundamente autênticas, transparentes e verdadeiras. Tudo isso é condição para uma aprendizagem alegre e um ensino de qualidade, de conteúdos ricos em interdisciplinaridade, onde as matérias e disciplinas interagem umas com as outras e compartilham sua excelência de repertórios interculturais. É a Pedagogia da alegria que faz nascer uma educação qualitativa. Porque o mais importante de tudo é o bom conteúdo abstraido e a ótima cultura apreendida. O resto é consequência.
5. Sorrindo para a vida e o cotidiano
Trabalhar com as diferenças de alunos e alunas, sua criatividade natural, sua personalidade e caráter originais, sua vocação específica e profissão tendenciosa, seu lado técnico e ponto de vista pessoal, sua visão da realidade e interpretação própria dos seres e das coisas, sua auto-estima voluntária e bom astral, tem como consequência na vida escolar e da sociedade a vivência de uma cultura da liberdade e de uma mentalidade cujos valores morais e religiosos e princípios sociais, éticos e espirituais propiciam a coincidência com um espírito de felicidade, da qual participam estudantes e mestres, os demais profissionais da educação – diretores, coordenadores e inspetores – os funcionários da escola, as famílias dos discentes, a comunidade local e toda a sociedade em vias de usufruir os benefícios, créditos e favores de uma pedagogia voltada para as singularidades da personalidade estudantil e as particularidades de seu caráter, suas opiniões sobre a vida e o mundo, seu individualismo característico como também sua capacidade de inserção em atividades de grupo e convívio com sua comunidade de origem. Assim, buscar o diferencial na vida discente exige do professor caminhar à procura dos detalhes que qualificam alunos e alunas, enriquecem seu conteúdo cultural e os predispõem a uma experiência de virtudes elevadas, de bem com a vida e em paz com suas consciências. Deste modo, os estudantes personalizam o seu cotidiano, investem no seu jeito próprio de ser, viver e se comportar, engajam-se em sua maneira específica de lidar com as coisas, a família e o trabalho, a escola e a rua, construindo pois seu modo personalizado de enfrentar a vida, viver em sociedade e construir serviços, trabalhos e esforços por um mundo melhor para si e os seus. Tal o efeito positivo de uma pedagogia das diferenças em que os estudantes são conhecidos, ensinados e programados, avaliados e trabalhados segundo as expectativas de cada um a partir de que os docentes elaboram suas aulas presenciais ou virtuais enfocando a subjetividade de cada qual e sua natural disposição para interferir na vida social, política, econômica e cultural, e intervir em uma educação alegre quando se aprende brincando e jogando, sorrindo e se alegrando, com o otimismo de uma formação escolar cujas informações pedagógicas levam em conta a saúde estudantil e o bem-estar de toda a comunidade de ensino e aprendizagem. O Diferencial de cada um possibilita a visão global do mundo e da sociedade que todos devem possuir.
6. Em busca de uma vida saudável e agradável
Ao enfatizarmos a cultura da diferença na vida do estudante descobrindo-lhe seus talentos e carismas, revelando sua capacidade de interferir na realidade social com seus pontos de vista personalizados e suas opiniões diversificadas, usando sua criatividade para intervir nos destinos políticos e econômicos de sua sociedade, estamos na verdade oferecendo aos alunos e alunas uma oportunidade para adquirirem uma visão global do cotidiano, entendendo o todo a partir de suas partes, compreendendo a totalidade por meio de suas singularidades e particularidades, obtendo a identidade de um acontecimento de acordo com as diferenças que o torna possível, enriquecendo assim a mentalidade estudantil com um repertório de saberes e idéias, conhecimentos e práticas, sentimentos e experiências que transformarão sua vida escolar em conteúdo de qualidade excelente, para o qual contribuem a profundidade da rede interdisciplinar, os programas e matérias curriculares, o material escolar feito com planejamento e boa gestão, além de dar aos mestres e mestras a condição de também realizarem em suas existências docentes “vivências diferenciais”, fundamentos de uma interpretação do tempo e da história de forma globalizada e integrada com suas identidades singulares. Deste modo, se produz uma vida estudantil saudável e agradável onde todos ganham com a cultura da diferença sendo mentalizada e praticada por todos e cada um. Vence a globalização das coisas.
7. Ser bom e fazer o bem
A Escola Diferencial anseia por fazer a diferença dentro da realidade cotidiana preferindo aquilo que ninguém mais faz, optando por práticas virtuosas pedagógicas onde uma visão positiva da história substitui a interpretação negativa das coisas e fenômenos do dia a dia, o otimismo comportamental ocupa o lugar do pessimismo das pessoas e a alegria de viver, estudar e trabalhar toma o tempo da tristeza do convívio social, apelando para forças espirituais e energias psicológicas que exaltem a bondade que eleva e anima, a concórdia que entusiasma e a convergência de opiniões que incentivam a solidariedade e a colaboração recíproca entre grupos, indivíduos e comunidades. Tais exemplos de realidades positivas e otimistas fazem a diferença na vida dos estudantes, e os ajuda a sentir e agir de modo a que a saúde social e familiar se transforme em bem-estar para todos os que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que vivemos, onde a diferença é o bem que fazemos e a capacidade de ser bom e viver em paz já que o comum é a maldade de indivíduos e a violência das ruas, a confusão das consciências e a irracionalidade das inteligências, o que exige de nós o preparo adequado para metamorfosear nossas relações humanas e fazer desabrochar nas comunidades em que estamos inseridos contextos de bondade – que não se pratica mais – culturas de paz e tranquilidade – pois o comum é a agressão entre as pessoas e o desejo de briga e conflito - e mentalidades engajadas e comprometidas responsavelmente com uma espiritualidade natural onde a virtude são os bons conhecimentos obtidos e as ótimas idéias adquiridas, a riqueza de produção de conteúdos culturais de excelência ética e a grandeza de comportamentos em que se priorize a justiça social, a qualidade de vida e a luta por dignidade de uma consciência elevada e em paz consigo mesma. Esse diferencial faz parte da filosofia da Escola das Diferenças.
