domingo, 12 de junho de 2011

Consciência e Liberdade

Consciência e Liberdade
A Vida como processo aberto para a felicidade

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Como a beleza das violetas em dias de outono anunciam o valor das sombras, a importância da noite e o despertar para a realidade da tristeza em nosso cotidiano, o que não passa de uma estrada para a grandeza da luz do dia, assim é o processo humano de viver onde as pessoas vivem a percorrer o caminho da felicidade, fruto de uma consciência cada vez maior e melhor de seus direitos na sociedade e de suas obrigações e deveres perante a coletividade, e de uma liberdade em que os princípios da racionalidade e os valores da inteligência orientam o desabrochar da vida humana em busca de sua libertação integral dentro do contexto real e atual em que existimos, em termos sociais e culturais, políticos e econômicos, o que demonstra por outro lado o grau de conscientização desenvolvido pelos grupos e indivíduos e suas comunidades na dinâmica de compreensão e entendimento de sua busca por maiores oportunidades de trabalho e emprego, chances de poder viver bem a vida de cada dia e de toda noite, alternativas de qualidade em seus esforços por riqueza de conteúdo humano e natural em todas as suas virtualidades de ordem ética e espiritual, psicológica e social. Assim se realiza o movimento em prol da felicidade no interior das sociedades humanas quando então constatamos que o progresso da humanidade se dá segundo uma diretriz psicológica e social onde conscientizar-se é libertar-se, sair da noite da violência e mergulhar em um mundo de bem e de paz, de bondade e respeito, de direito e responsabilidade, de concórdia e convergência, de interatividade e compartilhamento de ótimas raízes de saber, de fazer e de poder, de sentimentos e corações interligados, constituindo o nível cada vez mais aberto de fraternidade universal e solidariedade entre os povos. Logo, o processo de conscientização da humanidade é o seu caminho de libertação de traumas e medos e frustrações de toda espécie, fuga dos distúrbios da mente, do corpo e do espírito, saída de transtornos espirituais e materiais para jogar-se em um universo aberto de possibilidades onde identificamos a felicidade, via construida a partir de uma consciência de seus limites e de uma liberdade ansiosa por nudez física e metafísica, o seu desvelamento de preconceitos morais e de superstições religiosas à procura da verdade do seu ego, da transparência de suas virtudes e da autenticidade de seu caráter sincero e de sua personalidade disposta a cooperar com a saúde interpessoal das sociedades e de seu bem-estar individual e coletivo e o bem-comum de suas realidades envoltas pelos interesses cotidianos de suas gentes. Sim, da noite para o dia, da violência para a paz, a beleza das violetas se constrói, o que mostra a consciência de seu ser em transformação para melhor e sua liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Sejamos como as violetas.