8. Construir e não destruir
Outro aspecto que torna a Pedagogia diferencial é a sua possibilidade de ser construtiva – e se recusar a destruir o saber e as pessoas, se comprometer com a violência escolar e com a agressividade de todos os envolvidos no processo educacional, buscando então a evolução da consciência, de seus princípios, normas e valores orientadores da boa prática pedagógica, o progresso da liberdade e seus fatores de crescimento individual e em grupo como a criatividade de alunos e alunas, sua auto-estima elevada, a geração de pontos de vista pessoais, a criação de talentos e carismas postos em comum, e quaisquer artifícios e estratégias que propiciem a ótima aprendizagem e um ensino de qualidade para todos os estudantes. Deste modo estaremos construindo uma sociedade de bem com a vida e em paz com sua consciência, saudável e agradável, justa e fraterna, pacífica e ordeira, solidária e colaborativa, interativa e cooperadora para o surgimento de saúde social efetiva e bem-estar coletivo, de cujas abordagens todos podem usufruir com respeito mútuo e responsabilidade recíproca. É a Pedagogia procurando na metodologia das diferenças um caminho alternativo de progresso ideológico, psicológico e espiritual cujos frutos e favores beneficiarão toda a sociedade. Constrói-se pois desta maneira uma vida de plenitude cuja abundância é a boa educação desenvolvida e a pedagogia trabalhada com cordialidade e racionalidade, equilíbrio e bom-senso. Faz-se um trabalho pedagógico construidor de pessoas direitas e de respeito, base do diálogo e do ótimo convívio social.
9. Fugir da violência e da agressividade
Uma Escola Diferencial precisa fazer diferente do comum do cotidiano, praticar o bem e a bondade, fugir de atitudes violentas e ações agressivas, concordar com as coisas boas e convergir com práticas virtuosas, escolher a liberdade com responsabilidade e o direito com respeito como condições de uma vida saudável e agradável, onde o bem-estar seja para todos e cada um, cada qual contribua com suas aptidões e talentos, dons e carismas, para um presente e futuro de tranquilidade social, estabilidade política, otimismo financeiro e equilíbrio cultural e ambiental, tornando assim a existência humana harmõnica com a natureza e em sintonia com o universo, abrindo então um tempo e espaço para o Criador, Autor da Vida, comungar com suas criaturas e participar ativamente de suas decisões, intervenções nas sociedades e interferências no comportamento cotidiano das pessoas. Esse diferencial positivo é uma das qualidades e virtudes da Escola das Diferenças, renovada pelo bem que abraça e liberta da agressão e das turbulências de uma cultura real que ainda se sujeita a uma mentalidade violenta em que balas perdidas percorrem as ruas cheias de cidadãos e cidadãs, as contradições culturais determinam doenças e mal-estar, e as adversidades entre si geram turbulências morais e religiosas, sociais e de toda espécie. Assim, a Pedagogia das Diferenças quer contribuir para um mundo melhor, de justiça social e transparência ética e espiritual. Ignorando a violência, ela passa a trabalhar na construção de uma humanidade feliz onde a liberdade é o fundamento dessa felicidade. Liberdade responsável.
10. Longe da prisão ideológica
Trabalhar com as diferenças na escola junto aos alunos e alunas é procurar incentivar a sua criatividade em sala de aula, desenvolver talentos e carismas quando se realiza feiras de ciência e tecnologia, eventos de arte e espetáculos de música, atividades de esporte, arte e lazer, formar e informar os estudantes sobre a tarefa de construir seu próprio ponto de vista pessoal, nos debates e trabalhos de grupo desabrochar a visão de cada um sobre a vida e a realidade, sua interpretação dos acontecimentos do cotidiano, animar sua auto-estima e elevar o seu astral, evoluindo para a geração de uma consciência em que a liberdade é buscada com responsabilidade, o respeito se une à prática de uma vida direita, se faz o bem e é bom, fugindo de ideologias que escravizam e aprisionam, ignorando a violência em seu entorno nas ruas, no trabalho e na família, produzindo sim uma existência diferente, onde a bondade das pessoas é dada como o mais importante na realidade, se cresce na concórdia e na crítica construtiva, se concorda ou discorda quando é preciso, fazendo da consciência crítica e dialética um estado de vida construtor de outras possibilidades, novas alternativas de vida e diferentes oportunidades de negócio e realização de ações geradoras de bem-estar social e familiar e saúde coletiva e individual. Assim se progride para a produção de uma sociedade de bem com a vida e em paz com sua consciência. Deste modo, se supera doenças sociais e turbulências físicas e mentais; transcende-se distúrbios de comunidades violentas e se ultrapassa as fronteiras de uma cultura ignorante e de uma mentalidade agressiva que só faz atrasar o progresso da humanidade. Desta maneira, a Escola das Diferenças cria um mundo novo, saudável e agradável, onde a liberdade condiciona a verdadeira felicidade.
11. Fora da escravidão psicológica
Buscar uma mente sadia onde os fenômenos da consciência, seus princípios e valores contribuem para uma boa orientação na vida, igualmente é o desejo de uma filosofia educacional que visa diferenciar o cotidiano, nele inserindo uma ética positiva e otimista e uma espiritualidade natural que leve em conta a justiça social, a liberdade com responsabilidade e o direito com respeito. Assim construimos uma sociedade de auto estima elevada, de compromisso com o bem-estar das pessoas e com uma saúde social e familiar em que sobressaem o ponto de vista das pessoas, que deste modo transformam em realidade o sonho de uma sociedade fraterna e solidária, ordeira e pacífica, de bem com a vida e em paz com sua consciência. Gera-se pois desta maneira uma Escola Diferencial que procura alimentar em todos os envolvidos com o processo pedagógico um ensino e uma aprendizagem onde a qualidade de conteúdo das matérias e disciplinas edifica um saber que dá importância ao bem que devemos fazer e à paz que devemos viver socialmente, estrada essa que faz a diferença no convívio das pessoas acostumadas a um ritmo de realidade violento, turbulento e agressivo. É a Escola das Diferenças trabalhando para um presente e futuro de qualidade de vida para todos os que constituem e integram a sociedade. A Diferença é a sua pedagogia da liberdade que constrói coisas boas para o bem e felicidade de todos e cada um. Um ensino diferencial.
12. Respeitar as diferenças
Uma Pedagogia inovadora sabe primeiramente ser diferente e respeitar as diferenças, os detalhes, as particularidades, os pontos de vista diversos e adversos, a criatividade de cada um, o caráter de uma pessoa e sua personalidade equilibrada, o bom-senso das coisas, a estrutura racional que todos carregam, as singularidades como identidade, endereço, família, trabalho, documentos, atividades de cada dia, opções de vida, alternativas de emprego, escolaridade, profissão, seu lado vocacional, os talentos e carismas, enfim, cria as condições indispensáveis para que a liberdade caminhe com respeito mútuo e responsabilidade recíproca, se desenvolvam a solidariedade e a fraternidade, o coleguismo, a participação e a comunhão de idéias, princípios e valores, a colaboração social e familiar, a cooperação da sociedade e de comunidades na evolução da consciência escolar, no progresso de seus alunos e alunas, no crescimento real, virtual e atual, no desenvolvimento de ações individuais e coletivas que produzam a integração escola-comunidade, educação-sociedade, ensino-aprendizagem, de tal maneira que as diferenças sejam reverenciadas e contribuam para o bem-estar dos estudantes e a saúde dos profissionais de educação e todo o sistema de ensino, de currículos renovados, de avaliações corretas, de planejamentos sustentáveis, de uma didática criativa e integralizadora onde todos e cada um cresçam estudando, possam emergir de uma vida complicada para uma existência simples e saudável, bonita e agradável, a partir de que todos gostem de viver e ser felizes, existir com qualidade de conteúdo moral, social e cultural, os conhecimentos sejam apreendidos com solicitude e assiduidade, a ética seja abstraida com bom desempenho escolar e se construa uma firme e forte espiritualidade natural em que os estudantes aprendam a gostar de Deus, das coisas sagradas, da vida eterna, imortal e infinita, dos valores absolutos e necessários, e dos princípios que condicionem uma boa orientação para a realidade cotidiana. Esses são os frutos, efeitos e consequências de um verdadeiro respeito pelas diferenças dos estudantes que deve atingir os professores, funcionários e demais profissionais que realizam o binômio escola-comunidade. Assim se constrói uma Pedagogia da liberdade onde ser diferente é uma necessidade e o respeito pelas diferenças o princípio da justiça e da felicidade comum. Tal a proposta de uma Pedagogia da liberdade em que as diferenças são exaltadas gerando a unidade da sociedade e a comunhão quase perfeita entre grupos e pessoas. Porque somos diferentes. A Diferença nos marca, é o nosso registro no tempo e na história. Somos a Diferença.
13. Fazer boas escolhas
Ao se buscar uma Pedagogia que respeite e valorize as diferenças entre alunos e alunas, os detalhes de seus pontos de vista pessoais, seu mundo próprio de criatividades e construção de visões do mundo e da realidade peculiares a si mesmos, se anseia por propiciar aos estudantes um contexto de vida e de oportunidades em que possam fazer suas opções de vida e trabalho, suas escolhas de uma liberdade respeitosa e responsável, suas alternativas de produção de uma saúde e bem-estar coletivo e individual, visando assim possibilitar um universo de viabilidades a partir de que os discentes auxiliados por seus mestres gerem um ambiente a sua volta de potencialidades construtoras do bem e da paz e desconstrutoras da violência escolar e da agressividade interestudantil, priorizando-se então valores como a interatividade e o compartilhamento de programas e conteúdos interdisciplinares, e princípios como a fraternidade e a solidariedade, o coleguismo e o espírito de equpe, a colaboração e a cooperação recíprocas, razões de uma experiência pedagógica de sucesso e de prosperidade para o presente e futuro educacional. Assim se define uma Educação Diferencial onde se privilegia o otimismo estudantil e a alegria escolar, o equilíbrio do magistério e o bom-senso dos profissionais de educação e o bom juizo dos estudantes. É uma Pedagogia que dá valor ao respeito entre as pessoas e à responsabilidade mútua que deve existir na construção do processo educacional. Quem ganha com isso certamente é a sociedade em seu entorno e a humanidade a curto, médio e longo prazos. É uma Educação Sustentável.