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O Movimento feminista iniciado há alguns séculos atrás transformou para melhor as mulheres de ontem e de hoje, dando-lhes mais consciência de seus direitos e necessidades, desejos e anseios, e maior liberdade de ação, intervenção no mercado de trabalho, presença constante no seio da família, opção de vida, vocação e profissão, alternativa de sucesso na saúde e na educação, como médicas e professoras, possibilidade de construção de uma existência de qualidade e excelência capaz de desempenhar no meio da sociedade atitudes fraternas e solidárias, amigas e generosas, cultivando assim individual e coletivamente a cultura do bem e da paz e a mentalidade sem violência e agressividade, o que oferece à humanidade em seu conjunto e em seus detalhes grande oportunidade de conseguir felicidade, em função de seu crescimento interior e exterior, seu progresso material e espiritual, sua evolução física e mental, e seu desenvolvimento sustentável, garantindo pois às gerações presentes e futuras maior equilíbrio mental e emocional, boa orientação psicológica e espiritual, grande controle de suas atividades cotidianas e tamanho domínio de si mesma, sem o que é impossível viver de bem com a vida e fazer de Deus, o Senhor, o sentido de sua vida e a razão de seu existir.
Tal conscientização quase perfeita das mulheres de hoje contribuiu de fato para a sua libertação em termos de preconceitos morais e superstições religiosas, que as vinham aprisionando socialmente e escravizando culturalmente, impedindo a sua renovação interna e externa, bloqueando sobretudo a sua abertura à liberdade de escolha e expressão, liberdade de comportamento e de relacionamento, liberdade de amor e sexo, liberdade política e financeira, liberdade ética e religiosa.
Mais conscientes de quem são e do que podem ser e fazer, as mulheres atuais, em sua imensa maioria, atingiram um grande nível de liberdade, um alto grau de felicidade, como que parecendo a interferência do Senhor nosso Deus na história da humanidade, sobremaneira na vida dessas mulheres, que encontraram na mobilização feminista que vem se articulando temporalmente há muitos anos, o segredo de sua saúde humana e natural e a chave tão importante e interessante de seu bem-estar no convívio diário e noturno com os seus homens, parceiros de cama e companheiros de caminhada, seus machos do amor e seus amantes e amados do sexo.
Hoje, as mulheres, mais livres do que antes e mais conscientes do que outrora, trazem para nós homens e cidadãos deste Planeta Global a chance de consertarmos a nossa vida psicossocial, pois elas, a beleza em pessoa, são para nós o sentido da vida e a razão de existir, a ordem na família e no trabalho, o equilíbrio diante de nossas tensões, problemas e dificuldades, a calma da sociedade e a tranqüilidade de nossas comunidades, a paz em nossa convivência de todos os dias e todas as noites, e o bem, a bondade e a sensibilidade, o jeito carinhoso de ser, a maneira adequada de sentir e se comportar, o charme das fêmeas gostosas e carinhosas, o talento de criaturas prediletas de Deus, o carisma que somente elas sabem nos proporcionar, a sua criatividade na hora do aperto, nos momentos de decisão e nos instantes de dor e sofrimento.
Em todas essas circunstâncias da vida cotidiana, lá está a mulher, sempre otimista, sempre alegre e contente, sempre sorrindo para nós, sempre feliz por ser o que representa para a vida dos homens: a flor do amor, a rosa do perfume, a jóia do diamante, a luz do sol, a estrela do mar, a sereia do oceano, a garota do malandro, a menina do esperto, a beleza da coragem, a taça do vinho, a água do banho, a noite da madrugada, o encaixe da sexualidade, a dona da casa, a mestra da família, a doutora do trabalho, a estudante da universidade, o pão doce da padaria, a cachaça do botequim, o bom remédio da farmácia, a ótima revista do jornaleiro, as grandes compras do supermercado, a atriz da televisão, a repórter do rádio, a informática do computador, a conexão da minha internet, a minha namorada do celular que me telefona e paquera sem cessar querendo mais amor e mais sexo, mais carinho e atenção, mais desejo e mais paixão.
Eis as boas conseqüências de amor que o Feminismo nos trouxe durante todo o decorrer da história das sociedades humanas, desde os seus princípios até hoje.
Obrigado, Senhor, pela presença do Feminismo entre nós.

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Também é verdade aceita por muitos que a consciência humana deve ser critério de verdade em nossa vida, de onde é possível se orientar bem para a vida, ter princípios éticos e espirituais firmes e fortes e valores morais e sociais capazes de nos garantir uma estrada de estabilidade, segurança e tranquilidade no decorrer de nossa história real cotidiana, via essa que nos conduz ao encontro da liberdade, liberdade de ir e vir, liberdade de conhecimento e de sentimento, liberdade na sexualidade humana e natural, liberdade política e financeira, liberdade em questões de solidariedade mútua e fraternidade recíproca, o que certamente se torna para nós um campo aberto a outras alternativas de valor, novas oportunidades de negócios e diferentes possibilidades de boa saúde, bem-estar social e bem-comum desta sociedade em que nos inserimos a cada dia e toda noite, realizando progressos em nossas vocações naturais e profissões liberais, criando talentos que definem nossas diferenças no tempo e estabelecendo carismas que determinam nosso papel no cotidiano e nossa função na sociedade. Tal consciência da história, de nossos limites e possibilidades, nos faz livres para pensar e viver bem a nossa existência de cada momento e de todo instante. Essa situação de uma consciência que nos dirige na realidade e de uma liberdade que faz escolhas, realiza opções e procura alternativas, mostra e demonstra como fomos feitos para o bem e para o que é bom, daí Deus estar na consciência de cada um percorrendo conosco um caminho de felicidade, fruto de nossa liberdade de ação e movimento, onde construimos experiências positivas e otimistas, e bem equilibradas, razão desse processo contínuo de libertação que caracteriza a nossa evolução material e espiritual. Como se observa, a natureza é sábia, e fez de nossa consciência de fenômenos trancendentais a porta para a nossa felicidade neste mundo, aqui e além.

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