14. Escolher o bem
Buscar valores baseados no bem e nas virtudes, desenvolver princípios como a auto-estima pessoal, a criatividade, o respeito e a responsabilidade, o ponto de vista próprio, a visão da realidade personalizada, cultivar o bom caráter, abstrair conteúdos e disciplinas interessantes, apreender atividades saudáveis e agradáveis, realizar ações interativas e compartilhadas, ser solidário e progredir na fraternidade, procurar a paz e a tranquilidade, evoluir no caminho da bondade, da concórdia e da convergência, enfim, crescer fazendo opções de acordo com sua natureza vocacional e profissional, eis a proposta de uma Pedagogia fundamentada nas diferenças, detalhes e particularidades dos estudantes, tornando-os capazes de abraçar sua cidadania na sociedade e seu anseio por uma vida de saúde física e mental e bem-estar material e espiritual, transformando assim as matérias e disciplinas das escolas, seus currículo e planos de aula e de curso em estrada para o aperfeiçoamento de sua dignidade humana, qualidade de vida e luta por melhores condições de trabalho em seu meio urbano e rural. Feito isso, se possibilitará a construção de comunidades sem violência, progressivas e de bem com a vida, em paz consigo mesmas e voltadas para a emegência social e cultural, a emancipação ética, política e espiritual, o desenvolvimento econômico e financeiro sustentáveis, respeitando-se uns aos outros, venerando a realidade ambiental, a boa sintonia com o universo e a ótima harmonia com a natureza. Crescerão assim todos e cada um no caminho do bem e da paz. Tal o objetivo final da Pedagogia educadora das diferenças de alunos e alunas.
15. Viver em paz
A Diferença é a marca registrada dessa Nova Pedagogia que busca o respeito aos alunos e alunas, a valorização de seus pontos de vista pessoais, o cultivo da auto-estima e a procura por uma vivência de qualidade e dignidade humana dentro e fora da escola, fazendo da liberdade a fonte da verdadeira felicidade. Cria-se pois deste modo uma educação para o bem do estudante e de todos os Profissionais do ensino, construindo-se então saúde e bem-estar para todos, a justiça social, o direito de ser direito, e uma vida onde a transparência das virtudes éticas e espirituais é a verdade autêntica do ser, pensar e existir. Produz-se então uma educação que ignora o bullyng, a violência interescolar e a agressividade entre os agentes pedagógicos. Procura-se uma Pedagogia de qualidade de currículos criativos, planejamentos interativos e didáticas bem construidas com avaliações que tendem a quase perfeita correção do processo de ensino e aprendizagem. Sim, estamos construindo a Nova Escola – o ensino do presente e futuro – com mais dignidade entre seus membros, os direitos de todos respeitados ao mesmo tempo que cada qual cumpre com suas obrigações, compromissos e responsabilidades. É a Escola do Bem cujo fruto é a paz.
16. Procurar a tranquilidade e o repouso
17. Fazendo a diferença na sociedade
1. Sentido e Significado
O Processo educacional que visa a globalidade do conhecimento, a excelência ética e a riqueza de uma espiritualidade natural, nelas enxergando as diferenças entre os alunos e as alunas, sua criatividade humana e os dons, talentos e carismas de cada um, orientando-os pouco a pouco em sua vocação fundamental e seu lado profissional, de modo a fazer sobressair a interatividade entre eles, o debate em sala de aula, a pesquisa individual ou em grupo, a leitura silenciosa e o trabalho de redação e monografias, o compartilhamento de idéias e saberes, sentimentos e experiências, o planejamento escolar, o conteúdo rico da base curricular e a interdisciplinaridade, planos de aula e de curso bem feitos e quase perfeitos, enfatizando então a didática diferencial e detalhista, em que se respeite as diferenças entre os estudantes e se valorize os pontos de vista de todos e cada qual, sua visão da realidade e da sociedade, a interpretação da vida e dos seres e das coisas reais e cotidianas, fazendo-se assim a construção do bem pedagógico e da grandeza educacional, princípios de sustentação de uma vivência presente e futura de qualidade social e familiar, desconstrutora da violência na escola e da agressividade que ali possa reinar, geradora da paz na sociedade, da ordem social, hierárquica e institucional, de uma vida de equilíbrio, segura e tranquila, origem de pessoas de bem e bem formadas e bem fundamentadas moral e espiritualmente. Tal a fonte da Pedagogia das Diferenças para a qual todos e cada um dos Profissionais da Educação concorrem, desenvolvendo uma educação de qualidade sustentável onde as diferenças são o motor que faz movimentar uma educação rica de conteúdo cultural. Eis a novidade hoje da realidade escolar de nossos dias.
2. Um compromisso com a liberdade
Tendo em vista que a liberdade de um indivíduo, grupo ou comunidade é a condição para a sua felicidade, a atividade escolar então aqui e agora deve ser a construtora de escolhas bem feitas e quase perfeitas, de opções realizadas com sucesso e prosperidade, de alternativas buscadas a partir do bem que se deve fazer e da paz que se deve viver em sociedade, de possibilidades geradoras de saúde física e mental e bem-estar material e espiritual, e de tendências positivas no campo da política e das ideologias, da sociedade e suas ações culturais, da economia e suas tentativas de créditos e lucros financeiros, favores e benefícios de ordem capitalista e que são a base fundamental de uma experiência de tranquilidade, estabilidade humana e social e segurança existencial, trabalhando assim a comunidade estudantil e docente para que as fontes de uma aprendizagem livre e responsável sejam potencializadas e satisfeitas, suas diretrizes programáticas coincidam com uma vivência cotidiana em que a liberdade de ir e vir seja realçada, o trabalho técnico e profissional seja incentivado, as boas relações humanas e sociais sejam bem motivadas e cultivadas, e suas necessidades básicas e desejos, anseios e aspirações principais sejam levados à realização dentro das estruturas sociais das comunidades humanas. Assim, o colégio incentive a busca da liberdade, longe de prisões físicas e escravidões mentais, engajando todos e cada um na luta por defender a vida da consciência em sua trajetória de evolução na ordem da existência humana, produzindo nela conteúdos, programas, sentimentos e experiências que elevem a auto-estima dos alunos e alunas, carreguem positivamente o seu bom astral e energizem o seu entusiasmo jovem fortalecendo e fortificando suas iniciativas de criatividade e boa amizade no interior de suas famílias, convívios e comunidades. O bem que fizerem será motivo para expor a sua liberdade, construtora de felicidade. Nesse processo libertador, as diferenças se fazem presentes, definindo a dinâmica da liberdade e determinando o movimento em prol da felicidade mútua e da saúde e bem-estar recíprocos. Desta maneira se constrói a cultura da liberdade e a mentalidade do bem e da paz na escola e na sociedade.
3. Uma visão positiva e otimista da história
Para algumas pessoas, a vida é um processo evolutivo da consciência em busca de sua liberdade relativa, caminho esse feito com otimismo e alegria, percorrendo essa estrada positiva com o bem e a paz que devemos fazer e viver, transformando sempre para melhor nossas realidades cotidianas cujas sociedades progridem material e espiritualmente, seguindo as leis da natureza e a ordem do universo, um desígnio de Deus quem sabe cujo desenvolvimento é sustentado pelo desejo humano de crescer sempre construindo o que é bom e faz bem para o ser humano em geral. Essa alternativa otimista move a sociedade à procura de melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, para seus integrantes, o que faz da comunidade escolar a motora desse desenvolvimento, a interventora mais gabaritada para metamorfosear a dinâmica social e econômica, política e cultural, produzindo então os movimentos socio-culturais responsáveis pela introdução em nosso meio das inovações científicas e tecnológicas, das surpresas artísticas e filosóficas, e das originalidades morais e religiosas, interferidoras desse processo histórico, gerado com a sabedoria de um tempo onde impera a bondade das criaturas e suas identidades conformadas à convergência dos fatos e à concordância dos acontecimentos, refletindo assim a mobilização em vigor atualmente nas estruturas e sistemas de sociedade em que se cultiva primordialmente a auto-estima das pessoas e o bom astral que deve reinar nos grupos, indivíduos e comunidades que compõem e integram a vida e o trabalho dessas sociedades humanas, interessadas em seu progresso físico, mental e espiritual. Tal visão positiva da temporalidade mexe com a educação e seus currículos escolares, programas de ensino e aprendizagem, planejamentos de aula e de curso, e demais conteúdos pedagógicos, tornando seus agentes e educadores os pilares e fundamentos da mudança para melhor de nossas sociedades. Essa ótica positiva move as sociedades e seus processos educacionais.
4. Aprender com alegria
Constituindo diferenças dentro e fora de sala de aula, os estudantes aprendem melhor seus conteúdos de conhecimento, seus dados sobre a ética que devem desenvolver em sociedade e suas informações geradoras de uma espiritualidade natural firme e forte onde Deus tenha voz e vez na vida dos alunos e alunas, a fim de que sua formação cultural, psicológica e ideológica seja feita com alegria, de forma lúdica, conciliando e fazendo interagir então atividades artísticas e científicas, recreativas e esportivas, laboriais e de lazer, o que refletirá na realidade estudantil como incentivo à sua criatividade, ao desabrochar de seus talentos e carismas naturais, despertando sua vocação na vida cotidiana e seu lado técnico e profissional, condições para o aumento da auto-estima e elevação do astral, situações que farão personalizar a existência dos docentes e discentes e demais profissionais de educação, ressaltando ainda a fecunda produção de pontos de vista diferentes e contrários, de opiniões diversas e adversas, e de visões da realidade originais e interpretações da vida, do mundo e da sociedade profundamente autênticas, transparentes e verdadeiras. Tudo isso é condição para uma aprendizagem alegre e um ensino de qualidade, de conteúdos ricos em interdisciplinaridade, onde as matérias e disciplinas interagem umas com as outras e compartilham sua excelência de repertórios interculturais. É a Pedagogia da alegria que faz nascer uma educação qualitativa. Porque o mais importante de tudo é o bom conteúdo abstraido e a ótima cultura apreendida. O resto é consequência.
5. Sorrindo para a vida e o cotidiano
Trabalhar com as diferenças de alunos e alunas, sua criatividade natural, sua personalidade e caráter originais, sua vocação específica e profissão tendenciosa, seu lado técnico e ponto de vista pessoal, sua visão da realidade e interpretação própria dos seres e das coisas, sua auto-estima voluntária e bom astral, tem como consequência na vida escolar e da sociedade a vivência de uma cultura da liberdade e de uma mentalidade cujos valores morais e religiosos e princípios sociais, éticos e espirituais propiciam a coincidência com um espírito de felicidade, da qual participam estudantes e mestres, os demais profissionais da educação – diretores, coordenadores e inspetores – os funcionários da escola, as famílias dos discentes, a comunidade local e toda a sociedade em vias de usufruir os benefícios, créditos e favores de uma pedagogia voltada para as singularidades da personalidade estudantil e as particularidades de seu caráter, suas opiniões sobre a vida e o mundo, seu individualismo característico como também sua capacidade de inserção em atividades de grupo e convívio com sua comunidade de origem. Assim, buscar o diferencial na vida discente exige do professor caminhar à procura dos detalhes que qualificam alunos e alunas, enriquecem seu conteúdo cultural e os predispõem a uma experiência de virtudes elevadas, de bem com a vida e em paz com suas consciências. Deste modo, os estudantes personalizam o seu cotidiano, investem no seu jeito próprio de ser, viver e se comportar, engajam-se em sua maneira específica de lidar com as coisas, a família e o trabalho, a escola e a rua, construindo pois seu modo personalizado de enfrentar a vida, viver em sociedade e construir serviços, trabalhos e esforços por um mundo melhor para si e os seus. Tal o efeito positivo de uma pedagogia das diferenças em que os estudantes são conhecidos, ensinados e programados, avaliados e trabalhados segundo as expectativas de cada um a partir de que os docentes elaboram suas aulas presenciais ou virtuais enfocando a subjetividade de cada qual e sua natural disposição para interferir na vida social, política, econômica e cultural, e intervir em uma educação alegre quando se aprende brincando e jogando, sorrindo e se alegrando, com o otimismo de uma formação escolar cujas informações pedagógicas levam em conta a saúde estudantil e o bem-estar de toda a comunidade de ensino e aprendizagem. O Diferencial de cada um possibilita a visão global do mundo e da sociedade que todos devem possuir.
6. Em busca de uma vida saudável e agradável
Ao enfatizarmos a cultura da diferença na vida do estudante descobrindo-lhe seus talentos e carismas, revelando sua capacidade de interferir na realidade social com seus pontos de vista personalizados e suas opiniões diversificadas, usando sua criatividade para intervir nos destinos políticos e econômicos de sua sociedade, estamos na verdade oferecendo aos alunos e alunas uma oportunidade para adquirirem uma visão global do cotidiano, entendendo o todo a partir de suas partes, compreendendo a totalidade por meio de suas singularidades e particularidades, obtendo a identidade de um acontecimento de acordo com as diferenças que o torna possível, enriquecendo assim a mentalidade estudantil com um repertório de saberes e idéias, conhecimentos e práticas, sentimentos e experiências que transformarão sua vida escolar em conteúdo de qualidade excelente, para o qual contribuem a profundidade da rede interdisciplinar, os programas e matérias curriculares, o material escolar feito com planejamento e boa gestão, além de dar aos mestres e mestras a condição de também realizarem em suas existências docentes “vivências diferenciais”, fundamentos de uma interpretação do tempo e da história de forma globalizada e integrada com suas identidades singulares. Deste modo, se produz uma vida estudantil saudável e agradável onde todos ganham com a cultura da diferença sendo mentalizada e praticada por todos e cada um. Vence a globalização das coisas.
7. Ser bom e fazer o bem
A Escola Diferencial anseia por fazer a diferença dentro da realidade cotidiana preferindo aquilo que ninguém mais faz, optando por práticas virtuosas pedagógicas onde uma visão positiva da história substitui a interpretação negativa das coisas e fenômenos do dia a dia, o otimismo comportamental ocupa o lugar do pessimismo das pessoas e a alegria de viver, estudar e trabalhar toma o tempo da tristeza do convívio social, apelando para forças espirituais e energias psicológicas que exaltem a bondade que eleva e anima, a concórdia que entusiasma e a convergência de opiniões que incentivam a solidariedade e a colaboração recíproca entre grupos, indivíduos e comunidades. Tais exemplos de realidades positivas e otimistas fazem a diferença na vida dos estudantes, e os ajuda a sentir e agir de modo a que a saúde social e familiar se transforme em bem-estar para todos os que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que vivemos, onde a diferença é o bem que fazemos e a capacidade de ser bom e viver em paz já que o comum é a maldade de indivíduos e a violência das ruas, a confusão das consciências e a irracionalidade das inteligências, o que exige de nós o preparo adequado para metamorfosear nossas relações humanas e fazer desabrochar nas comunidades em que estamos inseridos contextos de bondade – que não se pratica mais – culturas de paz e tranquilidade – pois o comum é a agressão entre as pessoas e o desejo de briga e conflito - e mentalidades engajadas e comprometidas responsavelmente com uma espiritualidade natural onde a virtude são os bons conhecimentos obtidos e as ótimas idéias adquiridas, a riqueza de produção de conteúdos culturais de excelência ética e a grandeza de comportamentos em que se priorize a justiça social, a qualidade de vida e a luta por dignidade de uma consciência elevada e em paz consigo mesma. Esse diferencial faz parte da filosofia da Escola das Diferenças.
8. Construir e não destruir
Outro aspecto que torna a Pedagogia diferencial é a sua possibilidade de ser construtiva – e se recusar a destruir o saber e as pessoas, se comprometer com a violência escolar e com a agressividade de todos os envolvidos no processo educacional, buscando então a evolução da consciência, de seus princípios, normas e valores orientadores da boa prática pedagógica, o progresso da liberdade e seus fatores de crescimento individual e em grupo como a criatividade de alunos e alunas, sua auto-estima elevada, a geração de pontos de vista pessoais, a criação de talentos e carismas postos em comum, e quaisquer artifícios e estratégias que propiciem a ótima aprendizagem e um ensino de qualidade para todos os estudantes. Deste modo estaremos construindo uma sociedade de bem com a vida e em paz com sua consciência, saudável e agradável, justa e fraterna, pacífica e ordeira, solidária e colaborativa, interativa e cooperadora para o surgimento de saúde social efetiva e bem-estar coletivo, de cujas abordagens todos podem usufruir com respeito mútuo e responsabilidade recíproca. É a Pedagogia procurando na metodologia das diferenças um caminho alternativo de progresso ideológico, psicológico e espiritual cujos frutos e favores beneficiarão toda a sociedade. Constrói-se pois desta maneira uma vida de plenitude cuja abundância é a boa educação desenvolvida e a pedagogia trabalhada com cordialidade e racionalidade, equilíbrio e bom-senso. Faz-se um trabalho pedagógico construidor de pessoas direitas e de respeito, base do diálogo e do ótimo convívio social.
9. Fugir da violência e da agressividade
Uma Escola Diferencial precisa fazer diferente do comum do cotidiano, praticar o bem e a bondade, fugir de atitudes violentas e ações agressivas, concordar com as coisas boas e convergir com práticas virtuosas, escolher a liberdade com responsabilidade e o direito com respeito como condições de uma vida saudável e agradável, onde o bem-estar seja para todos e cada um, cada qual contribua com suas aptidões e talentos, dons e carismas, para um presente e futuro de tranquilidade social, estabilidade política, otimismo financeiro e equilíbrio cultural e ambiental, tornando assim a existência humana harmõnica com a natureza e em sintonia com o universo, abrindo então um tempo e espaço para o Criador, Autor da Vida, comungar com suas criaturas e participar ativamente de suas decisões, intervenções nas sociedades e interferências no comportamento cotidiano das pessoas. Esse diferencial positivo é uma das qualidades e virtudes da Escola das Diferenças, renovada pelo bem que abraça e liberta da agressão e das turbulências de uma cultura real que ainda se sujeita a uma mentalidade violenta em que balas perdidas percorrem as ruas cheias de cidadãos e cidadãs, as contradições culturais determinam doenças e mal-estar, e as adversidades entre si geram turbulências morais e religiosas, sociais e de toda espécie. Assim, a Pedagogia das Diferenças quer contribuir para um mundo melhor, de justiça social e transparência ética e espiritual. Ignorando a violência, ela passa a trabalhar na construção de uma humanidade feliz onde a liberdade é o fundamento dessa felicidade. Liberdade responsável.
10. Longe da prisão ideológica
Trabalhar com as diferenças na escola junto aos alunos e alunas é procurar incentivar a sua criatividade em sala de aula, desenvolver talentos e carismas quando se realiza feiras de ciência e tecnologia, eventos de arte e espetáculos de música, atividades de esporte, arte e lazer, formar e informar os estudantes sobre a tarefa de construir seu próprio ponto de vista pessoal, nos debates e trabalhos de grupo desabrochar a visão de cada um sobre a vida e a realidade, sua interpretação dos acontecimentos do cotidiano, animar sua auto-estima e elevar o seu astral, evoluindo para a geração de uma consciência em que a liberdade é buscada com responsabilidade, o respeito se une à prática de uma vida direita, se faz o bem e é bom, fugindo de ideologias que escravizam e aprisionam, ignorando a violência em seu entorno nas ruas, no trabalho e na família, produzindo sim uma existência diferente, onde a bondade das pessoas é dada como o mais importante na realidade, se cresce na concórdia e na crítica construtiva, se concorda ou discorda quando é preciso, fazendo da consciência crítica e dialética um estado de vida construtor de outras possibilidades, novas alternativas de vida e diferentes oportunidades de negócio e realização de ações geradoras de bem-estar social e familiar e saúde coletiva e individual. Assim se progride para a produção de uma sociedade de bem com a vida e em paz com sua consciência. Deste modo, se supera doenças sociais e turbulências físicas e mentais; transcende-se distúrbios de comunidades violentas e se ultrapassa as fronteiras de uma cultura ignorante e de uma mentalidade agressiva que só faz atrasar o progresso da humanidade. Desta maneira, a Escola das Diferenças cria um mundo novo, saudável e agradável, onde a liberdade condiciona a verdadeira felicidade.
11. Fora da escravidão psicológica
Buscar uma mente sadia onde os fenômenos da consciência, seus princípios e valores contribuem para uma boa orientação na vida, igualmente é o desejo de uma filosofia educacional que visa diferenciar o cotidiano, nele inserindo uma ética positiva e otimista e uma espiritualidade natural que leve em conta a justiça social, a liberdade com responsabilidade e o direito com respeito. Assim construimos uma sociedade de auto estima elevada, de compromisso com o bem-estar das pessoas e com uma saúde social e familiar em que sobressaem o ponto de vista das pessoas, que deste modo transformam em realidade o sonho de uma sociedade fraterna e solidária, ordeira e pacífica, de bem com a vida e em paz com sua consciência. Gera-se pois desta maneira uma Escola Diferencial que procura alimentar em todos os envolvidos com o processo pedagógico um ensino e uma aprendizagem onde a qualidade de conteúdo das matérias e disciplinas edifica um saber que dá importância ao bem que devemos fazer e à paz que devemos viver socialmente, estrada essa que faz a diferença no convívio das pessoas acostumadas a um ritmo de realidade violento, turbulento e agressivo. É a Escola das Diferenças trabalhando para um presente e futuro de qualidade de vida para todos os que constituem e integram a sociedade. A Diferença é a sua pedagogia da liberdade que constrói coisas boas para o bem e felicidade de todos e cada um. Um ensino diferencial.
12. Respeitar as diferenças
Uma Pedagogia inovadora sabe primeiramente ser diferente e respeitar as diferenças, os detalhes, as particularidades, os pontos de vista diversos e adversos, a criatividade de cada um, o caráter de uma pessoa e sua personalidade equilibrada, o bom-senso das coisas, a estrutura racional que todos carregam, as singularidades como identidade, endereço, família, trabalho, documentos, atividades de cada dia, opções de vida, alternativas de emprego, escolaridade, profissão, seu lado vocacional, os talentos e carismas, enfim, cria as condições indispensáveis para que a liberdade caminhe com respeito mútuo e responsabilidade recíproca, se desenvolvam a solidariedade e a fraternidade, o coleguismo, a participação e a comunhão de idéias, princípios e valores, a colaboração social e familiar, a cooperação da sociedade e de comunidades na evolução da consciência escolar, no progresso de seus alunos e alunas, no crescimento real, virtual e atual, no desenvolvimento de ações individuais e coletivas que produzam a integração escola-comunidade, educação-sociedade, ensino-aprendizagem, de tal maneira que as diferenças sejam reverenciadas e contribuam para o bem-estar dos estudantes e a saúde dos profissionais de educação e todo o sistema de ensino, de currículos renovados, de avaliações corretas, de planejamentos sustentáveis, de uma didática criativa e integralizadora onde todos e cada um cresçam estudando, possam emergir de uma vida complicada para uma existência simples e saudável, bonita e agradável, a partir de que todos gostem de viver e ser felizes, existir com qualidade de conteúdo moral, social e cultural, os conhecimentos sejam apreendidos com solicitude e assiduidade, a ética seja abstraida com bom desempenho escolar e se construa uma firme e forte espiritualidade natural em que os estudantes aprendam a gostar de Deus, das coisas sagradas, da vida eterna, imortal e infinita, dos valores absolutos e necessários, e dos princípios que condicionem uma boa orientação para a realidade cotidiana. Esses são os frutos, efeitos e consequências de um verdadeiro respeito pelas diferenças dos estudantes que deve atingir os professores, funcionários e demais profissionais que realizam o binômio escola-comunidade. Assim se constrói uma Pedagogia da liberdade onde ser diferente é uma necessidade e o respeito pelas diferenças o princípio da justiça e da felicidade comum. Tal a proposta de uma Pedagogia da liberdade em que as diferenças são exaltadas gerando a unidade da sociedade e a comunhão quase perfeita entre grupos e pessoas. Porque somos diferentes. A Diferença nos marca, é o nosso registro no tempo e na história. Somos a Diferença.
13. Fazer boas escolhas
Ao se buscar uma Pedagogia que respeite e valorize as diferenças entre alunos e alunas, os detalhes de seus pontos de vista pessoais, seu mundo próprio de criatividades e construção de visões do mundo e da realidade peculiares a si mesmos, se anseia por propiciar aos estudantes um contexto de vida e de oportunidades em que possam fazer suas opções de vida e trabalho, suas escolhas de uma liberdade respeitosa e responsável, suas alternativas de produção de uma saúde e bem-estar coletivo e individual, visando assim possibilitar um universo de viabilidades a partir de que os discentes auxiliados por seus mestres gerem um ambiente a sua volta de potencialidades construtoras do bem e da paz e desconstrutoras da violência escolar e da agressividade interestudantil, priorizando-se então valores como a interatividade e o compartilhamento de programas e conteúdos interdisciplinares, e princípios como a fraternidade e a solidariedade, o coleguismo e o espírito de equpe, a colaboração e a cooperação recíprocas, razões de uma experiência pedagógica de sucesso e de prosperidade para o presente e futuro educacional. Assim se define uma Educação Diferencial onde se privilegia o otimismo estudantil e a alegria escolar, o equilíbrio do magistério e o bom-senso dos profissionais de educação e o bom juizo dos estudantes. É uma Pedagogia que dá valor ao respeito entre as pessoas e à responsabilidade mútua que deve existir na construção do processo educacional. Quem ganha com isso certamente é a sociedade em seu entorno e a humanidade a curto, médio e longo prazos. É uma Educação Sustentável.
14. Escolher o bem
Buscar valores baseados no bem e nas virtudes, desenvolver princípios como a auto-estima pessoal, a criatividade, o respeito e a responsabilidade, o ponto de vista próprio, a visão da realidade personalizada, cultivar o bom caráter, abstrair conteúdos e disciplinas interessantes, apreender atividades saudáveis e agradáveis, realizar ações interativas e compartilhadas, ser solidário e progredir na fraternidade, procurar a paz e a tranquilidade, evoluir no caminho da bondade, da concórdia e da convergência, enfim, crescer fazendo opções de acordo com sua natureza vocacional e profissional, eis a proposta de uma Pedagogia fundamentada nas diferenças, detalhes e particularidades dos estudantes, tornando-os capazes de abraçar sua cidadania na sociedade e seu anseio por uma vida de saúde física e mental e bem-estar material e espiritual, transformando assim as matérias e disciplinas das escolas, seus currículo e planos de aula e de curso em estrada para o aperfeiçoamento de sua dignidade humana, qualidade de vida e luta por melhores condições de trabalho em seu meio urbano e rural. Feito isso, se possibilitará a construção de comunidades sem violência, progressivas e de bem com a vida, em paz consigo mesmas e voltadas para a emegência social e cultural, a emancipação ética, política e espiritual, o desenvolvimento econômico e financeiro sustentáveis, respeitando-se uns aos outros, venerando a realidade ambiental, a boa sintonia com o universo e a ótima harmonia com a natureza. Crescerão assim todos e cada um no caminho do bem e da paz. Tal o objetivo final da Pedagogia educadora das diferenças de alunos e alunas.
15. Viver em paz
A Diferença é a marca registrada dessa Nova Pedagogia que busca o respeito aos alunos e alunas, a valorização de seus pontos de vista pessoais, o cultivo da auto-estima e a procura por uma vivência de qualidade e dignidade humana dentro e fora da escola, fazendo da liberdade a fonte da verdadeira felicidade. Cria-se pois deste modo uma educação para o bem do estudante e de todos os Profissionais do ensino, construindo-se então saúde e bem-estar para todos, a justiça social, o direito de ser direito, e uma vida onde a transparência das virtudes éticas e espirituais é a verdade autêntica do ser, pensar e existir. Produz-se então uma educação que ignora o bullyng, a violência interescolar e a agressividade entre os agentes pedagógicos. Procura-se uma Pedagogia de qualidade de currículos criativos, planejamentos interativos e didáticas bem construidas com avaliações que tendem a quase perfeita correção do processo de ensino e aprendizagem. Sim, estamos construindo a Nova Escola – o ensino do presente e futuro – com mais dignidade entre seus membros, os direitos de todos respeitados ao mesmo tempo que cada qual cumpre com suas obrigações, compromissos e responsabilidades. É a Escola do Bem cujo fruto é a paz.
16. Procurar a tranquilidade e o repouso
17. Fazendo a diferença na sociedade
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